quarta-feira, 25 de agosto de 2010

2628 - HISTÓRIA DO MICROPROCESSADOR

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A Evolução dos Microprocessadores
A história do revolucionário pedacinho de silício confunde-se com a de seu criador, a Intel fundada em 1968 para atuar na área de semicondutores; a Intel foi procurada pela japonesa Busicon, que queria fabricar uma calculadora de quatro operações. Para produzir tal máquina, hoje encontrada sobre a prancha dos camelôs de cada esquina a preço de banana, os técnicos da Intel se debruçaram sobre o projeto de um microprocessador. Em 15 de novembro de 1971 nascia o 4004 tinha 2.300 transistores para processar 0,06 milhões de instruções ( ou 60.000) por segundo e era menor que um selo de carta. O monstruoso Eniac, criado em 1946 para fins bélicos e o primeiro computador de que se tem notícia, ocupava, sozinho, 1000 metros quadrados e fazia o mesmo.
A Busicon faliu pouco depois. Só que a Intel achando que o microprocessador tinha futuro, comprou da dona legal a patente do 4004 por 60.000 dólares. Esse investimento de 60.000 dólares acabou conduzindo a um faturamento, em 1995, de 16 bilhões de dólares. A partir do 4004 foram desenvolvidos novos chips pela Intel, cada vez mais poderosos. No ano seguinte saia o 8008, o primeiro processado de 8 bits, com capacidade de memória de 16 Kbytes, ou 16.000 bytes, contra 640 bytes do 4004. O 8008 foi muito utilizado nos chamados terminais burros, aqueles ligados aos computadores de grande porte, apenas para a entrada de dados. Em 1974 surgiu o 8080 com desempenho seis vezes maior do que o do anterior. A era dos processadores de 16 bits começou em 1978. Com o 8086, e uma variação deste, o 8088, lançado em 1979. Está na história da informática que o 8088 equipou o primeiro computador pessoal da IBM. Seu sucessor, o 20286, lançado em 1982, já era capaz de percorrer toda a Enciclopédia Britânica em 45 segundos. Em 1985 apareceu o 386 DX, capaz de percorrer a Enciclopédia Britânica em 12,5 segundos. O 386 SX, mais barato que o anterior, chegou em 1988, ajudando a popularizar o microcomputador.
Surgiram em seqüência o 486 DX, que já endereçava interna e externamente a 32 bits, em abril de 1989; o 486 DX2, em março de 1992, e primeiro Pentium, já com arquitetura externa de 64 bits, um ano depois. Em 1995 o Pentium atingiu a velocidade de processamento de 133 MHz, e com o Pentium Pro, 150 MHz. Só para comparar com o pioneiro 4004, o Pentium Pro contém 5,5 milhões de transistores. Em 1997 surge o Pentium II muito mais rápido que o seu antecessor e já com 7,5 milhões de transistores, dois anos mais tarde surge o Pentium III .
Abaixo um resumo dos processadores e suas principais características:

· 1971 – A Intel lança o primeiro chip da história o 4004, que reunia 60 mil transistores e realizava 60 mil cálculos por segundo. O poder de processamento é muitas vezes superior ao do Eniac, o primeiro computador.
· 1972 – A segunda geração de chips, a 8008, é apresentada ao mercado. Tem 3,5 mil transistores e pista de dados de 8 bits.
· 1974 – O 8080, com 6 mil transistores, foi o cérebro do primeiro computador pessoal, o Altair. Foi o primeiro chip que acelerou os computadores.
· 1978 - O 8086 foi o primeiro chip de 16 bits. Era tão poderoso para a época que a IBM preferiu encomendar uma versão com menor poder de processamento para equipar seu PC-XT. Podia usar 1 megabyte de memória.
· 1982 – O chip 80286, com 134 mil transistores, pista de dados de 16 bits e bus de 24 bits, tornou possível usar até 16 Mb de RAM. Foi o primeiro multitarefa sendo também base de vários clones, cópias do PC produzidos na época.
· 1985 – O 80386, primeiro chip de 32 bits para microcomputadores chega ao mercado. Tem capacidade para até 4 Gb de RAM. Sua pista de dados externa Três anos depois surge o 386 SX. Este tinha barramento de 16 bits e era mais barato que o anterior, e que motivou a popularização do microcomputador.
· 1989 – O final da década de 80 foi marcada com a chegada do 80486. Este chip reuniu 1,2 milhões de transistores e deu um passo à frente, integrando o co-processador matemático, que até então era vendido separado, e ganhou uma memória interna (cache). Já era um chip de 32 bits por inteiro. No ano seguinte a Intel apresenta o 386 SL, mais integrado, voltado para notebooks. Em 1992 é a vez do 486 DX2, que marca a duplicação do clock interno, que chega a 66 MHz.
· 1993 – O Pentium é um maiores sucessos da Intel. Com 3,1 milhões de transistores, é um chip de 32 bits e bus de 64 bits. A versão 60 MHz oferecia cinco vezes maior do que o processador Intel 486 DX de 33 MHz.
· 1995 – O chip Pentium Pro tem 5,5 milhões de transistores. É capaz de processar imagens 3D, videoconferências e outras tarefas até então confiadas a supercomputadores. Possuía arquitetura externa de 64 bits e capacidade de processar 3,1 milhões de instruções por segundo.
· 1997 – O Pentium II, com 7,5 milhões de transistores e tecnologia MMX, aumenta o desempenho de aplicações multimídia, No formato de um cartucho de videogame, é conectado à placa-mãe através de um único conector, no lugar de pinos.
· 1999 – Pentium III, equipado com o Processador Serial Number (número de série que identifica o usuário). O PSN não é aceito pela comunidade Internet.

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