sexta-feira, 11 de junho de 2010

934 - FEUDALISMO

Feudalismo
Resumo das últimas notícias A porteira da civilização vai abrir de novo (quinta-feira, 13 de maio de 2010 - 14:59:39h)
O mundo é criado a partir da força da imposição da mídia. Quando há uma brecha, novas ideias entram no ambiente e começam a olhar de outra maneira os problemas aceitos e perpetuados. (fonte: Webinsider)


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FEUDALISMO, Resumo: Feudalismo | Representação do modo de vida no Feudalismo. (Leia o artigo completo "Feudalismo" abaixo)


FEUDALISMO
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Feudalismo



Representação do modo de vida no Feudalismo.O feudalismo foi um modo de produção baseado nas relações servo-contratuais (servis) de produção. Tem suas origens na desintegraçao da escravidão romana. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca eles recebiam um pedaço de terra e também estavam protegidos dos bábaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal. Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), como conseqüência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas econômicas dos imperadores, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo desenvolvimento urbano. Isso ocorria devido às mortes provocadas pelas guerras, às doenças e à insegurança existentes logo após o fim do Império Romano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) somente passa a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente.

O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras que estavam em diversas regiões da Europa favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas, principalmente na Europa Ocidental, e que alteram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da Antigüidade. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se chamar Feudalismo. O FEUDALISMO não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.), porque esse sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa histórica (mais precisamente, durante o inicío do século IV), consolidando-se definitivamente ao término do Império Carolíngeo, no século IX d.C.

Em suma, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses(com medo de serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir a idéia de um nova economia: o feudalismo.

Índice
1 A formação do feudalismo
2 A Sociedade feudal
3 Economia e propriedade
4 Ascensão e queda do sistema
5 Ver também



A formação do feudalismo
Os germanos ocupam a Europa Ocidental e para lá levam seus hábitos, costumes e leis. O longo período entre os séculos V e IX é de transição entre o Antigo Escravismo e o Feudalismo. Nesse período, o comércio, já decadente desde a crise do Império Romano do Ocidente, declina ainda mais, em função dos ataques de sarracenos (árabes), magiares (húngaros) e vikings (nórdicos), naquilo que foi denominado de Novas Invasões. As cidades desaparecem ou reduzem suas atividades. Apenas as cidades italianas, como Veneza e Génova, mantêm o comércio a longa distância através do mar Mediterrâneo. A economia é agrária, voltada para o consumo. A autoridade central esfacelou-se e, na mesma proporção, consolidou-se uma transferência de soberanias, privatizando-se forças militares locais e regionais, a instituição e arrecadação de tributos, a aplicação da justiça, etc.

O FEUDALISMO vem da fusão de duas culturas: a Germânica e a Romana. O elemento principal da cultura Germânica era o Comitatus. O elemento principal da cultura Romana era o Colonato.

Oriente: No Mediterrâneo oriental, o Império Romano do Oriente teve continuidade com o nome de Império Bizantino, que desenvolveu um intenso comércio e só desapareceu no século XV, quando sua capital, Constantinopla, foi ocupada pelos turcos. Surge também no Oriente um outro império, o Império Árabe, Muçulmano ou Islâmico, que tem sua origem na Arábia no século VII, e se expande para o Oriente, ocupando a Pérsia e a Síria, e para o Ocidente, ocupando o Egipto e outros países do norte da África, chegando até a Península Ibérica, na Europa. O Império Árabe também desenvolveu intensa atividade comercial.

Transformações da sociedade feudal (séculos XII e XIII) na Europa Ocidental: A Europa procura conquistar territórios no Oriente, por meio das Cruzadas. As antigas cidades européias começam a renascer. Desenvolve-se o comércio. A sociedade feudal começa a se transformar.


A Sociedade feudal

Um padre, um cavaleiro e um trabalhador. Esta miniatura medieval ilustra a ideologia das três ordens sociais (os que rezam, os que guerreiam, os que trabalham).A sociedade feudal era composta por três estamentos (três grupos sociais com status fixo): o clero, a nobreza e os camponeses.

O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido.
A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes.
Os servos, constituíam a maior parte da população camponesa, presos à terra e sofrendo intensa exploração, era obrigada a prestar serviços a nobreza e a pagar-lhe diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. A produção dessa sociedade era de subsistência e marcada por pouca atividade comercial.
Essa descrição da vida feudal que retrata a burguesia invariavelmente como vítima de uma vida miserável e opressiva é um bordão que vem sendo desafiado ou relativizado por estudos contemporâneos. Por exemplo: estudos indicam que os habitantes do norte da Europa que viveram na Alta Idade Média entre os anos 800 e 1100 tinham, em média, 173,4 centímetros de altura; ou seja, eram apenas 5 centimetros mais baixos que seus descendentes de hoje. Esses nórdicos medievais também eram significativamente mais altos do que os que viveram, por exemplo, durante a Revolução Industrial quando a altura média era de 169 centímetros. A altura média de uma população é considerada um forte indicador de sua saúde e qualidade de vida 1.

As principais obrigações camponesas consistiam em:

Corvéia: trabalho gratuito nas terras do senhor em alguns dias da semana;
Talha: porcentagem da produção das tenências;
Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes;
Capitação: imposto pago por cada membro da família burguesa (por cabeça);
Tostão de Pedro ou dízimo: imposto10% da produção do burguês era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
Censo: tributo que os vilões deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;
Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;
Taxa de casamento: quando o nobre resolvia se casar , todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também válida para quando um parente do nobre iria casar.
Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanencer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai da família.
Muitas cidades européias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos nobres. Essas cidades chamavam-se burgos. Por motivos políticos, os "burgueses" (habitantes dos burgos) recebiam freqüentemente o apoio dos reis, que muitas vezes estavam em conflito com os nobres. Na língua alemã, o ditado Stadtluft macht frei ("O ar da cidade liberta") ilustra este fenômeno. Em Bruges, por exemplo, conta-se que uma certa vez um servo escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir e ordenar que perseguissem o fugitivo, o conde foi vaiado pelos "burgueses" e obrigado a sair da cidade, em defesa do servo, que se tornou livre deste modo.

Terra:
a)Reserva senhorial (ou manso senhorial) --- lugar onde ficavam os castelos e os domínios em uso pelo nobre.

b)Manso servil --- lugar cedido para o servo.

c)Bosques e florestas (ou manso comum) --- eram destinados para a caça (nobres) e era aí que os servos colhiam frutas, cortavam lenha e levavam seus animais para pastar.

Poder ideológico --- igreja católica e controle da sociedade pela religião.

A igreja foi a única instituição que manteve-se forte após a queda do Império Romano

1.Origem do feudalismo: A:Instituições que existiram durante o feudalismo: > Clientela: (...) > Colonato: (...) < Comitatus:(...) > Beneficium:(...)


Economia e propriedade
O modo de produção feudal próprio do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos.

As estimativas de renda per capita da europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao minímo de subsistência.

A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em cujo interior se eregia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda o manso comunal, constituído por terras coletivas –-- pastos e bosques --- , usadas tanto pelo senhor quanto pelos servos.

Devido ao caráter expropriador do sistema feudal, o servo não se sentia estimulado a aumentar a produção com inovações tecnológicas --– porém não para si, mas para o senhor. Por isso, o desenvolvimento técnico foi pequeno, limitando aumentos de produtividade. A principal técnica adotada foi a agricultura dos três campos, que evitava o esgotamento do solo, mantendo a fertilidade da terra.

Para o economista anarco-capitalista Hans Herman Hoppe, como os feudos são supostamente propriedade do Estado (neste caso, representado pelos senhores feudais), feudalismo é, conseqüentemente, considerado por ele como sendo uma forma de socialismo, o socialismo aristocrático.


Ascensão e queda do sistema
O feudalismo europeu apresenta, portanto, fases bem diversas entre o século IX, quando os pequenos agricultores são impelidos a se proteger dos inimigos junto aos castelos, e o século XIII, quando o mundo feudal conhece seu apogeu, para declinar a seguir.

No século X, o sistema ainda está em formação e os laços feudais unem apenas os proprietários rurais e os antigos altos funcionários Carolíngios. Entre os camponeses ainda há numerosos grupos livres, com propriedades independentes. A hierarquia social não apresenta a rigidez que a caracterizaria posteriormente, e a ética feudal não está plenamente estabelecida.

Entretanto, a partir do ano 1000, até cerca de 1150, o FEUDALISMO entra em ascensão. O sistema define seus elementos básicos. A exploração camponesa torna-se intensa, concentrada em certas regiões superpovoadas, deixando áreas extensas de espaços vazios. Surgem novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças. Porém, a partir do século XI, também há um renascimento do comércio e um aumento da circulação monetária, o que valoriza a importância social das cidades e suas comunas. E, com as Cruzadas, esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo. Com o restabelecimento do comércio com o Oriente próximo e o desenvolvimento das grandes cidades, começam a ser minadas as bases da organização feudal, na medida em que aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana. Isso eleva o preço dessas mercadorias, permitindo aos camponeses maiores fundos para a compra de sua liberdade. Ao mesmo tempo, a expansão do comércio e da indústria cria novas oportunidades de trabalho, atraindo os servos para as cidades.

Esses acontecimentos, aliados à formação dos exércitos profissionais, à insurreição camponesa, contribuíram para o declínio do feudalismo europeu. Na França, nos Países Baixos e na Itália, seu desaparecimento começa a se manifestar no final do século XIII. Na Alemanha e na Inglaterra, entretanto, ele ainda permanece mais tempo, extinguindo-se totalmente na Europa ocidental por volta de 1500. Em partes da Europa central e oriental, porém, alguns remanescentes resistem até meados do século XIX.


Ver também
Jacquerie, uma revolta camponesa de 1358
Daimyo, para feudalismo no Japão
Europa Feudal
Kreopostnoje Pravo, para feudalismo na Rússia
Revolta camponesa de 1381
Guerra dos camponeses de 1525

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Comentário 1-13127 (28/05/2010 07:36:02):
"Eu adoro falar sobre feudalismo,mas tem hora que nao pra entender nada,eu adoro falar sobre as antigas igrejas,que eram cheias de ouro,etc...mas a historia mudou um pouco,agora esta mais interessada e eu estou disposta a querer descobrir o que tem mais,e é sempre bom saber mais sobre os nossos antepaçados."
Nome: Ana Luiza Oliveira Ferreira
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Comentário 2-11501 (14/04/2010 19:47:20):
"esse texto é muito legal"
Nome: lança
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Comentário 3-10803 (26/03/2010 16:10:53):
"isso e uma M%*#! nao tem nada que a gente procura,mas é legal"
Nome: rlj da silva zappe
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Comentário 4-9689 (10/02/2010 12:02:51):
"vcs colaram todo esse assunto do wikipedia"
Nome: kiuyyyh
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Comentário 5-5761 (29/03/2008 19:34:08):
"MUITO INFORMTIVO"
Nome: ANA CLÁUDIA SILVA DO NASCIMENTO
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