quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

6776 - TURQUIA

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Turquia
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Türkiye Cumhuriyeti
República da Turquia

Bandeira Brasão de armas

Lema: Yurtta sulh, cihanda sulh
Paz em casa, Paz no mundo
Hino nacional: İstiklâl Marşı
O Hino da independência
Gentílico: Turco(a)


Localização da Turquia

Capital Ancara
39°55'N 32°50'E
Cidade mais populosa Istambul
Língua oficial turco
Governo República Parlamentar
- Presidente Abdullah Gül
- Primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan
Sucessão do Império Otomano
- Guerra da Independência 19 de Maio de 1919
- Formação do Parlamento 23 de Abril de 1920
- Declaração da República 29 de Outubro de 1923
Área
- Total 783 562 km² (37.º)
- Água (%) 1,3
População
- Censo 2009 72 561 312[1] hab.
- Densidade 92,6 hab./km² (108.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2009
- Total US$ 1 040 275 milhões[2] (15.º)
- Per capita US$ 12 476,449[3] (59.º)
Indicadores sociais
- Gini (2005) 38 – médio
- IDH (2010) 0,679 (83.º) – elevado[4]
- Esper. de vida 71,8 anos (98.º)
- Mort. infantil 27,5/mil nasc. (110.º)
- Alfabetização 88,7% (101.º)
Moeda Nova lira turca (TRY)
Fuso horário EET (UTC+2)
- Verão (DST) EEST (UTC+3)
Cód. ISO TR
Cód. Internet .tr
Cód. telef. +90
Website governamental www.tccb.gov.tr
A Turquia (em turco: Türkiye), cujo nome oficial é República da Turquia (Türkiye Cumhuriyeti), é um país euro-asiático que se estende por toda península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia e pela Trácia Oriental (também conhecida como Rumélia), no sudeste da Europa. A Turquia é um dos seis estados turcos independentes. O país faz fronteira com oito países: a noroeste com a Bulgária, a oeste com a Grécia, a nordeste com a Geórgia, a Arménia e o enclave de Nakichevan do Azerbaijão, a leste com o Irão e a sudeste com o Iraque e a Síria. O Mar Mediterrâneo e o Chipre situam-se a sul, o Mar Egeu a sudoeste-oeste e o mar Negro a norte. O Mar de Mármara, o Bósforo e o Dardanelos (que juntos formam os Estreitos Turcos) demarcam a fronteira entre a Trácia e a Anatólia e separam a Europa da Ásia.[nt 1][5]

Os turcos começaram a migrar para a área que é atualmente a Turquia ("terra dos turcos") no século XI. O processo foi acelerado pela vitória do Império Seljúcida sobre o Império Bizantino, na Batalha de Manzikert. Os turcos seljúcidas constituíram um poderoso reino na Anatólia nos 150 anos seguintes, o Sultanato de Rum, que governou grande parte da Anatólia até às invasões mongóis, em meados do século XIII. A decadência do sultanato seljúcida deu origem à independência e expansão política e militar de uma série de beilhiques (principados muçulmanos), entre eles o dos otomanos (em turco: osmanlı, "os filhos de Osman"), que viriam a absorver os restantes beilhiques e a criar o Império Otomano, que no seu auge, nos séculos XVI e XVII, se estendia desde o Sudeste da Europa ao Sudoeste da Ásia e Norte da África. Após o Império Otomano ter entrado em colapso após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial, os seus territórios foram ocupados pelos aliados vitoriosos. Um grupo de jovens oficiais militares, liderados por Mustafa Kemal, organizaram uma resistência contra os Aliados, e em 1923 estabeleceram a moderna República da Turquia, com Kemal Atatürk como seu primeiro presidente.

A localização da Turquia, entre a Europa e a Ásia, torna o país geoestrategicamente importante.[6] A religião predominante na Turquia é o islamismo, com pequenas minorias de cristãos e judeus. A língua oficial do país é o turco, falado pela esmagadora maioria da população. A segunda língua mais usada é o curdo, falada pela maior minoria do país, os curdos, que representam cerca de 18% da população. As restantes minorias constituem entre 7 e 12% da população.[7]

A Turquia é uma república constitucional democrática, secular e unitária, com uma antiga herança cultural. O país tem relações estreitas o ocidente, nomeadamente através da sua presença em organizações como o Conselho da Europa, OTAN, OCDE, OSCE e G20. A Turquia iniciou as negociações de adesão plena à União Europeia em 2005, da qual é membro associado desde 1963 e com a qual tem um acordo de união aduaneira desde 1995. O país também tem fomentado estreitas relações culturais, políticas, económicas e industriais com o Oriente Médio, com os estados turcos da Ásia Central e com os países africanos através da participação em organizações como a Organização da Conferência Islâmica e a Organização de Cooperação Económica. Graças à sua localização estratégica, a sua grande economia e o seu exército, a Turquia é classificada como uma potência regional.[8]

Índice [esconder]
1 Etimologia
2 História
2.1 Antiguidade e impérios romano e bizantino
2.2 Primeiros reinos turcos e Império Otomano
2.3 Guerra de independência
2.4 República
3 Geografia e clima
3.1 Regiões
3.2 Montanhas
3.3 Clima
4 Demografia
4.1 Grupos étnicos
4.2 Línguas
4.3 Religião
5 Política
5.1 Símbolos nacionais
6 Subdivisões
7 Economia
8 Infraestrutura
8.1 Educação
9 Cultura
10 Notas
11 Referências
12 Ligações externas


[editar] Etimologia
O nome da Turquia nas línguas europeias latinas provém do latim medieval Turchia, cuja primeira referência conhecida é de cerca de 1369, é muito semelhante ao termo Τουρκία do grego medieval.[nt 1]

O nome da Turquia em turco (Türkiye) é composto de duas partes: türk e o sufixo iye. Türk significa "ser humano" ou "forte" nas antigas línguas turcomanas, e geralmente aplica-se aos habitantes da Turquia ou aos membros de povos turcos ou turcomanos. O sufixo iye significa "proprietário" ou "relacionado com" e é derivado do árabe iyya, mas também pode estar associado ao sufixo ia de Turchia do latim medieval e ao sufixo ία (de Τουρκία) do grego medieval.

As primeiras referências escritas ao termo türk ou türük, datadas do século VIII, encontram-se nas inscrições de Orkhon, encontradas no vale do mesmo nome, na Mongólia, produzidas pelos Göktürks (turcos celestes ou azuis).[nt 2] O termo está ainda relacionado com tu–kin ou tu-jue, nome dado pelos chineses aos povos que viviam a sul das Montanhas Altai, que aparece em documentos de 177 a.C.[nt 3][9][10]

[editar] História
Ver artigo principal: História da Turquia
[editar] Antiguidade e impérios romano e bizantino
Ver artigos principais: Anatólia e Império Bizantino

Esculturas de cabeças de touro descobertas em Çatalhüyük, provavelmente uma das cidades mais antigas do mundo.A Península da Anatólia, que constitui a maior parte do que é hoje a Turquia, é uma das regiões continuamente habitadas desde há mais tempo. Os assentamentos neolíticos mais antigos, como Pinarbaşi, Aşıklı Höyük, Kaletepe, Çatalhüyük, Çayönü, Nevalı Çori, Hacilar e Göbekli Tepe e Yumuktepe (esta última dentro da atual cidade de Mersin), encontram-se entre os mais antigos do mundo.[nt 1][11]

O assentamento de Troia foi fundado no Neolítico e foi habitado até à Idade do Ferro. Ao longo da história, os anatólios falaram línguas indo-europeias, semíticas e caucasianas meridionais, além de outras de filiação incerta.[11] A antiguidade da língua hitita indo-europeia e das línguas luvitas levou alguns estudiosos a pôr a hipótese da Anatólia ter sido o centro a partir do qual as línguas indo-europeias se difundiram.[12]

Os hatitas (ou hatti) foram um povo que habitou o centro da Anatólia cerca de 2 300 a.C., senão antes. Os hititas estabeleceram-se na Anatólia e gradualmente absorveram os hatitas, cerca de 2 000-1 700 a.C.,[13][14] fundando primeiro grande império da área, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C., rivalizando em poder com o Antigo Egito.[15]

O assentamento calcolítico de Kaneš (ou Kanesh ou Neša em hitita), situada junto à atual aldeia de Kültepe, perto de Kayseri, habitado desde o 4º milénio a.C., tornou-se o primeiro entreposto comercial da história. No século XX a.C. existiam no local duas localidades — a cidade hitita de Kaneš e a de Karum, uma colónia assíria, onde florescia o comércio entre hititas e assírios.[15] Os assírios colonizaram partes do que é hoje o sudeste o centro-leste da Turquia entre 1 950 a.C. e 612 a.C., ano em que os Caldeus conquistaram o Império Assírio da Babilónia.[16][17]


Parte dos lendários muros de Troia (VII), identificado como cenário da Guerra de Troia (c. 1 200 a.C.)Após o colapso do império hitita, os frígios, outro povo indo-europeu tornou-se o mais poderoso da região, até que o seu reino foi destruído pelos cimérios no século VII a.C.[18] Os estados mais poderosos dentre os sucessores dos frígios foram a Lídia, a Cária e a Lícia. Os lícios e lídios falavam línguas que eram fundamentalmente indo-europeias, mas que tinham adquirido elementos não indo-europeus antes dos períodos hitita e helenista.[nt 1][carece de fontes?]

A partir de 1 200 a.C., as costas da Anatólia foram intensamente colonizadas por gregos eólios e jónicos, que fundaram inúmeras cidades importantes, como Mileto, Éfeso, Esmirna e Bizâncio. O primeiro estado estabelecido na Anatólia que foi chamado de Arménia pelos povos vizinhos, mencionado por Hecateu de Mileto e na inscrição de Behistun, foi o dos Orôntidas, fundado no século VI a.C., durou até 72 d.C..[nt 1][carece de fontes?]

A Anatólia foi conquistada pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C.[19] Após a morte de Alexandre, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helenistas, nomeadamente a Bitínia, a Capadócia, Pérgamo e o Ponto. Todos estes reinos tinham sido absorvidos pela República Romana em meados do século I d.C.[20] A Dinastia Arsácida da Arménia, o primeiro estado da história a adotar o Cristianismo como religião oficial, ocupava parte da Anatólia Oriental.[carece de fontes?]

Em 324 o imperador romano Constantino I escolheu Bizâncio para capital do Império Romano, rebatizando-a de Nova Roma (após a sua morte mudaria de nome para Constantinopla e atualmente chama-se Istambul). Constantinopla foi também a capital do Império Romano do Oriente, que existiu intermitentemente entre 286 e o século V, e que passaria a ser conhecido como Império Bizantino, sobretudo depois da Queda do Império Romano do Ocidente, no final do século V.[21]

[editar] Primeiros reinos turcos e Império Otomano
Ver artigos principais: Sultanato de Rum e Império Otomano

O topo da Kızıl Kule (Torre Vermelha) e Castelo de Alanya, construções seljúcidas do século XIII em Alanya.Os seljúcidas eram um ramo dos turcos oguzes (Kınık Oğuz ou Oğuzlar) que no século X viviam na periferia dos domínios muçulmanos dos Abássidas, a norte dos mares Cáspio e de Aral, num dos yabghu khagans da confederação oguz.[22] No século XI os seljúcidas começaram a abandonar as suas terras ancestrais e a migrar para as regiões orientais da Anatólia, que se tornariam a pátria dos oguzes após a Batalha de Manzikert, em 1071, na qual os turcos derrotaram os bizantinos. Esta vitória foi determinante para a formação do Sultanato seljúcida da Anatólia (ou Sultanato de Rum), que começou como um ramo separado do Império Seljúcida que dominava partes da Ásia Central, Irão, Anatólia e Sudoeste Asiático.[nt 1][23]

Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração do poder seljúcida, que na prática passou para as mãos de uma série de principados (beilhiques ou beyliks) que, tendo começado por ser tributários do Sultanato de Rum, ganharam independência a partir do século XIII. Um destes beilhiques, o dos otomanos (osmanlı), acabou se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299 e é oficialmente considerado o fundador da dinastia otomana. O beilhique otomano expandiu-se ao longo dos dois séculos seguintes, absorvendo os restantes estados turcos da Anatólia, e conquistando territórios na Trácia, Balcãs e no Levante, tornando-se o Império Otomano. Em 29 de maio de 1453 os otomanos liderados pelo sultão Mehmed II, apelidado de Fatih ("conquistador", "vitorioso"), acabaram com o Império Bizantino ao conquistarem a sua capital, Constantinopla, um acontecimento que muitos consideram marcar o fim da Idade Média. [24]


O Império Otomano em 1683.O Império Otomano atingiu o seu apogeu nos séculos XVI e XVII, quando foi uma das maiores potências mundiais, particularmente durante o reinado de Solimão, o Magnífico, que durou de 1520 a 1566. No final do século XVI os territórios sob administração otomana estendiam-se sobre uma área de 5,6 milhões de km², que ia desde os Balcãs e partes da Hungria a oeste, até ao que são hoje os países árabes, além de quase toda a costa mediterrânica do Norte de África e de todas as áreas costeiras do Mar Negro.[6]

Os otomanos confrontaram-se em várias ocasiões com Sacro Império Romano-Germânico nos seus avanços em direção à Europa central através dos Balcãs e das regiões meridionais da República das Duas Nações (Comunidade Polaco-Lituana), chegando a cercar Viena em 1529 e 1683. A expansão dos turcos para ocidente só foi travada graças a coligações que envolveram a maiores potências cristãs.[6]

No mar, os otomanos combateram pelo controle do Mediterrâneo com a Liga Santa, constituída por diversos estados cristãos, nomedamente a República de Veneza, a Espanha e Áustria dos Habsburgos, os Cavaleiros de São João (Ordem de Malta) e a generalidade dos estados italianos. A expansão marítima otomana no Mediterrâneo só foi detida pela derrota na Batalha de Lepanto (7 de outubro de 1571). No Oceano Índico os otomanos combateram contra as armadas portuguesas para defenderem o monopólio ancestral do comércio marítimo entre a Índia e Ásia Oriental com a Europa, seriamente ameaçado pela descoberta do caminho marítimo para a índia por Vasco da Gama em 1498. Além dos confrontos militares com cristãos, os otomanos defrontaram-se ocasionalmente com os persas (por vezes aliados dos portugueses) nos séculos XVI, XVII e XVIII, quer por disputas territoriais, quer por diferendos religiosos.[25]


A Batalha de Lepanto, travada em 1571 entre as armadas cristãs da Liga Santa comandadas por João de Áustria e a armada otomana, comandada por Müezzinzade Ali Paşa na costa grega, perto do Golfo de Pátras. A vitória dos cristãos foi determinante para parar a expansão otomana no Mediterrâneo.Os séculos XVIII e XIX foram de declínio para o Império Otomano e durante este período o império foi gradualmente diminuindo em tamanho, poderio militar e riqueza. No final do século XIX e início do século XX a Alemanha de Guilherme II tornou-se um dos principais aliados do império, o que levou os otomanos a entrar na Primeira Grande Guerra ao lado dos Impérios Centrais. Apesar das vitórias obtidas por Mustafa Kemal (que viria a ficar conhecido por Atatürk), nomeadamente a da Galípoli, uma derrota inesperada para as forças britânicas e francesas, onde morreram quase meio milhão de homens de ambos os lados e que fez de Mustafa Kemal um herói nacional, a guerra representou uma pesada derrota para o Império Otomano.[carece de fontes?]

Durante a guerra, ocorreram deportações em massa e massacres contra as minorias cristãs, contrariando a tradição secular de tolerância e convivência pacífica que caracterizava o regime otomano. Os otomanos temiam que as comunidades cristãs pudessem apoiar subversivamente os Aliados, nomeadamente a Grécia, que não disfarçava os seus planos de ocupar uma parte considerável dos territórios otomanos, incluindo Constantinopla (a Megáli Idea), e o Império Russo, que apoiava a criação de um estado independente arménio. As populações arménias foram particularmente afetadas, calculando-se que o chamado genocídio arménio se tenha cifrado em cerca de 1,5 milhões de mortos. Além dos arménios, foram mortos muitos civis de etnia grega e assíria. Tais massacres continuam a ser oficialmente negados pelas autoridades turcas.[26][27][28]


Fotografia tirada em Gallipoli em 7 de janeiro de 1916, pouca antes da evacuação final das forças britânicas.Poucos dias após o Armistício de Mudros, de 30 de outubro de 1918, que marcou o fim das hostilidades da Primeira Grande Guerra no Médio Oriente, as potências europeias vitoriosas ocuparam Constantinopla, tendo as primeiras tropas chegado à cidade a 12 de novembro. Esmirna foi ocupada por tropas gregas a 21 de maio de 1919.[24]

Em 1917, antes do fim da guerra, a França, Itália e Reino Unido tinham assinado o Acordo de Saint-Jean-de-Maurienne, que previa a partilha do Império Otomano após o fim da guerra. A 10 de outubro de 1920 o débil governo imperial foi forçado a assinar o Tratado de Sèvres, o qual previa a entrega à França e ao Reino Unido da Palestina, Síria, Líbano e Mesopotâmia, a desmilitarização e transformação em zonas internacionais dos estreitos do Bósforo, dos Dardanelos e do Mar de Mármara. O tratado determinava ainda a entrega à Grécia de todos os territórios europeus à exceção de Constantinopla e da região de Esmirna, de grande parte do leste e sudeste da Anatólia à França e da região de Antália e as ilhas do Dodecaneso (estas já efetivamente ocupadas desde 1911) a Itália.[29]

[editar] Guerra de independência
Ver artigo principal: Guerra de independência turca

Mapa da partição do Império Otomano prevista no Tratado de Sèvres assinado em 1920.A ocupação de Istambul pelos Aliados e de Esrmina pelos gregos, com o apoio tácito dos restantes Aliados, despoletou a criação do Movimento Nacional Turco, criado em 19 de maio de 1919 sob a liderança de Mustafa Kemal. O movimento opunha-se à divisão e ocupação do país e a sua fundação é geralmente apontada como o primeiro evento da Guerra de independência turca.[30][31]

Desde o início de 1920, a situação no país ficou muito confusa, com o sultão e o seu governo em Istambul praticamente reféns dos ocupantes, parte do território ocupado por forças estrangeiras e outra parte controlada pelos nacionalistas, que fizeram de Ancara o seu quartel-general e onde se reuniu pela primeira vez a 23 de abril de 1920 a Grande Assembleia Nacional da Turquia, o parlamento turco.[32] A 10 de outubro de 1920 o vizir Ferid Paşa assina o Tratado de Sèvres.[31]

Aos confrontos políticos somaram-se os militares, um pouco por toda a parte e envolvendo todos os lados, embora em diferentes graus. A nordeste travou-se a Guerra Turco-Armênia, que terminou em dezembro de 1920 com os tratados de Alexandropol e de Kars.[33] A Guerra Franco-Turca teve como palco o sudeste e sul — aí as hostilidades terminaram em março de 1921, com a assinatura do Tratado de Paz da Cilícia e, posteriormente, do Tratado de Ancara, em outubro.


Milícias nacionalistas turcas fotografadas em 1919.
Gregos da Anatólia desembarcando em Esmirna aquando da conquista da cidade pelas forças nacionalistas, em setembro de 1922.Os combates mais sangrentos deram-se entre os nacionalistas turcos e as forças gregas (Guerra Greco-Turca), as quais chegaram a ter o controlo de grande parte da Anatólia a oeste e sudoeste de Ancara, quartel-general dos nacionalistas, a qual chegou a estar na eminência de ser conquistada. A guerra com os gregos atingiu o impasse em setembro de 1921 com a vitória dos nacionalistas na sangrenta batalha de Batalha de Sakarya, que decorreu a cerca de 80 km a sudoeste de Ancara.[31][34] No verão de 1922 os nacionalistas turcos empreenderam uma ofensiva contra as forças gregas que culminou na tomada de Esmirna, que marcou a derrota definitiva dos gregos e ficou tristemente célebre pelas pilhagens, massacres e pelo grande incêndio que devastou a cidade.[6][35]

A paz foi alcançada com o Armistício de Mudanya, assinado por todas as partes a 11 de outubro de 1922. A 24 de julho de 1923 foi assinado o Tratado de Lausana, onde se reconhecia formalmente o governo dos nacionalistas sediado em Ancara como sucessor do poder otomano e se definiam as fronteiras da Turquia.[34]

O fim da guerra ficou ainda marcado pela primeira transferência populacional compulsiva em larga escala do século XX, que envolveu a troca entre os cidadãos cristãos da Turquia (na sua maioria gregos ortodoxos) e os muçulmanos da Grécia, acordada em conversações paralelas às que desembocaram no Tratado de Lausana. As deportações em massa e fugas de populações gregas da Anatólia e de turcas da Grécia já tinham começado antes da Primeira Guerra Mundial e intensificaram-e durante a Guerra Greco-Turca.[36][37][38] Calcula-se que cerca de 2 milhões de pessoas foram deslocadas das suas terras ancestrais — um milhão e meio de gregos e turcos cristãos da Anatólia e meio milhão de turcos e gregos muçulmanos da Grécia.[39] Os cristãos de Istambul foram poupados à expulsão, embora muitos deles tenham optado por emigrar. No entanto, as leis discriminatórias das décadas de 1930[40] e 1942 e os incidentes violentos de 1955 contra a comunidade grega de Istambul provocou a diminuição drástica do número de gregos nessa cidade, que passou de 200 000 em 1924 para pouco mais de 2 500 em 2006.[41]

[editar] República

Mustafa Kemal Atatürk, herói da independência (implantação da república) e primeiro presidente da Turquia, discursando na Grande Assembleia Nacional da Turquia (parlamento).O Império Otomano terminou oficialmente em 1 de novembro de 1922, quando a Grande Assembleia Nacional aboliu o cargo de sultão. A República da Turquia foi oficialmente proclamada a 29 de outubro de 1923.[6] A 3 de março foi decretada a expulsão da família real otomana e abolição do califado, o que constituiu um claro sinal da laicidade e irreversibilidade do regime.[31]

Mustafa Kemal tornou-se o primeiro presidente da república e empreendeu um vasto programa de reformas que tinha como objetivo de tornar a Turquia um estado secular moderno, baseado na ideologia que é conhecida como kemalismo.[6] As mulheres passaram a ter os mesmos direitos legais que os homens, inclusivamente de voto, numa altura em que as mulheres de muitos países europeus não tinham direito de voto. Foi publicado um código civil baseado no Suíço e um código penal baseado no italiano.[42]

Em 1924 foi lançada uma reforma drástica da educação, passando esta a estar a cargo do estado, tendo sido encerradas todas as escolas privadas ou religiosas, acabando com o domínio islâmico da educação. Os madraçais (escolas islâmicas) foram extintos, sendo criados em sua substituição escolas religiosas dependentes do estado (ımam hatip).[43] As ordens religiosas foram igualmente encerradas.[44] Mustafa Kemal convidou o filósofo e pedagogo americano John Dewey a visitar a Turquia para o aconselhar nessas reformas.[45] Em 1928 foi adotado o alfabeto turco, de grafia latina,[46] em substituição dos alfabetos árabe e persa, com a justificação que nenhum deles era adequado à fonética do turco e que, por ser mais fácil de ensinar, seria um fator decisivo para atingir um dos objetivos das reformas: a alfabetização de toda a população.[43][47]

O uso de roupa ocidental foi encorajado, sendo inclusivamente decretadas leis banindo o uso de certas roupas, como por exemplo, em 1925, a proibição do fez, o chapéu emblemático dos funcionários públicos otomanos,[48] e da lei de vestuário de 1934, que proibiu o uso de véus e turbantes em instituições públicas.[49][50] Em 1934 foi publicada uma lei que obrigou todos os cidadão turcos a adotar um sobrenome de família. Até aí era muito raro o uso de sobrenomes de estilo ocidental entre os muçulmanos da Turquia, embora as populações cristãs os usassem. Essa lei atribuiu também o sobrenome honorífico Atatürk (pai dos turcos) a Mustafa Kemal,[30] decretando que esse nome só poderia ser usado por Gazi Mustafa Kemal Atatürk. [51][52]



Visita de Atatürk a uma quinta-modelo.
Em 1935 fora eleitas 18 deputadas para o parlamento turco, numa altura em que as mulheres de muitos países europeus não tinham direito de voto.A Turquia permaneceu neutral durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, mas acabou por se juntar aos Aliados a 23 de fevereiro de 1945. Após o final do conflito tornou-se membro das Nações Unidas.[53] A Guerra Civil da Grécia (1946-1949), que opôs o governo monárquico apoiado pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido aos rebeldes comunistas, e as exigências da União Soviética em estabelecer bases militares nos Estreitos Turcos, levou os Estados Unidos à criação da Doutrina Truman, a qual defendia o apoio militar e económico em larga escala à Grécia e Turquia para conter a expansão comunista nos respetivos países.[54]

Depois de participar nas forças das Nações Unidas que combateram na Guerra da Coreia, a Turquia aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO) em 1952, tornando-se um bastião contra a expansão soviética no Mediterrâneo. Após uma década de violência étnica em Chipre e do golpe militar dos cipriotas gregos que depôs o arcebispo Makarios da presidência, a Turquia invadiu a ilha em 1974; nove anos depois foi proclamada a República Turca de Chipre do Norte, a qual só foi reconhecida pela Turquia.[55][56]

Até 1945, a a República da Turquia foi um regime unipartidário. A transição para uma democracia pluripartidária foi tumultuosa. Em 1960, 1971, 1980 e 1997 ocorreram golpes de estado militares que interromperam a democracia e originaram governos muito repressivos.[57][58] Em 1984. o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) iniciou uma guerra contra o governo turco que ainda (2010) dura e que resultou em mais de 40 000 mortos (números do final de 2009), quer em combates entre o exército turco os os rebeldes no Curdistão turco, quer em atentados terroristas.[59]

O golpe militar de 1997 é chamado por muitos de golpe pós-moderno porque os militares não tomaram o poder de facto, limitando-se a impor as suas condições que passavam principalmente pela defesa da manutenção estrita do secularismo kemalista, por oposição às tendências islâmicas de alguns dos partidos mais votados.[60][61][62] A Turquia tem vivido em democracia desde as eleições de 1999 que se seguiram a esse golpe, mas é notória uma fractura entre os partidos islâmicos moderados no poder e os setores mais tradicionalistas, mas ao mesmo tempo mais adeptos de reformas do regime, por um lado, e os setores mais fiéis ao secularismo herdado do kemalismo e os militares, que continuam com muito poder político e que desde os tempos da Guerra da Independência se assumem como guardiões da ideologia de Atatürk.


O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdoğan no Fórum Económico Mundial de 2009, em Davos, Suíça.O referendo de 12 de setembro de 2010 abriu caminho a alterações constitucionais que vão no sentido de aproximar a democracia turca aos modelos ocidentais e retiram poder político e imunidade judicial aos militares, nomeadamente aos que participaram no golpe de 1980. O sim no referendo teve o apoio de setores islâmicos menos moderados porque se espera que a liberalização acabe de vez com as proibições radicalmente laicas impostas Atatürk, das quais a mais emblemática é a proibição do uso do véu em instituições públicas, nomeadamente escolas, o que, segundo alguns leva a que as jovens de famílias mais conservadoras tenham dificuldades no acesso à educação devido às crenças religiosas que as obrigam a usar véu em público.[50][63][64][65]

A liberalização da economia iniciada na década de 1980 mudou completamente o panorama económico, com sucessivos períodos de crescimento acentuado e a crise do final da década seguinte.[66] A cooperação económica da Turquia com a Comunidade Económica Europeia (CEE), a antecessora da União Europeia (UE), data de 1959, ano em que solicitou pela primeira vez a sua adesão . Desde 1963 que o país é um membro associado da CEE. Em 1987 foi apresentada formalmente a candidatura à adesão, mas as negociações formais só se iniciaram em 2005.[67]

[editar] Geografia e clima
Ver artigo principal: Geografia da Turquia

Imagem de satélite da Turquia.A Turquia é um país transcontinental situado na Eurásia cujo território é aproximadamente um retangulo, localizado entre as coordenadas 36° a 42° norte e 26° a 45° leste, com cerca de 1 500 km na direção leste-oeste, 1 650 km na direção sudeste-noroeste e entre 450 e 650 km na direção norte-sul. A oeste do Mar de Mármara e dos Estreitos Turcos situa-se a parte europeia, a Trácia Oriental, que constitui 3% (23 764 km²) da área do país. A leste situa-se a parte asiática, a península da Anatólia, a qual constitui 97% (755 688 km²) da Turquia. A área total, incluindo lagos, é de 779 452 km², o que faz do país o 36º do mundo em superfície.[68]

As variadas paisagens da Turquia são o produto de complexos movimentos telúricos que deram forma à região ao longo de milhões de anos e ainda se manifestam em terramotos relativamente frequentes. As últimas erupções vulcânicas ocorreram em tempos históricos, nomeadamente no Monte Argeu, próximo da atual Kayseri.[69][70] O Bósforo, os Dardanelos e o Mar Negro devem a sua existência às falhas geológicas que atravessam o território turco. Os terramotos na Turquia são provocados principalmente pela Falha Setentrional da Anatólia (Kuzey Anadolu Fay Hattı), que percorre todo o norte, paralelamente à costa do Mar Negro, e à Falha Oriental da Anatólia (Doğu Anadolu Fay Hattı), que corre paralelamente à costa mediterrânica desde o Mar Morto, encontrando-se com a Falha Setentrional no nordeste da Anatólia.[71]

A maior cidade do país e da Europa, Istambul (anteriormente chamada Bizâncio, depois Constantinopla), encontra-se entre a Trácia e a Anatólia, dividida ao meio pelo Estreito do Bósforo. Trata-se da única cidade do mundo situada em dois continentes.[72]


Vista de Vize, uma cidade da Trácia Oriental.A Anatólia (também conhecida como Ásia Menor) está rodeada por mar em três dos seus lados — a sul pelo Mar Mediterrâneo, a oeste pelo Mar Egeu, a noroeste pelo Mar de Mármara e pelos Estreitos Turcos, e a norte pelo Mar Negro. Este está ligado ao Mar de Mármara pelo Estreito do Bósforo, que divide a antiga capital Istambul em duas. Por sua vez, o Mar de Mármara está ligado ao Mar Egeu pelo Estreito de Dardanelos.[73]

A Trácia Oriental (também conhecida como Rumélia), a noroeste, faz fronteira com a Grécia (206 km) e a Bulgária (240 km). A Anatólia faz fronteira a nordeste com a Geórgia (252 km), a Arménia (268 km) e o enclave de Nakichevan do Azerbaijão (9 km), a leste com o Irão (499 km), a sudeste com o Iraque (331 km) e a sul com a Síria (822 km).[74]

A Trácia Oriental é constituída por colinas de pouca altitude e declive suave na sua maior parte, acentuando-se ligeiramente o relevo junto às costas do Mar de Mármara e do Bósforo. A Anatólia é formada por um planalto central, rodeado na sua maior parte de montanhas que o isolam do Mar Negro, do Mediterrâneo e do resto da Ásia, existindo também zonas montanhosas no interior. Entre as montanhas e as costas, existem geralmente planícies costeiras, geralmente estreitas, e vales, por vezes bastante largos, embora em muitos lugares as montanhas cheguem ao mar.[75][76]

[editar] Regiões
Ver artigo principal: Regiões da Turquia

A praia de Olimpos, na região do Mediterrâneo.
A paisagem peculiar da Capadócia, na Região da Anatólia Central.Para efeitos estatísticos, a Turquia está dividida em sete regiões (bölge), as quais teem uma correspondência grosseira com as principais regiões geográficas.[77]

As regiões ocidentais de Mármara (Marmara Bölgesi) e do Egeu (Ege Bölgesi) partilham muitas características comuns, apresentando muitas zonas planas e de colinas suaves, geralmente rodeadas de montanhas de pouca altitude. A Região de Mármara é a mais densamente povoada e mais desenvolvida economicamente de todo o país, tanto pelas indústrias aí instaladas, como pela agricultura e pesca. Há muitas florestas e planícies e vales amplos muito férteis, dentre os quais se destacam o Vale de İzmit e as planícies de Bursa e de Troia, esta última no extremo sul dos Dardanelos.[72][78]

A região do Mediterrâneo (Akdeniz Bölgesi) ocupa o sul; está separada do interior pelos Montes Tauro, que correm paralelos ao Mediterrâneo, por vezes chegando à costa, mas na maior parte dos lugares estão dela separados por planícies costeiras férteis, onde se concentra a maior parte da população e onde a agricultura está mais desenvolvida. As zonas montanhosas são densamente florestadas. A região do Mar Negro (Karadeniz Bölgesi), a norte, tem uma orografia com muitas semelhanças com a do Mediterrâneo, embora o clima seja bastante diferente. Entre essas duas regiões situa-se a Região da Anatólia Central (İç Anadolu Bölgesi), que corresponde ao planalto da Anatólia; é uma região de planícies, colinas, pradarias e estepes, frequentemente áridas e com baixa densidade populacional, com diversos lagos, alguns deles salgados, e algumas zonas montanhosas. A Anatólia Central está rodeada de montanhas; as duas principais cadeias montanhosas da Turquia, os Montes Tauro e os Montes Pônticos, convergem a leste desta região.[72][78]

Na Região da Anatólia Oriental (Doğu Anadolu Bölgesi) o planalto da Anatólia dá lugar ao Planalto Arménio e aí se encontra grande parte das montanhas mais altas e o maior lago do país, o Lago Van. Historicamente, as zonas mais orientais foram parte da Arménia, a norte, e do Curdistão, a sul. A Região do Sudeste da Anatólia (Güneydoğu Anadolu Bölgesi) é limitada a norte pela extremidade sudeste dos Montes Tauro, usualmente designada por Antitauro ou Güney Dağları, que a separam da Anatólia Oriental, e pela "Plataforma Arábica", um planalto com zonas de colinas que se prolonga até ao interior da Síria e Iraque, que no lado turco assume os nomes (de oeste para leste) de Planalto de Gaziantep, Planalto de Urfa e Planalto de Mardin. Historicamente as zonas mais orientais fazem parte do Curdistão e são a a zona de transição entre a Anatólia e a Mesopotâmia, sendo atravessadas pelo Rio Eufrates a oeste e pelo Rio Tigre a leste.[72][78]

[editar] Montanhas

O Monte Argeu (Erciyes Dağı) um dos vulcões que deu origem à paisagem da Capadócia, a 7ª montanha mais alta da Turquia (3 917 m). Ver página anexa: Montanhas mais altas da Turquia
As montanhas tendem a ser mais altas a leste — tipicamente, os cumes mais altos a oeste não ultrapassam os 1 500 m, embora haja picos acima dos 2 000 m, como por exemplo o Uludağ, perto de Bursa e do Mar de Mármara, cujo ponto mais alto se situa a 2 543 m.[75] Nas montanhas que rodeiam a Anatólia Central são comuns os cumes com mais de 2 000 m e existem diversos bastante mais altos. De forma semelhante, o terreno do chamado planalto da Anatólia, um termo que alguns aplicam a uma faixa a oeste do Lago Tuz e outros a praticamente toda a Antólia Central, é progressivamente mais acidentado, variando a altitude média entre os 600 e os 1 200 m. Nas regiões mais a leste, onde o planalto é substituído por terrenos mais montanhosos, as altitudes médias mais comuns situam-se entre os 1 500 e os 2 000 m.[79][76]

As cordilheiras mais extensas e mais altas são os Montes Tauro (Toros Dağları), a sul e leste, e os Montes Pônticos (Kuzey Anadolu Dağları), a nordeste. Entre as costas norte e noroeste da Anatólia e o interior erguem-se os Montes Köroğlu (Köroğlu Dağları).[76]


O Demirkazik Dagi, no maciço de Aladağlar, sudeste de Niğde (3 752 m).
O Monte Ararat (5 165 m), o ponto mais alto da Turquia, visto da Arménia, com o mosteiro de Khor Virap em primeiro plano.Os Montes Tauro estendem-se desde as proximidades do mar de Mármara até às fronteiras orientais. Entre a região de Bursa e de Antália, correm na direção de sudeste, paralelos à costa do Egeu, a cerca de 250 km desta. A partir de Antália e até Mersin correm junto à costa mediterrânica. A partir daí, a cadeia penetra para o interior, em direção a nordeste.[76] Este troço é também chamado de Antitauro, que alguns distinguem dos Montes Tauro. Por vezes o termo Antitauro é aplicado apenas à cadeia de Aladağlar, situada a sudeste de Niğde, onde se situa o cume mais alto do Tauro, o Demirkazik Dagi, com 3 756 m. O termo Antitauro também é frequentemente usado para designar o conjunto das cordilheiras que se prolongam para leste e para nordeste. Segundo algumas classificações mais simplistas, os Montes Tauro prolongam-se até às fronteiras orientais com o Iraque e Irão, enquanto que outros autores usam outros nomes para designar as cadeias montanhosas mais a leste e reservam o nome de Tauro para as montanhas entre Antália e Mersin.[80][81][82]

A montanha mais alta da Turquia é o Monte Ararat (Ağrı Dağı), um vulcão extinto com 5 165 m, onde, segundo a tradição judaico-cristã, atracou a Arca de Noé, a qual, segundo a lenda, está enterrada no cume. O Monte Ararat e o seu vizinho "Pequeno Ararat" (também chamado Monte Sis ou Küçük Ağrı em turco) situam-se no Planalto Arménio, junto ao local onde se encontram as fronteiras da Turquia, Arménia e Irão. São geralmente classificados como montanhas isoladas, mas também se usa o termo "maciço de Ağrı" para designar a formação montanhosa onde se inserem. Outros autores consideram o maciço como parte do Cáucaso e outros como fazendo parte do Tauro Oriental.[83][84][85]

A região montanhosa onde há maior concentração de picos de grande altitude situa-se em volta do Lago Van e é usualmente designada como Tauro Oriental. Os cumes mais altos concentram-se principalmente nas margens norte e oriental, nomeadamente na província de Hakkâri, que faz fronteira com o Irão e com o Iraque.[76][82] Outras regiões onde se encontram algumas das montanhas mais altas da Turquia são a província de Niğde, na cordilheira de Aladağlar e a província de Rize, a norte-nordeste, na cordilheira de Kaçkar (Kaçkar Dağları), onde se concentram os cumes mais altos dos Montes Pônticos.[86]

[editar] Clima

Diagrama de temperaturas e precitação médias em Istambul (oeste). Diagrama de temperaturas e precitação médias em Ancara (planalto central).
Embora a maior parte do território da Turquia se possa considerar mediterrânico, a variedade da topografia e, principalmente, a existência de cadeias de montanhas que correm paralelamente a quase todas as regiões costeiras e que impedem que a influência marítima avance para o interior, criam grandes variações climáticas regionais.[87][88][89]

O clima das áreas litorais do Egeu e do Mediterrâneo é do tipo mediterrânico, com invernos chuvosos e verões quentes e relativamente secos, embora com elevada humidade relativa. As temperaturas no inverno podem ser bastante baixas, principalmente a ocidente, mas geralmente são relativamente amenas, sobretudo a leste de Antália. A precipitação varia entre 580 e 1 300 mm anuais.[76][87][88][89]

Na região de Mármara e do Bósforo, uma zona de transição entre o clima mediterrânico, a sul, e o clima oceânico do Mar Negro, a norte, as condições climatéricas teem muitas semelhanças com as do sul. No entanto, os invernos tendem a ser mais frios, sendo frequentes temperaturas negativas e neve no inverno, alguns dias frios na primavera, verão e outono, e chuvas estivais. À semelhança do que se passa na generalidade da Anatólia ocidental, as temperaturas médias rondam os 9ºC no inverno, com mínimas muito próximas de 0ºC, e 29ºC no verão, sendo frequentes máximas próximas dos 40ºC.[87][88][89]


Diagrama de temperaturas e precitação médias em Antália (sul, costa mediterrânica). Diagrama de temperaturas e precitação médias em Van (leste).

As regiões costeiras do Mar Negro são húmidas e apresentam verões menos quentes e mais chuvosos que as restantes áreas costeiras. As temperaturas médias são de 23ºC no verão e de 7ºC no inverno. A parte mais oriental do Mar Negro é a única zona da Turquia onde chove todo o ano, registando-se médias de precipitação anual de 2 200 mm. No entanto, em regra a precipitação no resto do território turco é menor a leste do que a oeste.[87][88][89]

O interior da Anatólia apresenta grandes amplitudes térmicas, tanto diárias como anuais, com verões muito quentes e invernos muito rigorosos. As temperaturas médias no planalto central são de 23ºC no verão e de -2ºC no inverno, descendo para 17ºC e -13ºC a leste e a sudeste. A precipitação é escassa na maior parte destas regiões e grande parte dela é na forma de neve que chega a permanecer durante 120 dias anualmente no planalto central. As temperaturas mínimas chegam aos -30ºC e -40ºC. Nas regiões de leste e sudeste os invernos são longos e mais frios do que no resto do território — algumas zonas ficam cobertas de neve entre novembro e abril. As áreas mais secas situam-se na Região do Sudeste da Anatólia e na província de Konya, onde a precipitação média anual não ultrapassa os 300 mm.[76][87][88][89]

[editar] Demografia

Traje tradicional otomano.Ver artigo principal: Demografia da Turquia
Segundo os dados de 2009, a Turquia tinha 72 561 312 habitantes, 50,3% do sexo masculino e 49,7% do sexo feminino. 75,5% da população residia em capitais de distrito ou província — 17,8% das pessoas residiam em Istambul e 6,4% em Ancara, as duas maiores cidades. A taxa de crescimento populacional era 14,5 ‰, embora 14 das 67 províncias tenham registado uma diminuição de população em 2009. A densidade populacional era 94 hab/km², variando entre 2 486 na província de Istambul e 11 na província de Tunceli. A faixa etária entre os 15 os 64 anos correspondia a 67% da população; 26% da população tinha menos de 15 anos e 7% mais de 64 anos; metade da população tinha menos de 28,8 anos.[90]

Segundo dados de 2006, a esperança de vida à nascença era de 73,2 anos, 71,1 para os homens e 75,3 para as mulheres. A taxa de mortalidade infantil era 17,5 ‰, a taxa de fertilidade 2,2 e a taxa de mortalidade 6,3 ‰.[91] A taxa de alfabetização era de 88,1% (96% para os homens e 80,4% para as mulheres).[92] A diferença destes números deve-se sobretudo aos hábitos dos grupos mais tradicionalistas árabes e curdos que vivem nas províncias do sudeste de não enviarem as suas meninas para escola.[93]

[editar] Grupos étnicos
É frequente considerar-se que a maior parte da população da Turquia é de "etnia turca" (entre 70[7] e 88%,[94] conforme as fontes). No entanto, atendendo à grande diversidade de povos que habitaram o que é hoje a Turquia desde há milhares de anos, à inevitável miscigenação, ao carácter multiétnico e multicultural do Império Otomano e ao facto de oficialmente todos os cidadãos nacionais serem turcos, não há certezas quanto à verdadeira origem étnica da maioria da população dita "turca", sendo que é provável que uma parte considerável não seja diretamente aparentada com os povos turcomanos asiáticos aos quais se associa historicamente o termo "turco". O facto da tradição política kemalista, seguida por quase todos os governos republicanos, não reconhecer formalmente a existência da maior parte das minorias étnicas origina que existam muito poucos dados estatísticos fiáveis e precisos sobre o panorama étnico do país.[94][95][96] As únicas minorias reconhecidas oficialmente são as que constaram no Tratado de Lausana: arménios, gregos e judeus.[97]


A atriz Demet Evgar.No período otomano, todos os muçulmanos sunitas eram considerados turcos, mesmo que não falassem turco, enquanto que os não-muçulmanos ou muçulmanos não sunitas eram considerados não turcos mesmo que falassem turco.[94] Segundo um estudo levado a cabo pela consultora Konda em 2006, 81,33% da população identificava-se como turca, mas é interessante notar que no mesmo estudo 4,45% identificavam-se como "cidadãos da República da Turquia", apenas 8,61% como curdos (apesar de muitas estimativas apontarem para mais o dobro da população ser curda), e 0,18% yörük (quando as estimativas apontam para cerca de 1%).[95] Muitos membros, senão mesmo a maior parte, das minorias étnicas da Turquia assimilaram a cultura dominante, num processo que em alguns casos foi iniciado no período medieval seljúcida.[97]

Os curdos constituem a minoria étnica mais numerosa (as estimativas variam entre 9% e 18%).[98] Tradicionalmente viviam no sudeste e leste da Anatólia, mas nas últimas décadas encontram-se em praticamente todas as grandes cidades, nas quais é comum existirem bairros maioritariamente curdos, geralmente periféricos e clandestinos ou semiclandestinos. Istambul é um destino de emigração curda desde há séculos.[99] Outra etnia com raízes nas regiões maioritariamente curdas são os zaza, que embora geralmente sejam considerados um grupo distinto, é frequente considerarem-se como uma minoria curda. Como os curdos, muitos zaza emigraram nas últimas décadas tanto para as cidades turcas como para o estrangeiro.[100] Admitindo que a extrapolação de dados dados do estudo da Konda referido acima é plausível, os zaza são vinte vezes menos numerosos que os curdos, ou seja, existem entre 350 e 700 mil zaza na Turquia;[95] outras fontes falam na existência de dois milhões de zaza em todo o mundo.[100]

Outras minorias numerosas são os árabes, que em 1995 se estimavam entre 80 000 e um milhão, que vivem principalmente no sudeste,[101], e os yörük (est. 60 000), um povo turco de origem asiática que até há poucas décadas era quase exclusivamente nómada e se concentrava sobretudo nos Montes Tauro.[102]


Curdos celebrando o Noruz (Ano Novo persa) em Istambul.A nordeste encontram-se diversas minorias de origem caucasiana: circassianos (c. 70 000) e diversas etnias de georgianos, nomeadamente abecásios, adjares[a], hemichis[b] e lazos. Os circassianos encontram-se sobretudo na região de Adana, os georgianos nas regiões junto à fronteira com a Geórgia, na província de Artvin, e os lazos em aldeias piscatórias perto de Rize.[103] O primeiro-ministro turco Recep Erdoğan é descendente de georgianos que emigraram de Batumi para Rize e posteriormente para Istambul.[97][104]

Os gregos eram uma das minorias mais importantes no período otomano, e apesar da maior parte deles terem abandonado o território turco no início do século XX, durante a Guerra Greco-Turca e a troca de populações que se lhe seguiu, nos anos 1920 ainda residiam em Istambul mais de 200 000 gregos. Em 1965 a comunidade tinha apenas 48 000 pessoas. Em 1995 estimava-se que o número de gregos no país não ultrapassava 20 000.[105] Em 2006 residiam em Istambul menos de 2 500 gregos.[41] Apesar da sua reduzida dimensão, a comunidade grega é das mais prósperas da Turquia.[105]

Os arménios eram a segunda maior minoria cristã nos tempos otomanos, calculando-se que cerca de 1,5 milhão de arménios vivessem na Anatólia Oriental. Atualmente estima-se em 40 000 o número de arménios turcos, grande parte deles residentes em Istambul, onde ainda formam uma comunidade próspera.[106]


Gravura francesa de 1825 de um casal de otomanos arménios.Em 1995 estimava-se que residiam na Turquia cerca de 20 000 judeus. Durante a primeira metade do século XX, a população judia do país manteve-se relativamente estável com cerca de 90 000 pessoas. A partir da década de 1950 os judeus turcos começaram emigar para Israel. Atualmente encontram-se sobretudo em Istambul, onde se dedicam principalmente ao pequeno comércio. Ao contrário dos gregos e arménios, a comunidade hebraica não é homogénea nem etnicamente nem linguisticamente. A maioria é sefardita, descendente dos judeus ibéricos expulsos de Portugal e Espanha no século XV, e fala ladino. Há também asquenazes, provenientes da Europa Central e Oriental, que falam iídiche, e caraítas, que falam grego e são considerados heréticos pelos restantes judeus. A generalidade dos judeus também fala turco.[107]

Os dönme são criptojudeus convertidos à força ao Islão pelo regime otomano no século XVII. Foram um grupo pouco aceite tanto pelos muçulmanos como pelos judeus, mas tiveram um papel importante no movimento dos "Jovens Turcos" liderados por Mustafa Kemal e foram apoiantes ativos das reformas do início da república turca.[108][109]

Há ainda outros grupos étnicos com alguma importância, como é o caso dos assírios[c], que tradicionalmente viviam sobretudo nas regiões mais orientais e do sudeste, e outros povos originários da Europa Oriental: albaneses, bosníacos e pomaks (búlgaros).[97] Há também minorias originárias da Europa Ocidental, usualmente designados como levantinos[d], a maior parte descendentes das prósperas e relativamente numerosas antigas comunidades francesa e italianas (sobretudo genovesa e veneziana), cujas famílias em alguns casos estão na Turquia desde a Idade Média. Estas comunidades foram numerosas sobretudo em Istambul e Esmirna, mas atualmente são diminutas.[110]

[editar] Línguas
O turco é a única língua oficial da Turquia. Contrariamente às línguas mais faladas na região do mundo onde se insere, é uma língua não indo-europeia, de raiz altaica,[111] que é falada não só pelos naturais da Turquia ou seus descendentes, nomeadamente na Europa Ocidental, onde há muitos imigrantes turcos,[112] mas também por diversas populações de outras regiões relativamente próximas da Turquia na Europa e da Ásia.[111][113][114][115] Segundo algumas fontes, em 1996 era a 15ª língua mais falada do mundo.[113]

Além de ser a língua oficial e língua materna de mais de 84%[95] ou 90%[115] da população, estima-se que praticamente toda a população use o turco como segunda língua.[95] À semelhança do que se passa com as etnias, os estudos da distribuição linguística na Turquia é muito complicado devido à falta de dados fiáveis resultantes das restrições impostas ao uso de outras línguas pelos governos desde a implantação da república. Embora um artigo da constituição turca de 1982 proíba a discriminação com base na língua, contraditoriamente, o uso público e o ensino de outras línguas que não o turco são proibidas noutros artigos. As únicas exceções, resultantes do Tratado de Lausana, são o grego, arménio e as línguas hebraicas, nomeadamente o ladino, apesar de em alguns estabelecimentos privados se ministrarem aulas em inglês, francês e alemão, em certos casos em escolas fundadas no século XIX.[96][116]

A segunda língua mais falada é o curdo, língua materna de cerca de 14% da população[117] e lingua franca em muitas partes do sudeste da Anatólia, inclusivamente para não curdos. Muitos dos grupos étnicos referidos anteriormente teem as suas próprias línguas.[96]

Desde o início de 2009 que a estação de televisão nacional estatal Radiotelevisão da Turquia (Türkiye Radyo Televizyon Kurumu) e outras estações de rádio e televisão privadas teem programação em diversas línguas, nomeadamente curdo, árabe, persa, árabe e em arménio. Por lei, são permitidas até cinco horas diárias de emissões radiofónicas e 45 minutos de emissões televisivas em línguas que não o turco, mas é obrigatória a legendagem em turco.[118][119]

Cidades mais populosas da Turquia
(números populacionais baseados no censo de 2007)[120]
Posição Município Província Pop. Posição Município Província Pop. ver • editar

Istambul

Ancara


1 Istambul Istanbul 12 573 836 11 Diyarbakır Diyarbakır 1 460 714
2 Ancara Ankara 4 466 756 12 Izmit Kocaeli 1 437 926
3 Esmirna Esmirna 3 739 353 13 Antakya Hatay 1 386 224
4 Bursa Bursa 2 439 876 14 Manisa Manisa 1 319 920
5 Adana Adana 2 006 650 15 Samsun Samsun 1 228 959
6 Konya Konya 1 959 082 16 Kayseri Kayseri 1 165 088
7 Antália Antália 1 789 295 17 Balıkesir Balıkesir 1 118 313
8 Mersin Mersin 1 595 938 18 Kahramanmaraş Kahramanmaraş 1 004 414
9 Gaziantep Gaziantep 1 560 023 19 Van Van 979 671
10 Şanlıurfa Şanlıurfa 1 523 099 20 Aydın Aydın 946 971

[editar] Religião

A Mesquita Azul, em Istambul.Nominalmente, 99% da população da Turquia são considerados muçulmanos, em sua maioria pertencentes ao ramo sunita do Islão. Há também uma minoria significativa de xiitas duodecimanos.

O restante da população (1%) pertence a outras religiões, principalmente cristãos (ortodoxos gregos, apostólicos armênios, ortodoxos siríacos, católicos romanos e protestantes), judeus e bahá'ís.

Diferentemente de outras sociedades muçulmanas, a Turquia possui uma forte tradição secularista. Embora o Estado não promova nenhuma religião, observa de modo constante o relacionamento entre as diversas fés. A constituição proíbe a discriminação com base na religião e prescreve a liberdade religiosa. Por outro lado, veda o envolvimento das comunidades religiosas no processo político-partidário.

O Patriarca Ortodoxo é o chefe da Igreja Ortodoxa Grega na Turquia e atua também como chefe espiritual de todas as igrejas ortodoxas no mundo.

[editar] Política
Ver artigo principal: Política da Turquia

A Grande Câmara da Grande Assembleia Nacional da Turquia em Ancara.A Turquia é uma república democrática, multipartidária e secular, com um sistema de governo parlamentarista. O presidente da República, eleito pela Grande Assembleia Nacional para um mandato de sete anos, é o chefe de Estado. O governo é chefiado por um primeiro-ministro e composto pelo conselho de ministros. O poder Legislativo compete ao governo e à Grande Assembleia Nacional. O poder Judiciário é independente do Executivo e do Legislativo.

As forças armadas da Turquia exercem um papel informal na política do país, autodefinindo-se como as guardiãs da natureza secular e unitária da república. Os partidos políticos considerados anti-seculares ou separatistas pelo Judiciário podem ser proibidos.

A Turquia é membro das Nações Unidas e do Conselho da Europa, bem como de OTAN, OCDE, OSCE e OCI. Atualmente, prosseguem as negociações para a acessão do país à União Europeia.

[editar] Símbolos nacionais
Ver artigos principais: Bandeira, Brasão de armas e Hino nacional da Turquia.
A bandeira nacional é composta por uma crescente e uma estrela num fundo vermelho. A lua crescente e a estrela são símbolos referentes à religião islâmica. Sua explicação é encontrada em lendas variadas da própria região.

A República da Turquia não tem um brasão de armas oficial. Em vez disso, possui um logo usado por muitas instituições do governo. O logo é oval e vermelho, contendo uma crescente orientada verticalmente e a estrela da bandeira da Turquia, sustentada pelo nome oficial do país na língua turca.

İstiklâl Marşı é o hino nacional da Turquia, composto por Mehmet Akif Ersoy, com música de Osman Zeki Üngör. O poema possui 10 estrofes, mas apenas as duas primeiras são cantadas.

[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões da Turquia
Para fins geográficos, o país divide-se em sete regiões: Mármara (Turquia europeia e vizinhança asiática do Mar de Mármara), Egeu (oeste), Mediterrâneo (sul), Anatólia Central, Anatólia Oriental, Anatólia do Sudeste e Mar Negro (norte). Oficialmente, divide-se em 81 províncias.

[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia da Turquia
A economia turca constitui-se num misto complexo de indústria e comércio modernos e um setor agrícola tradicional que, em 2005, ainda era responsável por 30% dos empregos. A Turquia dispõe de um setor privado forte e em rápido crescimento, mas o Estado ainda desempenha um papel preponderante nas áreas de indústria de base, bancos, transporte e comunicações.


Centro financeiro de Istambul.A Turquia iniciou uma série de reformas nos anos 1980 com o objetivo de reorientar a economia de um sistema estatista e isolado para um modelo mais voltado para o setor privado. As reformas provocaram um crescimento econômico acelerado, embora com episódios de forte recessão e crises financeiras em 1994, 1999 e 2001. A incapacidade de implementar reformas adicionais, combinada com déficits públicos grandes e crescentes e corrupção generalizada, resultou em inflação alta, volatilidade econômica e um setor bancário fraco. O governo viu-se então forçado a deixar a lira turca flutuar e a adotar um programa de reformas econômicas mais ambicioso, inclusive com uma política fiscal mais rígida e com níveis sem precedentes de empréstimos do FMI.

Em 2002 e 2003, as reformas começaram a dar resultados e o governo logrou estabilizar as taxas de juros e pagar a dívida pública. Desde então, a inflação e a taxa de juros têm decrescido consideravelmente. A economia cresceu à ordem de 7,5% ao ano entre 2002 e 2005.

Em 1º de janeiro de 2005, a lira turca foi substituída pela nova lira turca, com o corte de seis zeros.

Em 2005, a Turquia atraiu US$9.6 bilhões em investimento direto estrangeiro, resultado do programa econômico que incluiu grandes privatizações, a estabilidade provocada pelo início das negociações para a adesão à União Europeia, o crescimento econômico e mudanças estruturais nos setores bancário, de varejo e de telecomunicações.

Em 2005, o PIB turco foi de US$612.3 bilhões (PPC), com um PIB per capita de US$8,200 e inflação de 8,2%. Com exportações de US$72,5 bilhões e importações de US$101,2 bilhões (2005, FOB), seus principais parceiros comerciais são a Alemanha, o Reino Unido, a Itália, os Estados Unidos, a França e a Espanha.

[editar] Infraestrutura

Universidade de Istambul.
Estudantes turcos na escola em Istambul.[editar] Educação
Ver artigo principal: Educação na Turquia
A educação é obrigatória e gratuita para a faixa escolar do ensino fundamental, entre 6 e 14 anos de idade. Em 2001, quase 100% das crianças naquela idade escolar estavam matriculadas. Cerca de 95% dos alunos dos ensinos fundamental e médio freqüentam escolas públicas, embora a classe média procure, cada vez mais, escolas particulares, devido à qualidade irregular do ensino público.

Em 2001, havia cerca de 1200 instituições de ensino superior, das quais 85 são universidades. Há universidades públicas e privadas na Turquia.

Em 2008, uma lei gerou polêmica entre os laicos. Os deputados aprovaram uma lei que permite o uso do véu islâmico pelas mulheres nas universidades. Os manifestantes alegam que "A Turquia é laica, e assim continuará".[121] Alguns meses depois, o véu foi novamente proibido.[122]

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura da Turquia
A diversidade da cultura turca reflete a mistura de vários elementos das tradições otomanas, europeias e islâmicas. Após a transformação do país num Estado moderno com nítida separação entre mesquita e Estado, o governo investiu consideravelmente na área de belas artes, inclusive museus, teatros e arquitetura. Hoje, a economia turca é suficientemente próspera para que o setor privado também financie manifestações artísticas.

A cultura da Turquia equilibra-se entre a aspiração de ser "moderna" e ocidental, por um lado, e a necessidade de manter valores tradicionais religiosos e históricos.

Notas
[a] ^ Os adjares, ajares ou achares (em turco: acaralılar, em georgiano: Açarlebi) são uma etnia originária da região de Adjara, na Geórgia.[123]
[b] ^ hemichis, hemshin, hamsheni, or homshentsi (em turco: hemşinli; em arménio: hamshentsi vivem sobretudo na região próxima de Rize de Hemşin, cujo nome deu origem ao gentílico.
[c] ^ assírios, siríacos ou caldeus (em turco: süryaniler).
[d] ^ O termo levantino, derivado de "Levante" (oriente) aplica-se por vezes especificamente aos francófonos ou descendentes de franceses que vivem há séculos no Mediterrâneo Oriental.
↑ a b c d e f Grande parte do texto foi baseado na tradução do artigo artigo «Turkey» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão).
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[editar] Ligações externas
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre TurquiaGuia de viagens sobre Turquia no Wikitravel.
Galeria da Turquia (em inglês) na Fotopedia.
Site Brasil Turquia
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia (em inglês)



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