sábado, 5 de junho de 2010

418 - OS ROMANOS

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Matérias Especiais:
Itália | Os antigos romanos
Curiosidades sobre os antigos romanos
(Extrato do guia ITÁLIA, da série GTB)
Por Lúcio Martins Rodrigues e Bebel Enge

Durante séculos, a história da Itália foi a história de Roma, da República ao Império, e dos primeiros tempos do Cristianismo. Romanos não eram apenas os habitantes de Roma, mas os de toda a Itália integrada ao Império, com uma população de uns seis milhões de habitantes considerados cidadãos, mais uns dois milhões de escravos.

A idéia do Império Romano como algo muito organizado e eficiente precisa ser desmistificada. Na verdade, toda a estrutura de poder em Roma era uma enorme corrente de propinas. Desde que algum dinheiro chegasse aos cofres públicos, cada um podia embolsar o seu. Os cargos eram vendidos ou obtidos na base do pistolão, e tudo se negociava; um nobre apoiava a reivindicação do outro que, em troca, devia apoiar o nome de um protegido do colega para um determinado posto. Nada se conseguia sem molhar a mão de alguém e ninguém se aproximava de um magistrado para pedir algo sem levar um presente, que devia ser compatível com a magnitude do pedido. (Como você sabe, esse tipo de coisa não existe mais nos dias de hoje...)

Um detalhe que chega a ser engraçado é que os romanos nomeados para uma alta função deviam oferecer um presente à população: um banquete, jogos de circo, um monumento ou até a água quente das termas, cujos custos eles deviam arcar se não quisessem ficar com fama de pão-duros. Ou seja, já que sabidamente iam mesmo encher os bolsos, podiam muito bem oferecer um pouco de pão e circo para o povão...

Esse pensamento faz escola até hoje, só que de uma maneira mais sutil, sob a forma de churrascos eleitorais, cervejadas etc. A grande diferença é que os romanos faziam isso depois de serem eleitos!

Toda a sociedade romana se baseava na autoridade do paterfamilias, o pai de família, que tinha poderes absolutos sobre a mulher, filhos, empregados domésticos e escravos — todo mundo considerado parte da família. Estes últimos — escravos e libertos — tinham uma situação que lembra um pouco a dos “agregados” nas antigas fazendas brasileiras. Você já leu Gilberto Freyre?

Os costumes romanos na vida íntima podem nos parecer paradoxalmente imorais e moralistas. O senhor da casa podia se aproveitar da intimidade de suas escravas e até mesmo de seus jovens escravos, mas o ato amoroso, com a esposa, devia ser praticado no escuro e sem que a mulher tirasse o equivalente na época ao atual sutiã! Puritanos nesses aspectos, os romanos adoravam pinturas e mosaicos com nus e motivos eróticos, estes últimos utilizados principalmente nos quartos.


© Manual do Turista Brasileiro
Itália: Decoração mural na Casal Del Centenario, em Pompéia

Havia ainda situações propositadamente dúbias, como as de algumas crianças adotadas, que podiam tanto ser consideradas filhos e ser muito bem tratadas, como também ser objeto de todo tipo de abuso. O homossexualismo masculino entre um adulto e um adolescente (o “favorito”) era aceito, mas jamais entre dois homens adultos — assim considerados os que já tivessem barba.

© Manual do Turista Brasileiro
Itália - Pompéia - Afresco em uma casa romana
Apaixonar-se por uma mulher era considerado uma fraqueza de caráter e o casamento era um negócio. Casava-se por civismo, para perpetuar a família, porque se estava de olho no dote da noiva ou para gerar descendentes que mantivessem a família e o culto aos lares (deuses domésticos, os ancestrais da família). Os lares eram simbolizados com um fogo que deveria ser mantido permanentemente aceso dentro da casa; daí vem a palavra “lareira”.

O maior medo do homem era não ter descendentes capazes de cuidar do altar doméstico e de lhe fazerem oferendas depois de morto. Por isso, a adoção era comum. O adotado participava das oferendas aos lares, e tornava-se o herdeiro quando o pai adotivo morria. De qualquer forma, quem herdava os bens era sempre o filho homem, legítimo ou adotado; dificilmente a filha que, ao casar-se, passaria a integrar a família do marido e adorar os lares da nova casa.

Só em razão de um testamento, e ainda em situações muito particulares, é que parte da herança cabia à filha que, ao se casar, simplesmente passava do domínio do pai para o do marido e, quando este morria, era controlada pelos filhos do sexo masculino. O filho, não importava a sua idade, enquanto o pai fosse vivo, não podia casar, adquirir um bem ou tomar qualquer decisão mais importante na vida sem a autorização dele.


O inconveniente de ter todo esse poder é que o paterfamilias era obrigado a responder pelos deslizes da esposa, dos filhos e dos escravos. Ele nunca seria ridicularizado por alguma infidelidade da esposa, mas acusado de falta de autoridade e de não saber administrar sua casa... A mulher, vista como uma criança, tinha que ser controlada para não fazer “reinações”, mas era normal que as mulheres casadas que tivessem um amante fossem recompensadas com uma renda paga pelo favorecido (pela dupla jornada, oras...).

Boa parte dos meninos e meninas recebiam algum tipo de estudo até os 12 anos: os mais ricos, com um preceptor, geralmente grego e muitas vezes escravo; as demais crianças, em escolas. Depois dos 12 anos, só os meninos ricos estudavam. Com essa idade, muitas meninas já estavam se casando e não se considerava necessário que continuassem estudando...


Itália - Pintura mural em casa romana em Pompéia

A bela pintura encontrada em Pompéia sugere que a mulher romana que aparece no retrato tivesse certa cultura. Provavelmente (se existiu de verdade) pertencia a uma família patrícia. Na realidade, a grande maioria só estudava até os doze anos.

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Por que tanta gente morreu na erupção do Vesúvio, em Pompéia

Boa parte da população conseguia ler e escrever alguma coisa (como provam os grafites obscenos nas tavernas de Pompéia) mas poucos eram capazes de redigir uma simples carta com um mínimo de fluência.
É muito interessante lembrar que foi essa a sociedade que transmitiu ao mundo ocidental os fundamentos ideológicos, jurídicos e culturais de nossa vida moderna!

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