segunda-feira, 7 de junho de 2010

652 - QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO

Visita Wikilingue.comA queda do Império Romano
A queda do Império Romano
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Para outros usos deste termo, veja-se Caída do Império romano.
The Fall of the Roman Empire
Título A queda do Império romano
Ficha técnica
Direcção Anthony Mann
Produção Samuel Bronston
Guião Philip Yordan
Ben Barzman
Basilio Franchina
Música Dimitri Tiomkin
Fotografa Robert Krasker
Dados e cifras
País(é) Estados Unidos
Ano 1964
Género aventuras, drama
Duração 187 minutos
Ficha em Internet Movie Database

A queda do Império romano é um filme épica de 1964 dirigida por Anthony Mann e produzida por Samuel Bronston que foi filmada em Madri.

Argumento
Viena, ano 180 d. C.: as tropas de Marco Aurelio]] acomodam-se nas inmediaciones do rio Danubio. O imperador e seu conselheiro Timoniades recebem aos reis e procónsules do império com o fim de anunciar-lhes que vai a delegar o poder no general Livio e não em seu filho Cómodo. Marco Aurelio falece envenenado e Livio renúncia em cargo a favor de seu amigo Cómodo, quem encomenda-lhe a defesa do império ante a mirada desagradada de Lucilla, a outra filha de Marco Aurelio, quem deverá casar com o rei da Síria]] (Sohamus) para controlar aos inimigos do Leste.

Livio com ajuda de Timoniades convence ao chefe dos bárbaros (Ballomar) para aceitar a cidadania romana. No Senado vota-se a favor da paz romana, desencadeando a ira do imperador, quem aceita obrigado e envia a Livio à fronteira este, e a Lucilla a Síria, país ao que Cómodo tem submetido a uma forte pressão fiscal.

Lucilla e Sohamus rebelam-se contra o império. Cómodo volta a chamar a Livio para sofocar a rebelião. Sohamus falece na batalha. Cómodo propõe a Livio governar juntos a mudança de que crucifique aos sublevados derrotados. Este se nega. O imperador manda assassinar aos bárbaros. Timoniades perece no assalto. Livio é encarcerado e seus amigos traem-no a mudança de ouro. Cómodo oferece a Livio a oportunidade de salvar sua vida em um improvisado cuadrilátero. Livio vence-o. O povo lhe aclama como imperador, mas este declina a oferta, furioso pela negligencia de um Senado e uma cidadania doblegada aos desígnios do filho de Marco Aurelio.

Sobre o projecto
Durante os títulos de créditos de A queda do Império romano escuta-se a banda sonora composta por Dimitri Tiomkin, cujo leit-motiv é um tema religioso de verdadeiro halo funerario. Uma melodia que sintetiza o espírito do filme, um réquiem ao final de uma época marcada por uma determinada civilização. Conhecendo as inclinações ideológicas de seu produtor, Samuel Bronston, pode-se interpretar que o filme identifica ao Império romano como uma espécie de paraíso perdido, e ao que sua corrupção interna o empurra para a destruição: de facto não faltam cenas cheias de figurantes que dançam felizes graças ao ouro com o que Cómodo os comprou em Roma, a nova Babilonia: essa nova Babilonia poderia ser, sugere Broston, a mesma em que se pode converter o mundo ocidental coetáneo a ele, no que tiveram lugar diversas convulsões sociais. Daí que no último plano do filme —um plano geral no que a metade do encuadre fica coberta pela fumaça de um fogo que consome aos amigos de Lucila e Livio enquanto na segunda estes descem por uma escalinata, declinando a oferta de reinar como imperadores, horrorizados pela barbarie— se preste a leituras conservadoras do filme.

Deixando ao lado essas disquisiciones, o verdadeiro é que de todas as produções de Samuel Broston filmadas em Espanha, é a única que conserva verdadeiro prestígio. O crítico Quim Casas notou em sua análise do filme que «se nota no filme a pugna entre os conceitos do produtor e as ideias do director: esta colisão de interesses dá às vezes estimables frutos, como na sequência do desfile de príncipes, embaixadores e procónsules: é um momento muito próprio de Bronston, mas Mann usurpa-lhe premeditadamente algo de solemnidad com as divertidas confusões de Marco Aurelio e seu conselheiro grego Timoniades, incapazes de saber a identidade da metade das personagens que o saúdam»; ou em uma cena com carreiras de cuadrigas entre Cómodo e Livio, concebida como «expressão de uma relação, a de rivalidad/aprecio entre duas personagens».

Desta maneira em A queda do Império romano podem-se ver dois filmes: uma espectacular cheia de figurantes que «obedece aos desejos megalómanos de Bronston, e Mann filma os decorados para mostrar sua luxuosa construção, não como palcos de um drama colectivo que se lhe escabulle entre as mãos». A segunda é «um filme quase abstracto cuja acção avança lentamente durante a época invernal, no claustrofóbico decorado de fortificação na fronteira —muito westerniano— e com vislumbres de tragédia shakesperiana: o diálogo de Marco Aurelio consigo mesmo sobre a proximidade da morte».

Desta maneira para Casas convivem de maneira descompensada dois filmes na que se detecta em certos encuadres e temas o selo do director —cf. as conflictivas relações familiares; o duelo entre Livio e Sohamus; o encuadre no que Livio proclama, a costas da câmara, a Cómodo novo imperador enquanto Lucilla à esquerda do fotograma se tampa o rosto e desaparece do lar preocupada pelo futuro de Roma e doída pela aparente traição de Livio—, e outra plagada de intrigas palaciegas com um sentido do espectáculo pomposo. Em todo o caso, A queda do Império romano fica como a produção mais tétrica já não de Bronston, senão de Hollywood sobre o mundo romano, com licença de Espartaco.em:The Fall of the Roman Empire (filme)

Obtido em "http://pt.wikilingue.com/es/A_queda_do_Imp%C3%A9rio_Romano"
Categorias: Filmes dirigidos por Anthony Mann | Filmes rodados em Espanha | Filmes sobre o Império Romano

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