quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

3352 - GUERRA RUSSO-JAPONESA

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História do Partido Comunista (Bolchevique) da URSS
Comissão do Comitê Central do PC(b) da URSS
Capítulo III — Os Mencheviques e os Bolcheviques no Período da Guerra Russo-Japonesa e da Primeira Revolução Russa (1904-1907)

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5 — A insurreição armada de dezembro. — É derrotada a insurreição. — A revolução recua. — A primeira Duma. — O IV Congresso (de unificação) do Partido.

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A luta revolucionária das massas continuou desenvolvendo-se com uma força enorme durante os meses de outubro e novembro de 1905. O movimento de greves continuava seu curso.

No outono de 1905, a luta dos camponeses contra os latifundiários tomou amplas proporções. O movimento camponês abarcava já mais de uma terça parte dos distritos de todo o país. Nas províncias de Saratov, Tamboy, Chernigov, Tiflis, Kutais e algumas outras se desenvolveu uma verdadeira insurreição camponesa. Apesar disto, as massas camponesas não tinham ainda o suficiente "élan". O movimento camponês sofria de falta de organização e de direção.

Crescia também a agitação entre as massas de soldados numa série de cidades como Tiflis, Vladivostok, Tashkent, Samarkanda, Kursk, Sukhum, Varsóvia, Kiev e Riga. Estalou também uma sublevação entre os marinheiros de Kronstadt e na esquadra do Mar Negro, em Sebastopol (novembro de 1905). Porém estas sublevações, isoladas, foram esmagadas pelo czarismo.

Em algumas unidades do Exército e da frota, o motivo que dava origem às sublevações, era, não poucas vezes, a grosseria dos oficiais, a má qualidde do rancho ("revoltas do feijão"), etc.

A massa dos marinheiros e soldados sublevados não tinha ainda clara consciência da necessidade de derrubar o governo czarista e de prosseguir energicamente a luta armada. Os soldados e marinheiros sublevados ainda abrigavam um espírito demasiado pacífico e generoso: com freqüência, cometiam o erro de pôr em liberdade os chefes e oficiais detidos, ao estalar a sublevação, deixando-se levar por promessas e pelos subterfúgios do comando.

A revolução entrava de cheio na fase da insurreição armada. Os bolcheviques haviam chamado as massas à insurreição armada contra o czar e os latifundiários, explicando-lhes a inevitável necessidade de acudir a ela. Sem um momento de descanso, puseram-se a preparar a insurreição armada. Desenvolvendo seu trabalho revolucionário entre os soldados e os marinheiros, criaram dentro do Exército organizações militares do Partido. Numa série de cidades se formaram milícias armadas de operários, ensinando-se a seus componentes a manejar as armas. Foi organizada a compra de armas no estrangeiro e o transporte clandestino para a Rússia. Nestas atividades tomaram parte prestigiosos militantes do Partido.

Em novembro de 1905, Lenin regressou à Rússia. Ocultando-se dos gendarmes e espiões czaristas, tomou pessoalmente parte, durante aqueles dias na preparação da insurreição armada. Seus artigos, publicados no periódico bolchevique "Novaia Zhisn" ("Vida Nova"), o camarada Stalin desenvolvia um formidável trabalho revolucionário na Transcaucásia. Derrotava os mencheviques e os desmascarava como inimigos da revolução e da insurreição armada, e preparava tenazmente os operários para a luta decisiva contra a autocracia. Num meeting celebrado em Tiflis no dia em que foi publicada a mensagem do czar, Stalin disse aos operários:

"Que necessitamos para conseguir um verdadeiro triunfo? Necessitamos de três coisas: armamento, armamento e mais armamento".

Em dezembro de 1905, se reuniu em Tammerfors (Finlândia) a conferência dos bolcheviques. Embora formalmente bolcheviques e mencheviques participassem do mesmo partido, do Partido social-democrata, de fato representavam dois partidos diferentes, cada qual com seus órgãos centrais correspondentes. Foi nesta conferência que Lenin e Stalin se conheceram pessoalmente. Até então, se mantiveram constantemente em relações, por meio de cartas ou através de camaradas.

Entre as resoluções de Tammerfors devem-se assinalar aqui duas: uma, sobre o restabelecimento da unidade do Partido, cindido de fato em dois, e outra, sobre o boicote à primeira Duma de Witte.

Como por aqueles dias já havia estalado em Moscou a insurreição armada, a conferência, por conselho de Lenin, se apressou em terminar suas tarefas e os delegados regressaram a suas respectivas localidades, para tomarem parte pessoalmente na insurreição.

Porém o governo czarista não dormia. Também ele se preparava para a luta decisiva. Depois de concertar a paz com o Japão, aliviando com isso sua difícil situação, o governo czarista passou à ofensiva contra os operários e os camponeses. Proclamou o estado de guerra numa série de províncias às quais a insurreição camponesa afetava, deu ordens brutais — "nada de prisioneiros!", "não poupar cartuchos!" — e ordenou a detenção dos dirigentes do movimento revolucionário e a dissolução dos Soviets de deputados operários.

Os bolcheviques de Moscou e o Soviet de deputados operários desta capital, dirigido por eles e vinculado a grandes massas operárias, resolveram em vista disto levar a cabo a preparação imediata da insurreição armada. A 5 (18) de dezembro, o Comitê de Moscou tomou a resolução de propor ao Soviet declarar a greve geral de caráter político, para logo depois no transcurso da luta, convertê-la em insurreição. Esta resolução foi apoiada por comícios operários de massas. O Soviet de Moscou, submetendo-se à vontade da classe operária, decidiu por unanimidade a greve geral.

O proletariado de Moscou contava, ao começar a insurreição, com sua própria milícia: cerca de mil homens, mais da metade dos quais eram bolcheviques. Existiam também milícias numa série de fábricas de Moscou. O número total de milicianos de que dispunham os revolucionários era de cerca de dois mil. Os operários contavam que poderiam neutralizar e dividir as tropas da guarnição, fazendo passar para seu campo uma parte delas.

A 7 (20) de dezembro começou a greve política em Moscou. Não se conseguiu, entretanto, que a greve se estendesse a todo o país; em Petersburgo, não se encontrou o apoio necessário, o que contribuiu para debilitar, desde o primeiro momento, as possibilidades de êxito da insurreição. A ferrovia de Nicolau, hoje de Outubro, achava-se em mãos do governo czarista. O tráfico nesta linha ferroviária não se paralisou, e o governo pôde transportar de Petersburgo a Moscou os regimentos da Guarda para esmagar a insurreição.

A guarnição de Moscou estava vacilante. Os operários se haviam lançado ao movimento insurrecional, confiando, em parte, no apoio da guarnição. Porém os revolucionários perderam tempo, e o governo czarista pôde triunfar das revoltas na guarnição.

A 9 (22) de dezembro se levantaram em Moscou as primeiras barricadas. A seguir foram cobertas de barricadas as mas da cidade. O governo czarista pôs a artilharia em ação. Concentrou tropas, cujo número excedia numa proporção arrasadora o das forças dos revolucionários. Durante nove dias, uns quantos milhares de operários armados mantiveram uma luta heróica. Para sufocar a insurreição, o czarismo viu-se obrigado a trazer tropas de Petersburgo, de Tver e do território Oeste. Os órgãos dirigentes do movimento tinham sido, em parte detidos e, em parte isolados na véspera do dia em que a luta começou. O Comitê bolchevique de Moscou foi detido. A ação armada se converteu numa insurreição de distritos soltos, sem conexão entre si. Carentes de um centro de direção e sem um plano geral de luta em toda a cidade, os distritos lutavam, fundamentalmente, na defensiva. E esta foi, como mais tarde havia de fazer notar Lenin, uma das razões fundamentais da debilidade da insurreição de Moscou e uma das causas de seu fracasso.

A insurreição adquiriu um caráter especialmente tenaz e encarniçado na barricada de Krasnaia Presnia em Moscou. Esta barricada era a fortaleza principal, o centro da insurreição. Era ali onde as melhores milícias, dirigidas pelos bolcheviques, estavam concentradas. Porém foi submetida a sangue e fogo, afogada em sangue e reduzida a escombros pelos incêndios provocados pela artilharia. A insurreição de Moscou foi esmagada.

A insurreição não ficou circunscrita a Moscou. O movimento revolucionário insurrecional se estendeu também a outras cidades e regiões, como Krasnoyarsk, Motovilika (Perm), Novorosisk, Sormov, Sebastopol e Kronstadt.

Tomaram também parte na luta armada as nacionalidades oprimidas da Rússia. A insurreição desencadeou-se em quase toda a Geórgia. Estalou também uma grande insurreição na Ucrânia, na bacia do Donetz: em Gorlovka, Alexandrovsk e Lugansk (hoje Voroshilovgrad). Na Letônia, a luta foi encarniçada. Na Finlândia, os operários criaram sua guarda vermelha e se lançaram também à insurreição.

Porém, todas estas insurreições foram, do mesmo modo que a de Moscou, esmagadas com uma crueldade desumana pelo czarismo.

Os mencheviques e os bolcheviques julgaram de um modo diverso a insurreição armada de dezembro.

O menchevique Plekhanov lançou ao Partido, depois da insurreição armada, esta censura: Não se devia ter empunhado as armas. Os mencheviques expunham que a insurreição era desnecessária e prejudicial, que nas resoluções se pode prescindir da insurreição e que o êxito não se obtém com insurreições armadas, senão por meios pacíficos de luta.

Os bolcheviques estigmatizaram este julgamento como uma traição. Eles entendiam que a experiência da insurreição armada de Moscou não fazia mais que confirmar a necessidade de uma luta armada vitoriosa da classe operária. Contestando a censura de Plekhanov, quando dizia que "não se devia ter empunhado as armas", Lenin escreveu:

"Pelo contrário, o que se devia fazer era empunhar as armas mais resolutamente, com mais energia e maior combatividade explicar às massas a impossibilidade de uma greve puramente pacífica e a necessidade de uma luta armada intrépida e implacável" (Lenin, t. pág. 50, ed. russa).

A insurreição de dezembro de 1905 marca o ponto culminante da revolução. Em dezembro, a autocracia czarista inflingiu à insurreição uma derrota. Depois do processo da insurreição de dezembro, começou o recuo gradual da revolução. A marcha ascendente desta cessou, começando seu descenso gradual.

O governo czarista se apressou em aproveitar-se desta demita para estrangular a revolução. Os verdugos e os carcereiros czaristas começaram sua tarefa sangrenta. Na Polônia, na Letônia, na Estônia, na Transcaucásia, na Sibéria, por todas as partes, expedições punitivas fizeram estragos.

Porém a revolução ainda não estava esmagada. Os operários e os camponeses revolucionários recuavam pouco a pouco e lutando. Novas camadas de operários eram arrastadas à luta. O número de operários grevistas foi, em 1906, de mais de um milhão, em 1907, 740.000. No primeiro semestre do ano de 1906, o movimento camponês se estendia a cerca da metade dos distritos da Rússia czarista: no segundo semestre do dito ano, a uma quinta parte. A agitação dentro do Exército e da armada continuava.

Em sua luta contra a revolução, o governo czarista não se limitou à simples repressão. Depois de alcançar os primeiros êxitos pela via repressiva, decidiu assestar um novo golpe na revolução, mediante a convocação de uma Duma "Legislativa". Com esta manobra, aspirava desviar os camponeses da revolução, fazendo-a assim fracassar. Em dezembro de 1905, o governo czarista baixou uma lei sobre a convocação de uma Duma "Legislativa", e diferente da antiga Duma "consultiva" de Buliguin, que fracassara graças ao boicote dos bolcheviques. A lei eleitoral czarista era, naturalmente, antidemocrática. As eleições não tinham caráter geral. Ficava privada, absolutamente, de voto mais da metade da população, por exemplo: as mulheres e mais de dois milhões de operários. O voto não era igual. Os eleitores se classificavam em quatro "cúrias", como se dizia na linguagem da época: a agrária (latifundiários), a urbana (burguesia), a camponesa e a operária. As eleições não eram diretas, senão de vários graus. De fato, o voto não era secreto. A lei eleitoral garantia um predomínio formidável na Duma a um punhado de latifundiários e capitalistas sobre os milhões de operários e camponeses.

Com a Duma, o czar pretendia desviar as massas da revolução. Uma parte considerável dos camponeses acreditava, naquele tempo, na possibilidade de obter a terra por meio da Duma. Os kadetes, os mencheviques e os social-revolucionários enganavam os operários e os camponeses, fazendo-lhes crer que era possível conseguirem o regime que o povo necessitava sem insurreição e sem revolução. Para lutar contra este engano de que o povo era vítima, os bolcheviques declararam e levaram a cabo a tática de boicotar a primeira Duma, em cumprimento da resolução tomada na Conferência de Tammerfors.

Os operários, empenhados na luta contra o czarismo, exigiam, ao mesmo tempo, a unidade das forças do Partido, a unificação do Partido do proletariado. Os bolcheviques, armados com a resolução de unidade, tomada na Conferência de Tammerfors, que já conhecemos, apoiaram esta aspiração dos operários e propuseram aos mencheviques convocar um congresso de unificação do Partido. Sob a pressão das massas operárias, os mencheviques não tiveram outro remédio senão aceder à unificação.

Lenin era partidário da unificação, porém de uma unificação na qxial não se ocultassem as divergências referentes aos problemas da revolução. Causavam grande dano ao Partido os conciliadores (Bogdanov, Krassin e outros), com seus esforços por demonstrar que entre os bolcheviques e os mencheviques não existiam divergências importantes. Lutando contra os conciliadores, Lenin exigia que os bolcheviques se apresentassem no Congresso com sua própria plataforma, para que os operários pudessem ver claramente quais eram as posições dos bolcheviques e sobre que bases se operava a unificação. Os bolcheviques formularam esta plataforma e a puseram em discussão entre os membros do Partido.

Em abril de 1906, reuniu-se em Estocolmo (Suécia) o IV Congresso do P.O.S.D.R., que se conhece com o nome de Congresso de Unificação. Tomaram parte neste Congresso 111 delegados com voz e voto, representando 57 organizações de base do Partido. Além disso, assistiram a ele representantes de alguns partidos social-democratas nacionais: 3 do "Bund", 3 do Partido social-democrata polaco e 3 da organização social-democrática da Letônia.

Em conseqüência da repressão que se desencadeou contra as organizações bolcheviques durante a insurreição de dezembro e depois dela, nem todas puderam enviar seus delegados ao Congresso. Além disso, os mencheviques haviam acolhido em suas fileiras, durante os "dias da liberdade" do ano de 1905, uma massa de intelectuais pequeno-burgueses, que não tinham a menor afinidade com o marxismo revolucionário. Basta indicar que os mencheviques de Tiflis (onde havia poucos operários industriais) enviaram ao Congresso o mesmo número de delegados que a organização proletária mais forte que era a de Petersburgo. Assim se explica que no Congresso de Estocolmo, os mencheviques contassem, embora em proporção insignificante, com a maioria.

Esta composição do Congresso determinou o caráter menchevique das resoluções tomadas por ele com respeito a toda uma série de problemas.

Neste Congresso se estabeleceu uma unificação puramente formal. No fundo, bolcheviques e mencheviques continuaram mantendo suas idéias e suas organizações próprias e independentes.

Os problemas mais importantes, discutidos no IV Congresso foram: o problema agrário, a apreciação do momento e das tarefas de classe do proletariado, a atitude ante a Duma e os problemas de organização.

Apesar de ter maioria no Congresso, os mencheviques viram-se obrigados, para não se enfrentar com os operários, a reconhecer a fórmula de Lenin quanto ao primeiro artigo dos estatutos, sobre a condição de membro do Partido.

No problema agrário, Lenin defendeu a nacionalização da terra, porém só a considerava possível se triunfasse a revolução, se se derrubasse o czarismo. Nestas condições, a nacionalização da terra facilitaria ao proletariado, aliado aos camponeses pobres, a passagem'à revolução socialista. A nacionalização da terra exigia a expropriação sem indenização (confiscação) de toda a terra dos latifundiários em proveito dos camponeses. O programa agrário dos bolcheviques chamava os camponeses à revolução contra o czar e os latifundiários.

Outras eram as posições dos mencheviques. Estes defendiam o programa da municipalização. Segundo este programa, as terras dos latifundiários não se adjucariam às coletividades de camponeses, nem sequer se entregariam em usufruto a estes, mas se poriam à disposição das municipalidades (isto é, dos organismos locais ou Zemstvos). Os camponeses que quisessem terra teriam que arrendá-la, cada qual de acordo com seus próprios meios.

O programa menchevique da municipalização era um programa oportunista e, por isso, pernicioso para a revolução. Não podia mobilizar os camponeses para uma luta revolucionária, não tinha em vista a supressão completa da propriedade feudal da terra. O programa menchevique implicava numa solução bastarda da revolução. Os mencheviques não queriam levar os camponeses à revolução.

O Congresso aprovou por maioria de votos o programa menchevique.

Porém, onde os mencheviques puseram mais a nu seu fundo antiproletáiio oportunista foi ao discutir a resolução apresentada sobre a apreciação do momento e sobre a Duma. O menchevique Martinov se manifestou francamente contra a hegemonia do proletariado na revolução. Respondendo aos mencheviques, o camarada Stalin colocou o problema categoricamente:

"Ou hegemonia do proletariado ou hegemonia da burguesia democrática: assim é como está colocado o problema dentro do Partido e nisto é onde residem nossas divergências". Quanto à Duma, os mencheviques a preconizavam em sua resolução como o melhor meio para resolver os problemas da revolução e para libertar o povo do czarismo. Ao contrário, os bolcheviques consideravam a Duma como um apêndice impotente do czarismo, como um biombo para encobrir as misérias do regime czarista e que este trataria de retirá-lo logo que começasse a incomodá-lo.

Do Comitê Central do Partido eleito no IV Congresso, tomavam parte 3 bolcheviques e 6 mencheviques. Para a redação do órgão central foram eleitos exclusivamente mencheviques.

Era evidente que a luta intestina do Partido continuaria. A luta entre bolcheviques e mencheviques recrudesceu ainda mais depois do IV Congresso. Nas organizações locais, formalmente unificadas, era muito corrente que o informe acerca do Congresso corresse a cargo de dois oradores, um bolchevique e outro menchevique. Como resultado da discussão das duas linhas, a maioria dos filiados à organização votava, na maior parte dos casos, com os bolcheviques.

A realidade se encarregava de demonstrar cada vez mais a razão dos bolcheviques. O Comitê Central menchevique eleito no IV Congresso ia revelando cada vez mais claramente seu oportunismo e sua total incapacidade para dirigir a luta revolucionária das massas. Durante o verão e o outono de 1906, a luta revolucionária das massas voltou a recrudescer. Em Kronstadt e em Sveaborg, se sublevaram os marinheiros. Estalou a luta dos camponeses contra os latifundiários. E o C. C. menchevique dava consignas oportunistas, que não eram seguidas pelas massas.

continua>>>

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Este texto foi uma contribuição do

Inclusão 03/11/2010

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