735 - INVASÕES BÁRBARAS

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Invasões bárbaras - Sumário
No Outono do ano 409 entra na Península Ibérica um conglomerado de vários povos germânicos: Vândalos asdingos e silingos, Alanos e Suevos. Estes repartem as regiões por sorteio, cabendo

aos Asdingos o Norte da Gallaecia,
aos Suevos o Sul,
aos Alanos a Lusitânia e a parte ocidental da Carthaginensis,
aos Silingos a Bética.
Entre 416 e 418, depois da fracassada tentativa para se instalarem na África, e como aliados de Roma, os Visigodos combatem com grande êxito os Vândalos silingos e os Alanos. Os sobreviventes juntam-se aos Asdingos, desaparecendo os Silingos como povo.

O povo dos Visigodos instala-se, depois de ter concluído o célebre tratado ou foedus com o Império, na Aquitânia, base do futuro Reino de Tolosa. Já em 419 Suevos e Vândalos asdingos lutam entre si, e só a intervenção romana (que parece confirmar a confederação entre Roma e Suevos) salva estes do aniquilamento.

Os Asdingos abandonam a Gallaecia e instalam-se na Bética. Apesar de uma notória vitória sobre os Romanos em 422, os Vândalos realizam, no ano 429, a sua transferência para o Norte da África.

Fica assim, de modo estável e como único povo germânico, o dos Suevos. Nas décadas seguintes, os Suevos desenvolvem uma «incontentible fiebre expansionista que les impulsó a salir de sus asentamientos de Galicia, para extender su señorío por la Lusitania, la Cartaginense y la Bética».

Estava a ponto de se convertir no grande Reino germânico da Península se não fosse a batalha do rio Orbigo, perto de Astorga, que deu aos Visigodos tolosanos sob Teoderico II uma vitória total. Segundo Idácio: «regnum destructum et finitum est».

Será no entanto só em 468, depois da entrega de Lisboa aos Suevos e ano da morte de Idácio, que mais uma acção punitiva dos Visigodos, desta vez a partir da sua praça forte – Mérida – que os Suevos «quedaron arrinconados en el noroeste de la Península y comenzaron a vivir una oscura existencia que durante un siglo apenas dejó rastro en las fuentes»




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