segunda-feira, 26 de julho de 2010

2167 - O PRIMEIRO SUPORTE PARA A ESCRITA

# 12 | Março de 2003 | Editor: Luís Afonso (Portugal)

EDITORIAL
Decididamente, a evolução das várias formas de escrita tem-se mostrado um tema apelativo e continua a ser o mais popular que até ao momento publicámos. A tal ponto que chegou mesmo a motivar contributos dos nossos Leitores.

Com efeito, o artigo de fundo desta edição é de autoria de uma colaboradora já reincidente, e pode considerar-se como complemento lógico da newsletter # 8 (Abril de 2002), abordando de forma mais aprofundada o surgimento e estrutura de alguns alfabetos antigos e também a evolução dos vários suportes em que era registada a escrita, desde as tabuínhas de argila até ao papel de bambu, passando pelo papiro e pelo pergaminho.

Aproveitamos a iniciativa desta nossa colaboradora – antropóloga cultural, pós-graduada em Ciências da Informação e da Documentação – para encorajar mais uma vez todos aqueles que tenham pequenos trabalhos originais sobre temas curiosos, que gostassem de ver divulgados através da CONTACTO, a que nos enviem esses textos (as condições de publicação encontram-se indicadas na página do Índice Geral). Estamos certos de que haverá artigos interessantíssimos que só viriam enriquecer este contributo que procuramos dar aos Leitores que visitam as nossas páginas.


Luís Afonso
luis@revista-temas.com

Esta edição da CONTACTO tem o apoio da Revista TEMAS
http://www.revista-temas.com/


Para quem gosta de conhecer...



ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ESCRITA






Texto:
Cláudia Pires
(Antropóloga)







Sob o prisma europeu, o primeiro período da génese criativa do homem começa com o seu surgimento na Terra, há cerca de 3,6 milhões de anos, até ao aparecimento da escrita. Este primeiro marco da evolução humana corresponde ao que nós conhecemos por período da pré-história.

Este mesmo passado pré-histórico remete-nos para o princípio do símbolo, ou aquilo a que comummente se designa por imagem simples, cujas manifestações mais significativas podem ser encontradas nas pinturas rupestres.


Sobre a relação entre a «linguagem simbólica» – expressa através de símbolos abstractos pintados – e a sua intenção, digamos que foi através destas imagens que o homem entendeu que podia fazer passar uma mensagem, um pensamento, o seu estado de espírito, etc.


Estas pinturas demonstram o valor que os homens da pré-história conferiam às suas criações.


O conjunto destes desenhos-escrita, passíveis de serem compreendidos por todos os membros de um mesmo grupo, tomam a designação de pictogramas. Pertencem, pois, ao conjunto das escritas pictográficas, que no grego significam descrição da imagem, para servir de símbolo.


Quando, pelo contrário, à imagem se sobrepõe o conceito, ou seja, as ideias que estão ligadas ao objecto, passamos a falar de escrita ideográfica.


A escrita cuneiforme da Mesopotâmia



Ao que a história nos informa, o mais antigo sistema de escrita terá nascido por volta do ano de 3100 a. C. no Sul da Mesopotâmia, como resultado do processo de assimilação entre os Sumérios e os povos semitas da Arábia.


Em conformidade com o que já havíamos dito anteriormente, o processo teve início a partir de uma imagem simples, a qual evoluiu para um símbolo pictográfico fonetizado, para só mais tarde se constituir numa palavra.


O suporte era, à data, a massa mole de argila (placas de barro), na qual se inscreviam e gravavam, com a ajuda de um estilete, os símbolos gráficos em forma de cunha (até porque era difícil desenhar em barro mole sinais curvos), para depois serem cozidas como se de peças de cerâmica se tratasse.


Com o decurso natural do tempo, o sistema sumério cuneiforme (do latim cuneus, que significa cunha) foi adoptado por outros povos, sendo que a dada altura, em todos os estados da Mesopotâmia se escrevia com caracteres cuneiformes, originalmente constituídos por desenhos de objectos, não só sobre as placas de argila mas também sobre peças de marfim e pequenas tábuas de madeira. Inicialmente concebido para responder a propósitos administrativos (leis, éditos, contabilidade dos comerciantes e dos Estados), depressa extravasou este primeiro objectivo para passar a ser utilizado para exprimir o pensamento do homem.


A escrita mesopotâmica era uma escrita complexa, composta por 2000 sinais cuneiformes originais, muito embora somente 200 ou 300 fossem utilizados constantemente.


Utilizada para exprimir as duas principais línguas da Mesopotâmia – a suméria do sul, e a acádica do norte –, ao fim de algum tempo, deixou de ser escrita em colunas para passar a apresentar-se em linhas – escrita horizontal –, legível da esquerda para a direita.


A escrita cuneiforme manteve-se vigente até ao começo da nossa era.




Baixo-relevo egípcio, no qual se encontra bem patente a escrita hieroglífica, arrumada em colunas por cima das figuras principais.
(Foto: Corel Corporation)


Em baixo, à esquerda:
Exemplo de caracteres ideográficos do Extremo Oriente, gravados em pedra, um trabalho por certo laborioso.
(Foto: Corel Corporation)
A Escrita Hieroglífica no Egipto


Um pouco mais tarde, cerca de 3000 anos antes da nossa era, enquanto os Sumérios desenvolviam a escrita cuneiforme, os Egípcios desenvolveram uma forma de pictografia assente em pictogramas (várias imagens figurativas que representam coisas), fonogramas (símbolos que representam sons) e outros signos determinantes em escrita ideográfica, sem vogais. Meticulosamente gravados, os hieróglifos associavam, então, símbolos fonéticos às imagens de objectos reais.


Este sistema de escrita recebeu a designação de «hieroglífica» (do grego hieros que significa sagrado, e ghyhhein que significa gravar) porque foi criado para servir os rituais religiosos (usado em túmulos e templos), os monumentos estatais, as comemorações de acontecimentos militares e, em última instância, até serviu para registar um agradecimento a um governante (por exemplo, a pedra de Roseta, na qual se podem observar hieróglifos – forma cursiva da escrita egípcia –, e letras gregas).


A escrita hieroglífica era utilizada nos documentos da vida pública e nas inscrições mais importantes. Para o dia-a-dia, os Egípcios desenvolveram, por volta de 2400, a escrita hierática, uma forma simplificada de hieróglifos. A escrita hierática (cursiva) era a utilizada pelos sacerdotes nos textos sagrados.


Mas a dada altura, também a hierática deixou de responder à procura e exigências do quotidiano. Foi então que este povo idealizou a escrita demótica (designada, então, a «escrita do povo»), por volta de 500 anos antes da nossa era, sendo que esta constituía uma redução da hierática que, por si só, já era uma redução da hieroglífica.


Relativamente ao suporte, há a registar uma evolução, no sentido da multiplicação, e que vai desde as inscrições de objectos em barro cozido, passando pelas pinturas nas paredes dos templos e das câmaras funerárias, em pedra e madeira, culminando com a utilização do papiro nos manuscritos. Efectivamente, o papiro – invenção atribuída ao povo egípcio –, foi o material mais importante para este segundo sistema de escrita.


A ele associamos a escassez, sentida a determinada altura, de pedra para as placas, já que a mesma era utilizada para a construção das pirâmides. Houve então a necessidade de encontrar um novo suporte que a substituísse. E a resposta foi encontrada no seio da própria vegetação do Egipto, mais precisamente, nas plantas que cresciam nas margens do rio Nilo.


Falamos das plantas papiros que cresciam nas terras pantanosas da foz do Nilo e cujos caules chegavam a ter quatro metros de altura, caules esses que eram cortados e justapostos às camadas numa superfície lisa, sendo que sobre a última camada era colocada uma pedra lisa com a finalidade de fazer compressão dos caules atravessados.


A pressão exercida fazia com que a seiva e a humidade das plantas, em contacto com a água, produzissem uma espécie de substância glutinosa, que colava umas camadas às outras. Uma vez secas, as «folhas» eram postas em pilha e banhadas em azeite, ao que se seguia a tarefa de as alisar com a ajuda de uma ágata.


Assim nascia um bem cultural que os Egípcios em muito pouco tempo tornaram industrialmente reprodutível.


Mais tarde, seria a vez de os Romanos introduzirem neste processo uma inovação que resultaria numa melhor qualidade do produto final: a aplicação de cola de amido para unir as fibras.


Até ao século VIII d. C. este foi o «papel» que percorreu toda a Europa e fez as delícias de todos aqueles que tinham algo para registar e perpetuar no tempo.


Mas antes de avançarmos, apenas um parêntesis sobre o étimo da palavra biblioteca, uma vez que é deste contexto que ele deriva. Por analogia à cidade fenícia onde compravam o papiro – Byblo –, os Gregos chamavam ao papiro byblo e, ao conjunto de rolos de madeira nos quais eram conservados os papiros escritos, byblias. Finalmente, às casas onde eram guardadas as byblias – bibliotecas.


A substituição do papiro pelo pergaminho teve lugar quando os Fenícios deixaram de exportar as folhas de papiro para a Ásia. Foi então que o Rei de Pérgamo ordenou aos seus sábios que estudassem um tipo de material que pudesse substituir o papiro. Do trabalho destes nasceu o pergaminho, assim denominado em nome da cidade de Pérgamo, que o viu nascer.


O pergaminho era obtido a partir das peles de animais (como as ovelhas e as cabras), depois de esticadas, secas e polidas, após um banho em cal, por forma a evitar o mau cheiro. Já secas, as peles eram esfregadas dos dois lados com ajuda de argila e pedra-pomes.


Este novo processo de obtenção de material para escrita tinha a vantagem de ser mais duradouro e de permitir a reunião das várias folhas em formato de livro. Comparativamente ao anterior suporte era, de facto, uma evolução. Todavia, era um processo que ficava bem mais caro. Desde o reinado de Pérgamo até ao surgimento do papel, em 1800 d. C., não se registaram inovações significativas ao nível do processo de fabrico do pergaminho.







Inicialmente, os livros não tinham a forma que hoje lhes conhecemos, e consistiam muitas vezes em rolos (em cima, à diteita), eventualmente de pergaminho, sendo guardados em estojos e arrumados em estantes.
(Foto: Corel Corporation)


Só após a invenção das folhas de formato padronizado é que se tornou possível encadernar os livros conforme hoje os conhecemos (em baixo).
(Foto: Corel Corporation)




Os Caracteres Chineses

O terceiro grande sistema é originário da China, e os mais antigos vestígios – fragmentos de marfim e osso – datam de há mais ou menos 1500-1000 a. C. Os Chineses desenvolveram um complexo sistema de escrita a partir da combinação de pictogramas, ideogramas e sinais.

De igual modo, a invenção de um novo suporte foi uma «conquista» do povo chinês, conseguida a partir de uma planta fibrosa – a cana de bambu, sendo todo o seu processo, desde o corte dos ramos até à moldagem das folhas, um trabalho manual.


Tal como acontecia com o papiro, também as fibras do bambu eram amaciadas com cal e expostas ao sol até secarem por completo, ao que se seguia o processo de as mergulhar por um par de dias para que as fibras internas se separassem da camada exterior mais rugosa.


Depois de secas ao sol (para ficarem mais claras) essas fibras eram moídas com a ajuda de um pilão de madeira até formarem uma papa, à qual se misturava uma quantidade de cré ou de farinha de arroz, para garantir ao futuro papel uma certa brancura. De seguida, era trabalhada a sua consistência, pelo recurso ao método de compressão e aplicação de colas obtidas a partir de plantas, para segurar as fibras no seu conjunto. O resultado final era então a obtenção de uma folha de papel, ainda que com um aspecto ligeiramente grosseiro.


A diferença entre a folha de Tsai-Lun e as anteriores (de papiro e pergaminho) reside no facto de, num primeiro momento as plantas serem desfibradas para, num segundo momento, serem novamente juntas de modo a formarem um feltro por empastamento. Com algumas nuances, este é o princípio que se mantém até hoje no fabrico do papel.


É também com os Chineses que tem lugar um novo tipo de operação, o da formação das folhas. Pelo emprego de um molde rectangular, cujo fundo era constituído por uma fina rede de seda (que filtrava a água), os artífices iam constituindo, com muita paciência, folhas a partir da pasta inicial. Muito dificilmente as folhas tinham a mesma espessura, daí que tenhamos referido que as folhas se apresentavam com um aspecto «grosseiro».


A mesma operação era repetida até que se formasse uma pilha de folhas para serem prensadas e, por fim, separadas e dispostas ao sol em superfícies lisas para secarem. E assim nascia uma arte que os Chineses dominaram por um longo período de tempo e da qual o Ocidente só tomou conhecimento muito mais tarde.


O alfabeto: uma nova forma de escrita

Quando falamos da passagem da escrita ideográfica para a escrita alfabética, em que cada letra representa um som numa linguagem de letras que se combinam para formar palavras, não devemos falar de uma descoberta, mas antes de um lento processo evolutivo.


Muito embora não haja datas precisas, existem vestígios que apontam para que as primeiras tentativas de criar uma nova forma de escrever, mais rápida e fácil de aprender, tenham ocorrido entre o povo de Ugarit (Síria), que desenvolveu um alfabeto composto por vinte e cinco a trinta signos cuneiformes, e uma população da costa sírio-palestiniana (Fenícios), que compôs um alfabeto com vinte e duas letras.


Por onde quer que os Fenícios se fizessem deslocar (por razões comerciais), levavam consigo esta nova invenção, que acelerou todo o processo de criação dos sistemas de escrita. Deste modo, diferentes povos criaram para si, em conformidade com as suas próprias línguas, novos alfabetos.


Assim nasceu uma complexa família de alfabetos, de entre os quais se destacam o alfabeto etrusco, o cirílico, a escrita hebraica e a aramaica.


Ao que se sabe hoje, o alfabeto etrusco do século VIII, composto por vinte letras era semelhante a um alfabeto grego primitivo utilizado pelos Dórios da Sicília.


O alfabeto cirílico, do século X d. C., é uma adaptação do antigo alfabeto grego e foi adoptado pelos povos eslavos da Rússia, Bulgária e Sérvia. As primeiras quarenta e três letras do alfabeto cirílico derivavam de combinações entre o hebraico e o grego do tempo de S. Cirilo (827-869).


Do alfabeto fenício do norte resultaram ainda duas formas de escrita semíticas: a hebraica antiga (quadrangular), no século V a. C., e a forma aramaica (a língua de Cristo), utilizada no século VI d. C.


A escrita quadrangular hebraica, base da escrita da cultura judaica, é composta por vinte e duas letras, que se inscrevem numa moldura rectangular invisível, da direita para a esquerda.


Do aramaico derivaram uma série de escritas diversificadas, como por exemplo, a escrita arábica dos pastores nómadas da Península Arábica. Este alfabeto é composto por vinte e nove letras.


Considerações Finais

A introdução da escrita, enquanto sistema capaz de exprimir graficamente a linguagem, acelerou todo o processo de construção da cultura.


Por tudo o que ficou dito, podemos concluir que os primeiros registos ocorreram nos locais onde tiveram lugar as primeiras civilizações urbanas, e por força da necessidade de um sistema padronizado de valores e de notação para controlo administrativo, sendo os interesses do Estado e seus dirigentes confiados a um grupo especializado de indivíduos – os escribas.


Mas a criação dos sistemas alfabéticos não tive lugar sem que antes tivesse decorrido um lento processo evolutivo, que teve início com a escrita ideográfica (composta por signos pictóricos que representavam objectos e ideias) e a escrita fonética (pela qual os signos passaram a ter também um som que identificava os valores ideográficos).


Num segundo período, o desenvolvimento do comércio facilitou a divulgação dos sistemas de escrita, que foram entretanto adaptados a outras línguas.


Os Fenícios, por questões de menor complexidade, simplificam a sua escrita, diminuindo o número de sinais utilizados. O resultado é o desenvolvimento do primeiro alfabeto composto por apenas vinte e dois sinais.


O mesmo seria, mais tarde, adoptado pelos Gregos. Este alfabeto «quase perfeito» foi aperfeiçoado com a introdução das cinco vogais [a, e, i, o, u] que não faziam parte do alfabeto fenício, que só continha consoantes. Outra inovação foi a orientação da escrita, que passou a fazer-se da esquerda para a direita.


A opção dos Gregos pelo alfabeto fenício remonta ao século XI a. C. e, a partir dele foi criado o alfabeto grego clássico no século VI a. C., o qual por sua vez originou o desenvolvimento do alfabeto etrusco.


Em relação ao alfabeto latino, os historiadores avançam com a hipótese de que por volta do século I a. C. o mesmo já fosse constituído por vinte e três letras.


Na senda da longa evolução destes vários sistemas de escrita – desde a invenção de signos gráficos até à decomposição das palavras em sons simples – a nossa civilização apenas assimilou o estádio de maturação das fases anteriores que constituíram o âmago deste trabalho.




Bibliografia Consultada:

A.A.V.V.
«A Evolução da Escrita no Oriente e na Europa». In História Universal – O Homem Nas Suas Origens: O Mundo Pré-Clássico – Antiguidade Clássica. s. l., Círculo de Leitores, 1989.

JORGE, VÍTOR OLIVEIRA
Arqueologia em Construção: Ensaios, Lisboa, Editorial Presença, 1990.

LABARRE, ALBERT
História do Livro. São Paulo, Ed. Cultrix, 1981.

LOPES, ANTÓNIO MANUEL DA CUNHA
A História do Papel, Lisboa, Direcção-Geral do Ensino Primário, 1969.

TITIEV, MISCHA
Introdução à Antropologia Cultural, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.

TRÉZIN, CHRISTIAN
História Sem Palavras: a escrita, Marselha, Museu de Arqueologia de Marselha, Museu Borély, 1978.








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