terça-feira, 24 de agosto de 2010

2610 - HISTÓRIA DA TELEVISÃO

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Televisão no Brasil
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A televisão no Brasil começou em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país e hoje representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A TV Digital no Brasil teve início as 20h30min do dia 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital), o mais completo e avançado do mundo.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Década de 1950
1.2 Década de 1960
1.3 Década de 1970
1.4 Década de 1980
1.5 Década de 1990
1.6 Década de 2000
1.7 A chegada da TV Digital ao Brasil
2 Programação
2.1 Telenovelas
2.2 Programas de auditório
2.3 Videoclipes musicais
2.4 Jornalismo sensacionalista
2.5 Programas infantis
3 Canais
4 Televisão por estado
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas


[editar] História
Ver artigo principal: História da televisão no Brasil
[editar] Década de 1950
Nos anos 1950, a TV teve no Brasil um caráter de aventura, sendo os primeiros anos marcados pela aprendizagem, com improvisos ao vivo (não havia ainda o videotape). O alto custo do aparelho televisor - que era importado - restringia o seu acesso às classes mais abastadas. Os recursos técnicos eram primários, dispondo as emissoras apenas do suficiente para manter as estações no ar.[1]


Assis Chateaubriand.Assis Chateaubriand queria aumentar seu conglomerado de mídia Diários Associados, e para isso, resolveu trazer a televisão para o Brasil. Como na época o equipamento não era produzido no país, toda a aparelhagem teve de ser trazida dos Estados Unidos.

Junto aos seus funcionários, foi buscar todos os equipamentos que chegaram por navio no porto de Santos no dia 25 de março de 1950, no litoral do estado de São Paulo. Os equipamentos eram todos encomendados da Radio Corporation of America (RCA). Antes disso, já havia realizado uma pré-estréia com uma apresentação do Frei José Mojica, um padre cantor mexicano. As imagens geradas não passaram do saguão do prédio dos seus Diários Associados, que possuía alguns aparelhos de televisão instalados.

Em 10 de setembro, é realizada uma transmissão pela TV Tupi ainda em sua fase experimental. O conteúdo exibido era um filme onde o ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas relatava seu retorno à vida política.

Então, no dia 18 de setembro de 1950,[1] Assis realiza seu grande sonho: coloca no ar oficialmente a TV Tupi canal 3 de São Paulo, PRF-3 TV. O transmissor de televisão comprado da RCA foi colocado no topo do prédio Banco do Estado de São Paulo. As imagens são geradas a partir de um estúdio localizado na Rua 7 de Abril, no centro da cidade. Uma célebre frase é dita por uma jovem criança de 5 anos de idade: "está no ar a televisão no Brasil". O logotipo do canal era um pequeno índio, e a garota estava vestida a caráter.

Na época a programação era improvisada e gerada completamente ao vivo. Os imprevistos ocorriam freqüentemente; somente na inauguração do canal uma câmera importada estragou poucas horas antes de entrar no ar, e todo o programa foi feito com somente uma câmera. Como não haviam televisores ainda em São Paulo e nem outro lugar do país, Chateaubriand espalhou 200 aparelhos em lugares "estratégicos" da cidade de São Paulo.


Hebe Camargo, uma das pioneiras na televisão Brasileira.Conta-se que estes aparelhos, importados, não conseguiriam chegar ao país no dia da primeira transmissão por problemas alfandegários. Sabendo disso, Chateaubriand utilizou de sua influência, que atingia diversos âmbitos, e antecipou a chegada destes aparelhos.

O primeiro programa criado especialmente para a televisão foi TV na Taba, cuja apresentação ficava a cargo de Homero Silva. Além dele, Lima Duarte, Hebe Camargo, Mazzaropi, Ciccilo, o balé de Lia Aguiar, Vadeco, Ivon Cury, Wilma Bentivegna, Aurélio Campos, o jogador Baltazar, a orquestra de George Henri e a poetisa Rosalina Coelho Lisboa também participavam.

A TV Tupi também foi a primeira a produzir e veicular um telejornal no Brasil. Imagens do Dia foi ao ar em 19 de setembro sem horário fixo, geralmente indo ao ar às 21:30 ou 22:00. As matérias eram filmadas com película de 16 milímetros e muitas vezes tinham de ser revelados e levados de avião para São Paulo ou Rio de Janeiro, quase sempre chegando em cima da hora.

A televisão continuava com audiência não muito significativa, pois todos os televisores tinham de ser importados. Mesmo assim, Chateaubriand conseguiu vender um ano de espaço publicitário para algumas empresas.

O primeiro teleteatro estréia em novembro daquele ano. A Vida por um Fio (baseado no norte-americano Sorry, Wrong Number) era um drama policial com Lima Duarte, Lia de Aguiar, Walter Forster, Dionísio Azevedo e Yara Lins, contando a história de uma mulher estrangulada pelo marido com um fio de telefone.

Em 22 de novembro as concessões do governo passam a existir e a TV Tupi (SP) ganha a sua, junto da TV Record, canal 7 de São Paulo e a TV Jornal do Commercio, canal 2 de Recife.

Em janeiro de 1951, é inaugurada por Assis Chateaubriand a TV Tupi do Rio de Janeiro (canal 6), o segundo canal de TV do país. Os dois canais operavam de forma independente um do outro, pois não havia na época satélite nem torres de transmissão ou videoteipe, sendo a programação de cada canal transmitida ao vivo.

Outros canais pioneiros dos anos 1950 foram:

a TV Paulista, canal 5 de São Paulo, inaugurada em março de 1952;
a TV Record, canal 7 de São Paulo, inaugurada em setembro de 1953;
Com a inauguração desses canais, São Paulo passou a ter em fins de 1953 três canais, e o Rio de Janeiro um canal (TV Tupi).

[editar] Década de 1960

Sede da Rede Globo em São Paulo, a quarta maior rede de televisão do planeta.[2][3]Os anos 1960 foram um período de inovação na TV, numa época de mudanças nos costumes com a revolução sexual, revoltas estudantis (maio de 1968), e conquista da Lua.

Com a evolução técnica das emissoras, o videotape chega finalmente às emissoras brasileiras em 1960, trazido pelo humorista Chico Anysio, permitindo que os erros ao vivo fossem previamente corrigidos, que um programa pudesse ser gravado num horário diferente do horário de sua exibição, e ainda que o mesmo programa pudesse ser reprisado diversas vezes.

O videotape (VT) permitiu a inauguração no país de mais 27 novas emissoras, com 80% da programação exibindo em VT as produções realizadas no eixo Rio-São Paulo.

As primeiras transmissões de televisão via satélite no Brasil ocorreram em 1965. Nesse mesmo ano, em 26 de abril, entrava no ar a TV Globo do Rio de Janeiro, que mais tarde formaria a Rede Globo. Em 1967, a TV Bandeirantes de São Paulo começava as suas transmissões.

Surge em 1960 a TV Excelsior de São Paulo, que viria revolucionar os padrões então existentes. A emissora introduziu uma filosofia de programação visando à industrialização de seus produtos televisivos e à valorização do profissional da área. O foco principal era a produção de telenovelas.


Fachada atual do Teatro Record, em São Paulo.A TV Cultura é inaugurada em setembro de 1960, pelos Diários Associados.

Em 1963, a TV Excelsior nacionalizou a programação do horário nobre, até então dominado por seriados estrangeiros. O horário foi ocupado com a novela diária "2-5499 Ocupado", produzida pela própria Excelsior. A emissora foi também pioneira na implantação no país da transmissão em rede, ou seja, simultaneamente para várias cidades. Em 1970, a Rede Excelsior fecha as portas. No mesmo ano surgiu a TVE.[4]

Na década de 1960, a TV Tupi fez sucesso com algumas novelas, entre elas o drama cubano "O Direito de Nascer", que bateu recordes de audiência.

Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso e Cassiano Gabus Mendes, exibida pela TV Tupi, inovou a estrutura narrativa, apresentando a figura do "anti-herói". A partir daí, as novelas passaram a abordar temas urbanos, suburbanos ou regionais que pudessem ter aceitação nacional.

Paralelamente, um espaço abriu-se na TV Tupi para projetos experimentais, através de programas como Móbile, Poder Jovem e Colagem, que buscavam encontrar o real significado artístico da linguagem da televisão.

O programa "Família Trapo", um dos mais famosos programas de humor da TV Record, era transmitido ao vivo direto do Teatro Record em São Paulo, com a presença do público e duas horas de duração. Este formato do programa "Família Trapo" serviu de inspiração mais tarde para o programa "Sai de Baixo", da Rede Globo, nos anos 1990.

A TV em cores no Brasil começa em 1962, quando a TV Excelsior de São Paulo transmite no Sistema NTSC o programa Moacyr Franco Show. Em 1963 a TV Tupi de São Paulo também experimenta a transmissão em cores e começa a transmitir o seriado Bonanza nas noites de sábado, também em NTSC. Mas o sistema não vingou, pois todas os receptores coloridos eram importados e custavam muito caro. As transmissões de TV em cores, no Brasil, só começariam efetivamente na década seguinte.

Em 1969, a TV Cultura é vendida à Fundação Padre Anchieta, sendo refundada no dia 15 de Junho, como uma emissora de televisão pública.

[editar] Década de 1970
A Copa do Mundo de 1970, no México, chegou em cores no Brasil em transmissão experimental para as estações da Embratel, que retransmitia para os raros possuidores de televisão colorida no Brasil. A Embratel reuniu convidados na sua sede no Rio de Janeiro, em São Paulo (no Edifício Itália) e em Brasília. O sinal, recebido em NTSC (padrão americano), era convertido para PAL-M e captado por aparelhos de TV instalados nas três cidades. Poucos puderam assistir aos jogos em cores. Conforme relato no livro "Jornal Nacional - 15 Anos de História" (1984, Rio Gráfica Editora - atual Editora Globo), na TV Globo havia, na época, apenas um aparelho de TV em cores.

Em outubro de 1970, mergulhada em dívidas, a TV Excelsior encerrava suas atividades.

Em 1971 o governo baixou uma lei determinando o corte da concessão das emissoras que não transmitirem uma porcentagem mínima de programas em cores. O sistema oficial passou a ser o PAL-M, que era uma mistura do padrão M do sistema NTSC e das cores do sistema PAL Europeu. O objetivo era criar uma indústria totalmente nacional, com seu sistema próprio.

Em 1972, com a regulamentação do sistema PAL-M no Brasil, ocorreu oficialmente a primeira transmissão em cores no Brasil, a partir de Caxias do Sul, RS, por ocasião da Festa da Uva, em 19 de fevereiro. Em 31 de março, inaugura-se oficialmente a televisão em cores no Brasil.

Para aumentar as vendas de receptores coloridos a Fábrica Colorado, patrocinou reprises de jogos de futebol todas as tardes nas TVs Bandeirantes e Gazeta. Com a Copa do Mundo de 1974, a venda de receptores coloridos colocou definitivamente o Brasil no mundo da TV em cores.

Formando redes nacionais que alcançavam grande parte do território brasileiro, a TV Globo e a TV Tupi lideravam a audiência na maioria das praças. As sucessivas crises administrativas e financeiras vividas pela TV Tupi ao longo da década de 1970 levaram a Rede Globo a assumir uma posição hegemônica no mercado televisivo brasileiro, quadro que perduraria até fins da década de 1980.

Com elevado padrão técnico, exibindo telenovelas de grande apelo popular, programas jornalísticos como Jornal Nacional, Fantástico e Globo Repórter, além de filmes e séries norte-americanas, a Rede Globo tornou-se caso sui generis na história da televisão mundial, ao transformar-se em fonte primária ou única de informação para milhões de brasileiros, formando opiniões, criando costumes e definindo tendências. O poder de influência da Rede Globo junto à opinião pública brasileira é, até hoje, alvo de críticas por parte de setores mais intelectualizados da sociedade.

[editar] Década de 1980

Sede do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em Osasco, São Paulo.Em julho de 1980, o governo declarou peremptas as concessões de sete emissoras da Rede Tupi, inclusive as cabeças de rede em São Paulo e Rio de Janeiro, provocando o fim da mais tradicional emissora de TV do país. Os empresários Sílvio Santos e Adolpho Bloch ganharam as concessões dos canais de televisão vagos com o fim das TVs Tupi e Excelsior, após vencerem concorrência pública, da qual também participaram os grupos Abril e JB. Sílvio Santos lançou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1981, de programação eminentemente popularesca. Dois anos depois, surgiria a Rede Manchete, de propriedade de Bloch, voltada para o público de maior escolaridade e renda.

O fim do regime militar e a promulgação da Constituição de 1988 significaram o fim da censura à imprensa e aos programas de televisão. Roque Santeiro, novela de Dias Gomes, cuja exibição havia sido vetada pelo governo militar na década de 1970, pôde, enfim, ser exibida pela Rede Globo em 1985, tornando-se um dos maiores fenômenos de audiência do gênero no país.

Em 1989, a TV Record, cujas ações até então pertenciam ao Grupo Silvio Santos e ao Grupo Paulo Machado de Carvalho, foi vendida ao empresário-bispo Edir Macedo.

[editar] Década de 1990
A disputa pela audiência entre as grandes redes de televisão acirrou-se a partir de 1990. Ainda que tenha mantido a liderança nos índices durante a maior parte da década, a Rede Globo enfrentou a concorrência da Rede Manchete e do SBT. Esporadicamente, a Rede Manchete chegou a liderar a audiência nas maiores praças, com programas como a novela "Pantanal" e o jornalístico "Documento Especial". Já o SBT apresentava na sua grade telenovelas produzidas no México e programas de apelo popular como o humorístico A Praça É Nossa, o jornalístico Aqui Agora e o programa de auditório Domingo Legal.

Nessa década houve o advento das redes em UHF. A MTV Brasil estreou em 1990. Em 1994, entra no ar a Rede Mulher (atual Record News) e, em 1995, a Rede Vida.

Também nesse período, a TV Cultura e a TV Record, ambas com sede em São Paulo, mais a CNT do Paraná, passaram a transmitir em rede.

Com início das operações da TVA, em 1991, surgiram as primeiras emissoras de TV por assinatura no Brasil. O setor de TV por assinatura, dominado pelos grupos brasileiros Abril e Globo e pelo conglomerado norte-americano News Corporation, apresentou crescimento tímido em seus primeiros quinze anos, e só viria a crescer mais tarde, impulsionada pela venda associada, por parte das operadoras, de serviços de banda larga de Internet. [5]

O aquecimento da economia a partir da implantação do Plano Real, em 1994, provocou uma mudança no perfil do telespectador da TV aberta no Brasil. As camadas populares passaram a ter mais facilidade para adquirir aparelhos de televisão, o que teve reflexo na programação das emissoras de TV aberta. Passaram a predominar, na grade de programação das grandes redes de televisão, programas de conteúdo erótico, sensacionalista e de apologia à violência. A banalização do conteúdo televisivo passou a ser alvo de críticas de intelectuais, educadores e autoridades públicas brasileiras.

Após sucessivas crises financeiras, a Rede Manchete fechou suas portas em 1999. Em seu lugar, entrou no ar a RedeTV!, emissora de cunho popular e jovem, do empresário Amilcare Dallevo.

[editar] Década de 2000

Presidente Lula em pronunciamento durante cerimônia de início das transmissões da tv digital no Brasil.A primeira década do século 21 foi marcada, na televisão brasileira, pelo advento dos reality-shows, dentre os quais se destacaram Casa dos Artistas, no SBT; No Limite e Big Brother Brasil, ambos na Rede Globo; e mais O Aprendiz e A Fazenda, ambos da Rede Record. Já a audiência das telenovelas, em especial as veiculadas pela Rede Globo, sofreram queda acentuada. Entre outros fatores, credita-se a crise na audiência das telenovelas ao crescimento da TV paga e da Internet residencial.[6]

Com o crescimento da Internet, as emissoras de televisão passaram a lançar canais de interação com o público telespectador que gradativamente migrava para a rede mundial de computadores. Ao mesmo tempo que a audiência da TV aberta vem caindo nos grandes centros urbanos, aumentam os acessos aos sites que veiculam vídeos com conteúdo televisivo. Associado a esse crescimento, veio o sucesso dos programas de humor voltados para o público jovem, como o Pânico na TV, o CQC e o Legendários, repletos de interatividade.

Com investimentos de porte e marketing agressivo, a Rede Record assumiu a vice-liderança de audiência da TV aberta em 2007. Entretanto a Globo ainda mantinha, em agosto daquele ano, o triplo da audiência da Record.[7]

A televisão digital entrou em operação comercial no final de 2007. Na mesma época, foi lançada a TV Brasil, primeira emissora pública lançada por iniciativa do governo federal.

[editar] A chegada da TV Digital ao Brasil
Ver artigo principal: Televisão digital no Brasil
A Televisão no Brasil está passando por uma fase de transição para a transmissão digital, que proporciona uma qualidade superior de som e imagem.

O governo brasileiro optou por uma versão modificada do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting-Terrestrial) - Padrão japonês, criando o ISDB-TB, sistema de TV digital único no mundo, incompatível com o padrão utilizado no Japão. A TV Digital no Brasil teve sua estréia oficial às 20:30 do dia 2 de dezembro de 2007, na cidade de São Paulo, após cerca de seis meses de transmissões experimentais. A inauguração da nova transmissão foi transmitida por todas as emissoras.

[editar] Programação
[editar] Telenovelas
Ver artigo principal: Teledramaturgia no Brasil
[editar] Programas de auditório
Ver artigo principal: Programa de auditório
[editar] Videoclipes musicais
Ver artigo principal: Videoclipes
[editar] Jornalismo sensacionalista
Durante a década de 1990, junto do crescimento da violência nas grandes cidades brasileiras, a programação da TV no fim da tarde começou a ser tomada pelos programas de jornalismo sensacionalista. O primeiro foi o Aqui Agora (SBT). Inspirado neste, surgiram Cidade Alerta (Record), Brasil Urgente (Band) e Repórter Cidadão (RedeTV!).

O principal componente dos programas é o apresentador, que na maioria dos programas adiciona um tom sério porém sensacionalista a reportagens geralmente de tragédias ou perseguições. É muito comum também encontrar as "unidades móveis" do programa que andam pelo centro da cidade seguindo a polícia em algum tipo de missão. Os helicópteros também são um recurso utilizado, geralmente para mostrar engarrafamentos. Outra atitude comum dos apresentadores é cobrar a polícia por mais ação diante do comportamento dos criminosos.

Este tipo de programa explora a degradação humana bem como é o pano de fundo para as praticas comerciais não sendo em nenhum momento um programa jornalistico de verdade.

Nos estados da Região Norte e Região Nordeste e outros há uma explosão de programas policiais locais, exibidas no horário de almoço que muitas vezes chegam a ficar na liderança derrotando as afiliadas Rede Globo no Ibope. As afiliadas do SBT, Rede Record, Rede Bandeirantes, RedeTV! e a TV Diário (via Parabólica) são as que mais investem nesse tipo de programa.

[editar] Programas infantis

Xuxa, uma das mais famosas apresentadoras infantis brasileiras.Muito antes do advento de artistas infantis como Mara Maravilha, Xuxa e Angélica, como de costume, a TV Tupi importou do rádio o primeiro programa infantil da televisão brasileira, o Clube do Guri (originalmente chamado de Gurilândia). O programa durou 21 anos no ar (1955 - 1976), misturando crianças-prodígio e mães-corujas vigilantes. Entre as principais atrações do programa, estavam cantos, declamação de versos de Castro Alves e canções com instrumentos musicais.

Mais tarde, a TV Tupi também emplacou outros sucessos infantis, como o Teatrinho Trol (1956 - 1966) e o Capitão Aza (1966 - 1979). Este último, além de suas atrações próprias, apresentava desenhos como Speed Racer e Corrida Maluca, além de outros clássicos como A Feiticeira e Jeannie É um Gênio, provavelmente iniciando o formato de programa infantil que apresentava desenhos animados.

A segunda geração dos programas infantis na televisão brasileira ficou a cargo da Rede Globo, responsável pela produção de célebres programas infantis como Capitão Furacão (1965 - 1969), Vila Sésamo, etc.

Provavelmente o mais famoso programa infantil da televisão brasileira, Sítio do Pica-Pau Amarelo, estreou em 1951 e durou até 1963 na TV Tupi e de 1976 a 1986 na Rede Globo. Foi ressuscitado na década de 2000 com novos atores e histórias. Antigamente, entre a TV Tupi e a Globo, os personagens eram os mesmos, porém o formato do programa era diferente.

No fim dos anos 1980, começam a surgir as famosas apresentadoras infantis, que praticamente tornaram-se uma marca registrada dos programas infantis no início da era moderna da televisão brasileira. Entre elas podemos destacar Xuxa e seu Xou da Xuxa (1986 - 1993), Angélica e seu Angel Mix, Mara Maravilha e seu Show Maravilha (1987 - 1993), Simony e Mariane no SBT, Eliana e Jackeline Petkovic com o Bom Dia & Cia.

[editar] Canais
Ver artigo principal: Lista de emissoras de televisão do Brasil
[editar] Televisão por estado
Sul
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Centro-oeste
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Nordeste
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Norte
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins


Referências
↑ a b "A Televisão Brasileira", Centro Cultural de São Paulo, Pesquisa e texto: Edgard Ribeiro de Amorim, 1998, pág.09.
↑ Globo Network Institutional (em português). Organizações Globo. Página visitada em 2007-11-19.
↑ Estagiar (em português). Organizações Globo. Página visitada em 2007-11-19.
↑ "A Televisão Brasileira", Centro Cultural de São Paulo, Pesquisa e texto: Edgard Ribeiro de Amorim, 1998, págs. 35 e 36.
↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u382393.shtml
↑ Audiência das novelas da Globo
↑ Revista Veja, 10 de outubro de 2007
[editar] Ver também
Telejornalismo
Telenovela
TV Digital
Programas de televisão
Animação
Desenho animado
Anexo:Lista de emissoras de televisão do Brasil
[editar] Ligações externas
Banco de Dados sobre a Televisão Brasileira (em português)
Histórias das televisões (em português)
A História da Televisão no Brasil (em português)
A História da TV Brasileira em poucas palavras (em português)
[Expandir]Televisão no Brasil
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História • Teledramaturgia • Televisão digital • Programas • Profissionais de televisão • Emissoras

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Categoria: Televisão do Brasil
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