domingo, 5 de dezembro de 2010

6445 - GRANDES ANTILHAS

As Verdadeiras Antilhas: Terra Nova,
Nova Escócia e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

Presidente do Centro Médico do Condado de Bristol, Rhode Island,
Estados Unidos da América
Editora: Sílvia Jorge da Silva, B. A, A. M.
Janeiro de 1987
Copyright Janeiro 12, 1987




Onde ficam as Antilhas?
Se consultarmos a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, a Enciclopédia Britânica, a Enciclopédia Americana, a francesa, espanhola, a italiana, o grande Atlas Mundial da Sociedade Geográfica Americana, todas estas grandes obras dão-nos a mesma informação: as Antilhas estão localizadas na América Central, entre a Península da Flórida e a costa norte da Venezuela.

As Antilhas são um conjunto de ilhas que delimitam o Mar das Caraíbas, entre o Oceano Atlântico e a América Central. Dividem-se em dois grupos: Grandes e Pequenas Antilhas. Fazem parte das Grandes Antilhas: a ilha de Cuba, a ilha Espanhola, (ocupada pelas repúblicas de Haiti e de São Domingos), Jamaica e ainda a ilha de Porto Rico. As Pequenas Antilhas são formadas por centenas de ilhas mais pequenas, dispostas num “fechar parêntese”, terminando, ao sul, na Ilha Trinidade.



No seu conjunto, a cadeia formada por todas as Antilhas tem uma extensão de 2,000 milhas ou sejam 3,200 km. No seu total ocupam uma superfície de 92,052 milhas quadradas ou 238,416 km2 e têm uma população de mais de 30 milhões de habitantes

O nome Antilha é uma palavra exclusivamente portuguesa. Existe desde a Lenda da Ilha das Sete Cidades, considerada uma ilha algures na parte ocidental do Atlântico que serviu de remoto refúgio aos sete bispos que fugiram da Península Ibérica, com alguns fiéis, antes da invasão dos árabes em 710-711.

Colombo ou melhor Colon, em 1492, pensando, erroneamente, que tinha chegado à Índia, passou a chamar as Antilhas: Índias Ocidentais. Por esta razão os nativos americanos passaram a chamar-se também Índios.




Longitude e latitude.
Para se determinar a posição de qualquer lugar na Terra convencionou-se usar duas medidas ou coordenadas: a longitude e a latitude.

Sendo a Terra redonda ou esférica vamos compará-la a uma laranja. Se descascarmos a laranja vemos que os seus gomos são mais largos na barriga da laranja e mais estreitos nos pólos.

Sabemos que o circulo à volta da Terra está dividido em 360 graus. Se dividirmos os 360 graus por 24 horas do dia, verificamos que cada gomo gigante da Terra equivale a 15 graus, correspondente a uma hora. Se existe uma diferença de 5 horas entre Lisboa e Nova Iorque é porque estas duas cidades estão separadas por cinco gomos gigantes de 15 graus cada um, num total de 75 graus. Na realidade Nova Iorque está a 74 graus a oeste do meridiano de Greenwich, bairro de Londres, que, por acordo universa1, é o lugar onde se começa a contar os graus e as horas à volta da Terra.

A determinação da longitude foi praticamente impossível no tempo dos Descobrimentos. Só depois do aperfeiçoamento do sextante em 1730 (por John Hanley na Inglaterra e Thomas Godfrey na América) e do cronómetro marítimo por John Harrison em 1735 na Inglaterra, é que a longitude passou a fazer-se com exactidão, tornando possível aos navegadores saberem a sua localização exacta ainda que estivessem longe de terra. Hoje os navios e os aviões usam, como referência, os satélites que lhes dão com precisão, imediatamente, a longitude e a latitude.

Latitude
Para determinarmos a latitude cortamos uma laranja em várias fatias, no sentido horizontal ou seja paralelas ao Equador, resultando assim, rodelas, pequenas nos pólos e rodelas maiores na barriga da laranja. Cada corte é paralelo ao círculo da barriga da laranja, isto é, análogo as linhas de latitude. entre os pólos e o Equador da Terra.

Enquanto a longitude se mede em graus longitudinalmente pelo nível do Equador no sentido nascente-poente ou vice-versa, a latitude mede-se também em graus, mas, verticalmente, no sentido do Equador para os pólos. Se consideramos o Equador a zero graus de latitude, há uma distância de 90 graus de latitude norte até ao Polo Norte da Terra. Igualmente há uma distância de 90 graus de latitude sul, do Equador até ao Polo Sul.

A latitude descreve sempre a posição de um ponto, na superfície da Terra, a norte ou a sul, do Equador. A latitude foi sempre um cálculo fácil de obter no tempo dos Descobrimentos porque os marinheiros portugueses sabiam usar muito bem o astrolábio para medir a altura do Sol ou da Estrela Polar em relação ao horizonte. Como os marinheiros portugueses calculavam com precisão as latitudes, estas medidas geográficas são duma importância extraordinária para estudarmos qualquer carta náutica antiga.

Localização das Antilhas: Vamos determinar a longitude e latitude das Antilhas ou Índias Ocidentais como aparecem actualmente no grande Atlas da Sociedade Geográfica Americana.

LONGITUDE: Verificamos que a parte mais oriental ou nascente das ilhas das Antilhas encontra-se a 60 graus a oeste do meridiano de Greenwich e a parte mais ocidental ou poente da ilha de Cuba encontra-se a 85 graus a oeste do meridiano de Greenwich.

LATITUDE: Verificamos que a latitude mais alta das Antilhas é de 23 graus Norte, passando pela costa norte da Ilha de Cuba e a latitude mais baixa é de 10 graus Norte do Equador passando pela costa sul da ilha de Trinidade.


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A Carta Náutica de 1424






A Carta Náutica de 1424, em pergaminho, tinha o número 25,924 entre os 60,000 manuscritos velhos e raros da colecção fabulosa de Sir Thomas Phillipps de Londres, Inglaterra. Em 1950, o Professor Armando Cortesão, um representante português na UNESCO, considerado o melhor especialista mundial em mapas antigos e cartografia, foi convidado para examinar a Carta Náutica de 1424. Ele gastou cinco anos a estudá-la.

Para melhor examinarmos a Carta Náutica de 1424, dividímo-la em quatro partes:

(A) Na extrema esquerda está a data de 22 de Agosto de 1424 e o nome do seu autor, Zuane Pizzigano

(B) A seguir, verticalmente, estão as quatro ilhas: ao norte está uma pequena ilha em forma de quarto crescente chamada, Saya, e logo por baixo uma grande com o nome de Satanazes; mais ao sul, outra ilha grande denominada Antília; a ocidente desta, outra ilha pequena chamada Ymana.

(C) No meio do mapa estão várias ilhas de tamanho pequeno que pertencem aos arquipélagos dos Açores, Canárias, Madeira e Cabo Verde.

(D) E no lado direito da Carta Náutica estão muito bem desenhadas, com muitos topónimos, (nomes de lugares), as praias ou costas da Europa e da África, desde a Irlanda até ao arquipélago de Cabo Verde.

Não há ninguém que duvide da autenticidade da Carta Náutica de 1424. Este mapa náutico é duma importância extraordinária para o estudo geográfico da Terra, porque representa, pela primeira vez na história do Mundo, quatro ilhas como sendo terras americanas!

Presentemente o original da Carta Náutica de 1424 faz parte da Colecção James Ford Bell da Universidade de Minnesota que pagou uma grande quantia, não revelada, de dólares pelo mapa original!

Na Carta Náutica de 1424 estão gravados, nitidamente, a data de 22 de Agosto de 1424 e o nome do seu autor, Zuane Pizzigano, um cartógrafo italiano de Veneza. Apesar do mapa ter sido feito por um italiano os nomes das quatro ilhas -- Antília, Satanazes, Saya e Ymana -- estão escritos em português a testemunhar, portanto, a chegada e regresso de navegadores portugueses a Terras da America, antes de 1424!

Devemos notar que Antília, ou Antilha, foi sempre uma palavra exclusivamente portuguesa.

A palavra correspondente em italiano é Antiglia mas o cartógrafo italiano, Zuane Pizzigano, usou a palavra portuguesa, certamente, a testemunhar que a referida ilha já era portuguesa. A palavra Antília é composta por “ante” que quer dizer “em frente de” mais “ilha.” Portanto Antilha é uma ilha que está em frente de qualquer coisa, neste caso do Continente Americano.

Importantíssimo: Chegou, agora, a altura de estudarmos as latitudes da Carta Náutica de 1424. Nunca foram calculadas criteriosamente por nenhum historiador, nem por nenhum cartógrafo, incluindo o próprio Professor Armando Cortesão que consagrou vários anos a este importantíssimo documento geográfico!





Para medirmos, com exactidão as latitudes da Carta Náutica de 1424, procedemos da seguinte maneira:

(1) Primeiro: fizemos um negativo do mapa mundial do Atlas da Sociedade Geográfica Americana, abrangendo a Europa e a África (correspondente a área na Carta Náutica de 1424) e incluindo também a América Central -- com as Grandes e Pequenas Antilhas -- assim como os Estados Unidos da América e o Canadá.

(2) Segundo: com o negativo do filme que obtivemos da área acima descrita, fomos para a câmara escura e usando o ampliador, sobrepusemos exactamente os contornos das costas atlânticas da Carta Náutica de 1424, com os contornos atlânticos do mapa moderno do Atlas da Sociedade Geográfica Americana. Com esta simples projecção conseguimos fundir na mesma escala um mapa feito há 578 anos com um mapa actual. Agora podemos comparar não só as latitudes, os ângulos de inclinação, mas até as áreas, as baías e

Latitudes dos mapas modernos: Olhando para o mapa moderno verificarmos que o paralelo de latitude de 50 graus Norte passa pela ponta mais sudoeste Inglaterra, chamada Land’s End, ou Fim da Terra. Este paralelo, atravessando o Atlântico pela costa dai lha da Terra Nova, no Canadá.

O paralelo de latitude de 45 graus Norte que passa por Bordeaux em França ou por Génova na Itália, passa, também pelo meio da Nova Escócia, mesmo acima da cidade de Halifax.



O paralelo de latitude de 40 graus Norte que passa abaixo de Coimbra em Portugal e por baixo de Madrid em Espanha, atravessa exactamente a cidade de Filadélfia nos Estados Unidos da América.

Agora vamos medir as latitudes, em relação à Europa e à America, das quatro ilhas – Saya, Satanazes, Antília e Ymana – localizadas na Carta Náutica de 1424. Verificamos que o paralelo que passa por cima da ilha Saya (com o feitio dum quarto crescente de lua) tem uma latitude de 47 graus Norte. Este mesmo paralelo passa por baixo da cidade de Paris em França e ao sul de São João da Terra Nova.

A extremidade norte da ilhas Satanazes tem uma latitude de 46 graus que corresponde ao paralelo que passa na extremidade norte da península da Nova Escócia.

A latitude do extremo sul da ilha Satanazes é de 44 graus, igual ao paralelo que passa pelo extremo sul da Nova Escócia.

O cabo norte da Ilha Antilha tem uma latitude de 40 graus Norte, assim como Coimbra e Madrid na Europa e Filadélfia na América.

O extremo sul da ilha Antília tem uma latitude de 35,5 Norte, correspondente ao Cabo Hatteras na Carolina do Norte nos Estados Unidos e abaixo de Tanger, ao sul do Estreito de Gibraltar.

A ilha de Ymana tem uma latitude entre 37 e 38 graus Norte que corresponde a latitude da área de Sevilha em Espanha e à zona do Algarve em Portugal onde existiu, há mais de 500 anos, a Escola de navegação dos Descobrimentos Portugueses. Nos Estados Unidos corresponde à latitude de Washington, D. C. e de Anápolis, onde funciona a Escola Naval de Cadetes da Marinha Americana.

Comparação com as mãos: Se compararmos as latitudes das quatro ilhas acima descritas com as latitudes das Grandes e Pequenas Antilhas na América Central, verificamos que há uma diferença enorme. A latitude que passa pela costa norte de Cuba é de 23 graus Norte e a latitude que passa pela costa sul da Ilha da Trinidade é de apenas 10 graus Norte.

Se projectarmos estas latitudes através do Atlântico verificamos que as latitudes entre 23 e 10 graus Norte são exactamente as latitudes do Deserto Saara, na África!

Há mais de cinco séculos e meio todo o mundo tem localizado, erradamente, as Antilhas na América Central. Um erro de 25 graus de latitude equivalente a 1,750 milhas de distância!

Sabemos que antigamente os navegadores não eram capazes de medir as longitudes correctamente, mas as latitudes, eram, muito capazes, sim, senhor. Servindo-se da Estrela Polar, do Sol e do horizonte, os marinheiros de outrora registaram as latitudes com tal precisão que hoje temos que admirar o seu grande poder de observação, considerando os instrumentos rudimentares que possuíam.

0 mundo inteiro ainda não prestou as devidas homenagens aos intrépidos marinheiros portugueses que navegaram o Atlântico Norte antes de 22 de Agosto de 1424 e mediram correctamente as latitudes da Terra Nova e da Nova Escócia, feito que o cartógrafo italiano Zuane Pizzigano registou para sempre na sua impressionante Carta Náutica de 1424!

Por favor, ponha as suas mãos juntas, palma com palma, como para rezar. Deslize para baixo a mão direita cerca de um terço. A mão esquerda representa as latitudes da Terra Nova e da Nova Escócia e a mão direita representa as latitudes das ilhas Satanazes e Antilia. As suas mãos sobrepostas desta maneira, mostram-lhe, numa forma impressionante, quão semelhantes são as latitudes! E já agora, pode aplaudir os resultados!...

Baías: Baseando-se na lenda da ilha das Sete Cidades ou Antilha que serviu de remoto refúgio aos sete bispos da Península Ibérica, houve quem dissesse que as baías indicadas na ilha Antilia desenhada na Carta Náutica de 1424, representam o número exacto de bispos que fugiram... E então as baías da ilha Satanazes (ou dos Diabos ) o que é que representam?



Todas essas baías, tão bem desenhadas nas grandes ilhas na Carta Náutica de 1424, representam, sim, todas aquelas numerosas baías enormes, que se metem pela terra dentro e que existem hoje na Terra Nova e na Nova Escócia! É deveras impressionante compararmos os cabos e as baías actuais da Terra Nova e da Nova Escócia com as baías e os cabos representados nas ilhas Antília e Satanazes! Mais curioso ainda é notarmos o pormenor de que a ilha Satanazes, correspondente à Terra Nova, tem rnuito mais baías, que se metem muito mais pela terra dentro, coincidindo exactamente com as características geográficas das costas da ilha da Terra Nova!

Ângulos de inclinação: Outro dado fascinante, que podemos observar na Carta Náutica de 1424, é o ângulo de inclinação formado entre a vertical e a horizontal (paralela ao equador) com o eixo de comprimento das ilhas Satanazes e Antília.



Na ilha de Satanazes este ângulo é de 57 graus, praticamente o mesmo ângulo de inclinação da Terra Nova que é de 60 graus. Na ilha de Antília o ângulo obtido com a mesma técnica é de 22 graus, mas na Nova Escócia é muito maior: 62 graus. Se há diferença numérica entre os ângulos devemos notar que há, no entanto, um denominador comum: todas as ilhas estão inclinadas para a Europa.

Com respeito à ilha de Saya estamos em crer que seja a representação da Peninsular de Avalon, na Terra Nova, porque se não fosse o seu istmo (passagem estreita de terra) tão estreito seria na realidade uma ilha. Estamos em crer que a ilha Ymana seja uma representação da actual ilha do Príncipe Edward.

Se compararmos os ângulos do eixo de inclinação das ilhas da Grandes Antilhas -- Cuba, Espanhola, Jamaica e Porto Rico -- no Mar das Caraíbas, verificamos que todas elas estão deitadas no seu major eixo de comprimento paralelo ao Equador e se tem alguma inclinação é virada para a América Central e NÃO para a Europa, como estão as Antilhas Portuguesas na Carta Náutica de 1424.

Áreas: É interessante compararmos a área de Portugal Continental com as áreas da ilhas de Satanazes, Antília, Terra Nova e Nova Escócia. A área de Portugal Continental é de 34,340 milhas quadradas ou 88,940 km2. A área da Nova Escócia é de 21,425 milhas quadradas ou 55,490 km2 e da Terra Nova é de 43,359 milhas quadradas ou 112,299 km2.

É óbvio que os primeiros descobridores portugueses da Terra Nova e da Nova Escócia, ou seja das ilhas Satanazes e Antília, observaram muito bem que se tratava de ilhas de grande tamanho e portanto muito maiores do que as outras ilhas pequenas conhecidas no Atlântico tais como Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.

São duma importância extraordinária os seguintes dados geográficos:

(1) Os tamanhos grandes das ilhas Satanazes e Antilia, semelhantes às áreas da Terra Nova e da Nova Escócia;

(2) A semelhança de muitas baías que se metem pela terra dentro;

(3) A semelhança de ângulos de inclinação todos virados para a Europa;

(4) A distância de Santa Maria a Lisboa igual a distância do Corvo aos Bancos da Terra Nova, onde existe grande abundância de bacalhaus;

(5) As latitudes dos mapas justapostos.

(6) E qualquer pessoa que olhe para a Carta Náutica de 1424 vê imediatamente que as Verdadeiras Antilhas estão localizadas a noroeste dos Açores e não no Mar das Caraíbas.

Todos este dados constituem uma forte cadeia de elementos geográficos, para concluirmos, com convicção, que a Terra Nova e a Nova Escócia são, irrefutavelmente, as Verdadeiras Antilhas Portuguesas, descobertas antes de 22 de Agosto de 1424!


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Conclusões

(1) A Carta Náutica de 1424 é o documento geográfico mais importante e mais antigo que se conhece mostrando, pela primeira vez, Terras da América!

(2 )Não existem absolutamente nenhumas dádivas sobre a veracidade e autenticidade da Carta Náutica de 1424.

(3) Na Carta Náutica as Verdadeiras Antilhas estão desenhadas a noroeste dos Açores.

(4) 0 facto do autor da Carta Náutica de 1424, Zuane Pizzigano, ser de Veneza e usar nomes portugueses nas quatro ilhas é testemunho óbvio que elas foram descobertas, primeiro, por marinheiros portugueses.

(5) É na Carta Náutica de 1424 que aparece, pela primeira vez, a palavra Antilia. A palavra Antilia é exclusivamente portuguesa. Composta por “ante” mais “ilia”, forma arcaica portuguesa de ilha. Tem o significado de “ilha em frente de”, neste caso em frente do Continente Americano. A ilha Satanazes, ou ilha dos Diabos, tem também nome português. 0 nome Satanazes foi bem escolhido porque descreve as condições diabólicas, que ainda hoje ali existem, para a navegação marítima, devido aos nevoeiros cerrados, marés extremas e as prerigosíssimas montanhas de gelo ou ‘ticebergs”, capazes de afundar navios, como aconteceu ao paquete Titanic.

(6) A Carta Náutica de 1424 demonstra que foram os marinheiros portugueses os primeiros a abrir, antes de 1424, as rotas de navegação para o Canadá e Estados Unidos.

(7) A Carta Náutica de 1424 teve um efeito extraordinário noutros navegadores portugueses, tais como, Diogo de Teive (1452), João Vaz Corte Real (1472), Gaspar Corte Real, (1500 e 1501), Miguel Corte Real, (1502), que seguiram a mesma rota ele navegação para a América do Norte.







(8) A Carta Náutica de 1424 está na linha directa de consequências das inscrições portuguesas da Pedra de Dighton, em Berkley, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Nesta pedra estão gravados o nome de Miguel Corte Real, quatro Cruzes da Ordem de Cristo Portuguesa, os Escudos de Portugal em forma de “V” e “U” e a data de 1511. A Pedra de Dighton está na latitude de 41 graus e 48 minutos Norte.

(9) Enquanto ninguém duvida que a Califórnia foi descoberta por um português, João Rodrigues Cabrilho, em 28 de Setembro de 1542, a Carta Náutica de 1424 demonstra, por sua vez, que a costa atlântica da América do Norte foi descoberta por corajosos navegadores portugueses, antes de 22 de Agosto de 1424.

(10) Agora compreendemos, muito bem, porque é que mais de uma centena de nomes portugueses (topónimos) existem, ainda hoje, na costa atlântica do Canadá e dos Estados Unidos da América (Nova Inglaterra), são uma consequência directa das navegações portuguesas começadas antes de 1424!



(11) A análise e interpretação feitas pela primeira vez:

(a) das latitudes das Antilhas na Carta Náutica de 1424, que se justapõem com as latitudes da Terra Nova e da Nova Escócia, como as palmas das nossas mãos;

(b) da semelhança do tamanho grande ou áreas das ilhas;

(c) da semelhança das grandes baías, que se metem pela terra dentro;

(d) do significado dos ângulos de inclinação das ilhas viradas para a Europa; provam, irrefutavelmente, que as Verdadeiras Antilhas Portuguesas estão localizadas na América do Norte e nunca estiveram no Mar da Caraíbas na America Central, como todo Mundo tem acreditado, erradamente, durante mais de cinco séculos e meio!!!

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