sexta-feira, 20 de agosto de 2010

2529 - SÉCULO XIX

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5 commentsComments 1 - 5 of 5 comments previous next Post a comment

karynaaa 5 months ago Desde quando se mete tanto texto em power point?? grande apresentação que isso deve ter sido.. eu adormecia.
Tiago Prata 6 months ago bom esforço
mas nao valeu a pena .|.
guest01b667 2 years ago iste trabalho dá para tirar daqui?
para passar para o meu computador?
guest5e8e940 2 years ago mais vale tar a fazer sexo


DE: B.O
COM:ines gama 6ºD Ovar
gueste70a5 2 years ago que seca!!!!!!!!!
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2 Favorites danyelle02 1 month ago
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A Vida no Século XIX - Presentation Transcript
A Vida no século XIX
- O século da burguesia
- A nova classe trabalhadora
- As novas ideias
- O ensino e as letras
- Novos gostos literários
- A vida nos campos e grandes cidades
A Sociedade da 2. a metade do século XIX - sociedade, economia e cultura
O século da burguesia
O século XIX foi o século de ouro da burguesia. A nobreza, que perdera privilégios, viu-se substituída pelos ricos burgueses que construíam casas apalaçadas, imitando as casas dos nobres. Alguns burgueses, com o dinheiro ganho na indústria, na banca, ou mesmo no Brasil, tentavam alcançar prestígio, comprando títulos e enfeitando os dedos com anéis de brasão. Outros afirmavam-se na nova sociedade, apenas pelas suas funções: membros do Governo, diplomatas, advogados, solicitadores, farmacêuticos, médicos, professores, funcionários... No final do século XIX, a burguesia tinha conseguido afirmar-se, dominando a vida política e económica. Alguns burgueses chegaram mesmo a recusar títulos de nobreza, orgulhando-se das suas origens modestas e do facto de terem conseguido vencer apenas com esforço pessoal. O conde de Burnay, de origem belga, dominava a alta finança e tinha uma influência política muito grande. Participou em empresas ligadas ao tabaco, vidro, papel, indústria química e transportes ferroviários.
A nova Classe Trabalhadora
Os pequenos agricultores, os pequenos comerciantes e os artesãos formavam as novas classes do trabalho. A partir de Inglaterra, um pouco por toda a Europa, e mais tarde em Portugal, começavam a surgir fábricas. Os artesãos das antigas oficinas davam lugar aos operários. Assim, ao longo do século XIX, começou a falar-se da «classe operária» e das suas difíceis condições de vida. Ao operariado ligou-se o conceito de «proletário» (com prole - família muito numerosa - e sem bens próprios).
As condições de vida destes trabalhadores não melhoraram durante o século XIX; o dia de trabalho continuou a ser de mais de dez horas. A partir de 1852, assistiu-se ao desenvolvimento das associações de socorros mútuos, que se preocupavam com as dificuldades económicas dos operários e prestavam ajuda aos familiares, em situações de doença, desemprego, invalidez ou morte. Mais tarde, os sindicatos (associações de trabalhadores de um determinado ramo) recorriam à greve, para verem satisfeitas as suas reclamações (salários mais altos, horário mais reduzido e melhores condições de trabalho). O movimento operário procurava aumentar a sua influência, fazendo propaganda, através de conferências, jornais, revistas, panfletos* e livros; no entanto, a classe burguesa, em Portugal, nunca se sentiu realmente ameaçada. Os trabalhadores recebiam um baixo salário que gastavam, quase na totalidade, na alimentação.
O ensino e as letras
Para os defensores das novas ideias, a instrução devia ser para todos os cidadãos. Isto era muito difícil de atingir num país de analfabetos (muito perto de 90% da população não sabia ler nem escrever). Apesar disso foram tomadas, logo nos primeiros anos do regime liberal, algumas medidas:
- o ensino primário passou a ser livre e um direito de cada cidadão; eram três anos de frequência obrigatória e mais um ano para os que assim o desejassem. Construíram-se muitas escolas e aumentou o ordenado dos professores;
- um forte apoio ao ensino técnico foi dado por Fontes Pereira de Melo, com a abertura de escolas industriais, comerciais e agrícolas; - em 1861, foi criado, em Lisboa, o Curso Superior de Letras; no entanto, a reforma da Universidade não foi tão profunda como a dos outros níveis de ensino.
Houve uma profunda reforma no ensino liceal (secundário), inspirada no sistema francês. Passou a incluir o estudo das ciências e das línguas vivas e, nos finais do século, o número de disciplinas aumentou. No entanto, os liceus só existiam nas principais capitais de distrito. As meninas só tinham acesso ao ensino secundário através de colégios ou de professores particulares.
Novos gostos literários
A liberdade de imprensa permitiu um grande aumento do número de publicações, sobretudo jornais. Todos estes jornais e revistas eram um estímulo à produção literária. Grandes escritores estrearam-se com artigos, novelas e romances nos folhetins dos jornais diários.
Também se tornou moda a realização de conferências e a fundação de clubes culturais. Havia o culto pela arte de bem escrever e bem falar.
Romantismo
O Movimento Romântico inspirou-se nas lendas e tradições mais antigas da nossa história e esteve sempre ligado ao sentimento e ao sonho. Destacaram-se: - no teatro - Almeida Garrett foi o seu melhor representante; - no romance - Camilo Castelo Branco e Júlio Dinis; - no romance histórico - Alexandre Herculano.
Realismo
Com o Realismo, os artistas procuravam reproduzir o mundo tal como o viam, de uma maneira mais natural, sem o aspecto sentimental e poético do Romantismo. Destacaram-se:
- na literatura - Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e Antero de Quental; - na pintura - Columbano Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Silva Porto; - na escultura - mestre Soares dos Reis.
A vida no Campo
O mundo do trabalho rural
A vida no campo era dura e o trabalho do camponês estava sujeito a uma rotina muito ligada às estações do ano e às alterações do estado do tempo. A maior parte das propriedades eram pequenas e eram os membros da mesma família que as trabalhavam para retirar da terra o seu sustento - agricultura de subsistência.
Alimentação e Vestuário
Alimentação
Com o aumento da produção agrícola, as condições de vida melhoraram, e passou a haver menos fomes.
Os vegetais eram a base da alimentação. Diariamente, os trabalhadores alimentavam-se de broa de milho, azeitonas, algum bacalhau ou sardinha, vinho e sopa (feita de batatas e legumes frescos e secos, e temperada com azeite).
A pouco e pouco, o café, o arroz, o «pão branco» e os enchidos entraram na alimentação diária do camponês. Praticava-se um regime alimentar pobre em proteínas: a carne era um luxo e só era comida em ocasiões especiais.
Vestuário
Os camponeses viviam com grandes dificuldades, e o pouco dinheiro que tinham servia apenas para comprar azeite, sardinhas, sal e sabão. Por isso, a roupa tinha de durar vários anos.
Vestuário
Os camponeses não usavam sapatos e andavam, quase sempre, descalços ou de tamancos. O vestuário variava conforme o clima e os trabalhos que se faziam. No litoral, com um clima mais ameno, os homens vestiam calças curtas ou arregaçadas ecamisas ou camisolas de lã (no Inverno). No interior, com um clima mais rigoroso, todos usavam capas durante o Inverno.
Tradições populares
A música era uma das principais manifestações culturais das gentes do campo.
Tocada e cantada, era também dançada com alegria nos arraiais, (ligados a festas religiosas e às feiras), nas festas em honra dos santos padroeiros (de Maio a Novembro) e mesmo nas ruas das aldeias. Os trabalhos agrícolas eram também acompanhados por cantos. Cantava-se ao desafio ou à desgarrada nas ceifas, nas desfolhadas e nas vindimas. As romarias eram os momentos mais intensos do sentimento religioso popular e estavam ligadas às colheitas e à cura de doenças. Eram uma mistura de religião cristã com cerimónias pagãs (não cristãs): o povo cumpria promessas, fazia oferendas, ouvia música nos coretos e comia cabrito com vinho verde e limonada. Por vezes, chegava a haver pancadaria com golpes de varapau.
A procissão, a bênção do gado e o grande arraial eram e são obrigatórios nesta festa. As cerimónias começam no «Dia da Santa», primeiro domingo depois do dia 22 de Maio. Os romeiros vêm de perto e de longe, com os seus rebanhos e manadas, para a tradicional «bênção do gado». Os pastores e seus animais dão três voltas em redor do cruzeiro que fica no Largo da Igreja. O padre e o auxiliar espalham água-benta, depois de terem recitado a bênção tradicional. O povo crê que todos ficam protegidos da doença da raiva. É o momento mais curioso da festa.
A vida nas grandes cidades
O desenvolvimento da indústria e dos meios de transporte fez chegar às cidades muitas pessoas do campo. A cidade cresceu e modernizou-se. Lisboa e Porto foram as cidades que mais cresceram e onde as mudanças foram mais evidentes. Em Lisboa, a abertura da Avenida da Liberdade, no antigo Passeio Público, e a construção das Avenidas Novas, a partir da Rotunda do Marquês de Pombal, representaram o fim de uma época e o iniciar de outra. Lisboa estava, agora, com os novos meios de comunicação, muito mais perto do resto da Europa. Todo o aristocrata* e burguês exigia que os seus filhos aprendessem línguas estrangeiras e mandava-os, muitas vezes, estudar para fora do país. A função da mulher continuava a ser de esposa e mãe. Cada vez mais, tinha a tarefa de ser a educadora na primeira infância dos filhos.
Actividades dos populares urbanos
As feiras e mercados, as lojas com os seus caixeiros, as tendas, cafés e tabernas ocupavam um grande número da mão-de-obra popular urbana. Vendedores e vendedeiras dos mais diversos artigos (hortaliça, carne e peixe, laranjas, pão e tremoços) percorriam a cidade. Lavadeiras e aguadeiros cruzavam também as ruas das cidades. Havia ainda outros vendedores, como as floristas, regateiras* e varinas*, que animavam as cidades, desde as primeiras horas da manhã com os seus pregões. Por exemplo, as varinas com as suas rodilhas na cabeça para suportar o peso dos cestos com peixe fresco, apregoavam: «- Ó viva da costa!...».
Este carro era puxado por dois animais e podemos imaginá-lo carregado de lavadeiras, sentadas em cima das trouxas, a caminho de Lisboa. Faziam a viagem de oito em oito ou de quinze em quinze dias, conforme o número de peças, as necessidades das freguesas ou o estado do tempo. As lavadeiras pagavam ao carroceiro, à ida e à vinda.
O vestuário
A moda, sobretudo a feminina, passou a ter um papel importante e servia, como em outras épocas, para distinguir os indivíduos ou grupos da alta sociedade. A informação e a publicidade das revistas e jornais permitiu que os gostos se tornassem semelhantes. Os burgueses mais ricos queriam ir contra as modas da antiga aristocracia, mas os «modelos» continuavam a vir de Paris.

No dia-a-dia, as senhoras burguesas usavam vestidos de cetim, com meias de algodão e botas de pele de vitela.
O vestuário do povo não seguia a moda; estava adaptado ao trabalho diário; mas, aos domingos, os populares usavam um traje diferente, feito com tecidos de melhor qualidade.
Imagens
Bibliografia
Retirado de HGP - 6.º Ano de Emília Maçarico, Helena de Chaby e Manuela Santos Texto editora
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