quinta-feira, 10 de junho de 2010

798 INVASÕES GERMÂNICAS

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Povos germânicos
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Os povos germânicos habitavam a região da Europa]] situada além das fronteiras do Império Romano, entre os rios Reno, Danubio e Vístula e os mares do Norte e Báltico, denominada Xermania. Eram considerados "bárbaros" pelos romanos (do grego βάρβαροι, bárbaroi = estrangeiros, que não falam a língua grega), pois não possuíam a mesma cultura. Dividiam-se em numerosas tribos.

Índice
[agachar]
1 Origens
2 Período histórico
2.1 Primeiros contactos
2.2 A penetración germânica no Império Romano
3 Características
4 Estrutura económica
5 Vida cultural
5.1 Religião
5.2 Direito
5.3 Pensamento e artes
6 Povos germânicos
7 Veja-se também
7.1 Outros artigos


Origens
[[Ficheiro:Nordic Bronze Age.png|right|200px|thumb|Mapa da cultura da Idade do Bronze Nórdica, cerca de [[-1200[["

Ficheiro:Pré-roman iron age (map).PNG Mapa das culturas da Idade do Ferro Prerromana relacionadas com a língua protoxermánica, c. -500--60.Com respeito à origens étnicas, evidências desenvolvidas por arqueólogos e lingüistas sugerem que um povo ou grupo de povos que partilhavam uma cultura material comum residia no norte da actual Alemanha e sul da Escandinavia durante o final da Idade do Bronze (-1000 - -500). Essa cultura é chamada Idade do Bronze Nórdica e abrange o sul de Escandinavia e o norte da Alemanha. A comprida presença de tribos germânicas no sul da Escandinavia (uma língua indoeuropea chegou provavelmente sobre -2000) é também evidente pelo feito de que não têm sido encontrados nomes de lugares prexermánicos na região.

Os lingüistas, trabalhando a partir das historicamente conhecidas línguas germânicas, sugerem que este grupo falava o idioma protoxermánico, uma rama própria da família de línguas indoeuropeas. As características culturais da época incluem populações pequenas e independentes e uma economia fortemente baseada na gandería.

O deslocamento para o sul foi provavelmente influenciado por um empeoramento no clima da Escandinavia entre -600 e -300. O clima quente e seco do sul da Escandinavia (2 a 3 graus mas quente que hoje), piorou consideravelmente, o que não só modificou dramaticamente a flora, senão que também forçou às pessoas a mudar o seu modo de vida e abandonar as suas populações.

Por essa época, esta cultura descobriu como extrair ferro dos xacementos nos pântanos de turba. A sua tecnologia para obter mineral de ferro deve tê-los ajudado na expansão para novos territórios.

A cultura germânica cresceu para sureste e para sudoeste, sem paragens repentinas, e pode ser diferenciada da cultura dos celtas que habitavam mais ao sul nas regiões do Danubio e Alpinas no mesmo período.

Período histórico
Primeiros contactos
Os primeiros contactos dos xermanos com os romanos ocorreram no ano -113, com derrotas para os romanos. Pouco depois, o general Mario mudou muito o exército e conseguiu algumas importantes vitórias sobre os xermanos, de estatura muito superior aos romanos. Xulio César (século -I) escreveu algo sobre os xermanos. Nesse período, as tribos germânicas viviam em aldeias rudimentarias, praticando uma economia comunal baseada na agricultura, na gandería e nas pillaxes. Quando as terras se esgotavam, partiam à procura de outras. As áreas cultivábeis e as florestas eram de uso comum para os habitantes das aldeias. Quase não os rebanhos permaneciam como propriedade particular, constituindo a principal riqueza dos guerreiros.

A penetración germânica no Império Romano
Artigo principal: Invasões bárbaras.
Pode-se distinguir duas grandes fases da penetración dos povos germânicos no Império Romano:

Povos bárbaros invadiram o Império RomanoPrimeira fase - Migracións (até o século V): corresponde ao período em que se os povos bárbaros migraron, de forma lenta e pacifica, aos domínios do Império Romano. O próprio governo romano estabelecia acordos com os povos bárbaros, permitindo-lhes fixarem-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses xermanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma. Alguns chefes bárbaros atingiram, inclusive, postos de comando, estando incumbidos de missões militares especiais no interesse do Império. Assim, com o tempo, ocorreu uma progressiva "xermanización" do exercito romano. Este facto começou a gerar inquietude entre os romanos, até tal ponto que membros da elite de Roma, tomados pelo medo, mostraram ao imperador que "estavam sendo protegidos por um exército composto por homens da mesma raça que os nossos escravos".
No governo de Diocleciano (284/305), soldados xermanos passaram a ser regularmente recrutados para servir nas lexións do Império Romano. As autoridades imperiais procuravam rodear as fronteiras de chefes bárbaros aliados, que mantinham a independência, os usos e os costumes, mas defendiam os interesses romanos diante do mundo germânico e eram recompensados com dinheiro e terras.
Segunda fase - Invasões (a partir do século V): corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltracións ameazadoras, violentas e brutais. O factor de ordem externa que mas colaborou para desencadear as invasões germânicas foi a chegada a Europa, dos hunos, que eram guerreiros extremadamente ferozes. Povo nómade vindo da Ásia Central, por razões não plenamente esclarecidas, os hunos entraram em conflito com xermanos ostrogodos, aniquilando as suas estruturas sociais. Fugindo da fúria dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direcção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de xermanos, os visigodos.
Pouco tempo depois, os próprios visigodos haviam sofrer ataques hunos sem conseguir deter seu avanço. O chefe dos visigodos solicitou, então, ao imperador romano permissão para penetrar nos domínios do império. Sem prever as consequências de seu acto, o imperador Valente autorizou a entrada de milhares de xermanos, que, assim, atravessaram o Rio Danubio. Posteriormente, esses mesmos xermanos decidiram avançar em direcção ao Mediterráneo, pilhando e saqueando aldeias e cidades. Inaugurava-se, desse modo, o período das grandes invasões.

Pouco a pouco, os diversos povos germânicos foram dominando diferentes regiões do antigo Império Romano e organizando nos territórios conquistados. Já por volta do século VII, case todos os povos germânicos estavam estabelecidos em regiões da Europa.

Por volta do século IV, a Assembleia dos Guerreiros praticamente desaparecera entre os bárbaros, substituída por um Conselho de Nobres. O contacto cada vez maior com o Império levar a assimilar bastante a vida económica, a hierarquia social, a disciplina militar e a religião dos romanos (muitos bárbaros converteram-se ao arianismo, rama do cristianismo considerado herético pelo Concilio de Nicea, realizado em 325). Mesmo assim, as suas comunidades ainda eram bem rudimentarias e case todas desconheciam a escrita.

A partir de finais do século IV, pressionados pelos hunos, povo nómade vindo da Ásia Central, as tribos germânicas migraron em massa e de uma forma não pacífica para o interior do Império Romano de Ocidente.

Suevos, alanos, burgundios, francos, vándalos e visigodos penetraram, saquearam e ocuparam a Galia, a Península Ibérica, África e Itália.
Anglos, saxóns e xutos tomaram a Britania.
Para defenderem Roma dos sucessivos ataques de determinadas tribos, os Imperadores recorriam ao auxílio de outros chefes bárbaros, ficando à sua mercede. As invasões germânicas trouxeram desordem, destruição, fome e pillaxe ao já decadente Império Romano, precipitando a sua desintegración no final do século V.

Características
Os povos germânicos nós estavam organizados socialmente em Estados, senão em comunidades tribais.

A estrutura social básica era a família monogámica, cujo poder absoluto era confiado ao pai. Depois, vinham os clãs, compostos pela reunião de famílias aparentadas, com ascendentes comuns. Finalmente, vinham as tribos, formadas pelo agrupamento de vários clãs. O órgão publico mas importante de cada tribo era a Assembleia dos Guerreiros, que deliberava sobre assuntos como a declaração de guerra ou de paz, a libertação de prisioneiros, os crimes de traição e a expulsión de membros da tribo.

Nas tribos germânicas, os chefes (reis) exerciam funções religiosas, militares e judiciais. Apesar de que a sua autoridade se submetesse à Assembleia, esses chefes assumiam poderes quase absolutos em tempos de guerra. Além disso, tinham o direito de manter uma tropa pessoal (séquito), composta de experimentados e fiéis guerreiros, que se tornou, com o tempo, cada vez mas numerosa.

A partir do século I de nossa era, podem-se distinguir nessa sociedade quatro classes sociais:

Nobreza: ocupava postos de direcção na tribo.
Homens livres: classe composta pelos guerreiros portadores de armas e com direito de expressar as suas opiniões nas assembleias.
Homens semilibres: classe constituída por membros de populações vencidas em guerra, excluídas do povo livre pelo feito de não pertencerem aos clãs tribais.
Escravos: formados por prisioneiros de guerra, por filhos de escravos e por debedores insolventes.
A base da organização social das tribos era a “sipe”, espécie de clã formada por famílias ligadas por laços de parentesco. Os seus membros protegiam-se mutuamente e a ofensa a um deles atanguía toda a sipe, que praticava a vingança colectiva. Na guerra, o exército era recrutado entre os homens da tribo, maiores de 16 anos.

Os xermanos não conheciam cidades nen Estado. A mas importante instituição política era a Assembleia dos Guerreiros da tribo, que decidia sobre a guerra, a paz, a libertação dos escravos e escolhia o rei, com função religiosa e militar. Os principais chefes desenvolveram o costume de manter uma "escolta" ou "séquito" de guerreiros, ligados ao líder por um juramento de fidelidade. Em caso de ataques e lutas, eram recompensados com o produto das pillaxes, dando origem a uma nobreza posuidora de terras e escravos.

Estrutura económica
Entre as principais actividades económicas, destacavam-se a agricultura (trigo, cebada, centeo, legumes etc.) e a gandería (bois, carneiros). Ao princípio, a propriedade da terra pertencia a todo o clã, sendo que os seus membros tinham o direito de ter em usufruto determinadas áreas. Entre tanto, em função das necessidades colectivas, as florestas, os pastos e a água eram explorados de forma comunitária. Era considerada propriedade individual quase não a casa familiar, pois representava o templo dos deuses domésticos e o lugar e veneração aos antepassados. Malia com produção modesta, os xermanos dedicavam à indústria metalúrxica, fabricando belas e eficientes armas metálicas (atiras, compridas espadas, machados). Produziam, também, objectos cerámicos e peças de ourivesaría de grande valor.

Vida cultural
Religião
Os xermanos adoravam as forças da natureza (trebón, sol, raio, lua). Entre os principais deuses, encontravam-se: Wodan (Odín), senhor dos morridos, do comércio, da guerra e das tempestades, Thor (Donar), protector dos lavradores, cujos braços atiravam raios, e Tiwaz, deus que governava o céu e dirigia as assembleias. A cerimónia religiosa dos xermanos era bastante simples. O culto era celebrado no alto de uma montanha sagrada, junto a uma árvore ou uma fonte. Criam na vida depois da morte e diziam que os guerreiros mortos nos campos da batalha eram levados pelas valquirias (deusas da guerra) até uma espécie de paraíso, denominado Walhalla. Diziam, também, que aqueles que morriam de idosos ou por doença estavam destinados ao Hell, uma espécie de reino das tebras.

Direito
Não existiam, entre os xermanos, normas jurídicas escritas. As relações sociais eram regulamentadas por normas consuetudinarias, que se transmitiam oralmente de geração a geração. A ordalía era um tipo de prova judicial frequentemente utilizada nos julgamentos e consistia em submeter o arguido ao suplicio do fogo ou à imersão em água. Se o arguido resistir ao suplicio, era considerado inocente.

Pensamento e artes
Absorvidos em tarefas imediatas, como a guerra, a agricultura e a caça, os xermanos não se empenhavam em registar de modo especifico a sua visão de mundo e o seu pensamento social. Tinham uma escrita (runas), que se encontra gravada em jóias e em armas, mas a sua função era, basicamente, decorativa e mágica (proteger o dono do objecto). Já no plano artístico, os xermanos deixaram importantes realizações no que se refere à ornamentación de objectos (armas, cintos, brazaletes, colares, anéis etc.). Os desenhos decorativos baseavam-se em animais estilizados e em motivos xeométricos, sendo utilizadas, principalmente, a roda e a cruz. Os xermanos não se dedicaram ao desenho da figura humana.

Povos germânicos
godos
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Veja-se também
Outros artigos
Arte prerrománica
Arte dos povos germânicos
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