sábado, 5 de junho de 2010

406 - OS ROMANOS

ISSN 1807-1783 atualizado em 04 de maio de 2010






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Tito Lívio, Religião e Religiosidade Romana

por Marco Antonio Correa Collares


Sobre o autor[1]

Introdução

Um tema bastante recorrente nas pesquisas contemporâneas a respeito da narrativa histórica de Tito Lívio (Ab Urb Condita Libri), historiador romano do final do século I A.C, gira em torno da estreita relação existente entre seus enunciados e a religião praticada na Roma antiga. Alguns estudos teceram considerações sobre as opiniões pessoais do autor ao tratar da esfera religiosa do passado remoto da Urbs, outros, tentaram compreender a construção de uma identidade romana no interior da narrativa, por intermédio da importância dada pelo autor a religiosidade praticada entre os cidadãos de Roma. Assim sendo, iremos analisar especificamente dois estudos especializados na obra do autor, estabelecendo conexões entre as opiniões emitidas pelos intelectuais contemporâneos com alguns enunciados livianos, no intuito de entendermos a relação existente entre a esfera religiosa romana, a política interna da cidade, sua hegemonia frente aos demais povos conhecidos da antiguidade e, principalmente, a constituição de uma identidade com vias a influenciar o momento presente do autor.

Tito Lívio e a importância conferida a religião e a religiosidade em Roma

Como primeiro exemplo de nossa análise, temos o estudo de P.G. Walsh publicado na década de 1950 do século passado, intitulado “Livy and Stoicism”. Nesse trabalho, Walsh defendeu que Tito Lívio teria expressado em sua obra, um pretenso favorecimento dos deuses para com os cidadãos romanos, o que teria garantido a proeminência da Urbs diante de seus inimigos externos. Com isso, a Ab Urb Condita evidenciaria as causas da hegemonia militar romana diante dos demais povos da antiguidade; uma vantagem adquirida, segundo Lívio, em razão da demonstração da “pietas” (devoção filial) dos cidadãos romanos aos seus deuses pátrios, no cumprimento de ritos há muito instituídos pelos ancestrais da comunidade política[2].

Circundando essa idéia, Lívio teria expressado outra importante concepção, a teoria da “metus hostilis” (medo do inimigo). Na opinião de Walsh[3] tratar-se-ia de um mecanismo quase divino e providencial de manutenção da unidade política de Roma, como se sua estabilidade interna dependesse do temor comum dos cidadãos em relação a seus inimigos externos, como se existisse uma força motriz transcendental manifesta, uma providência divina que, em certos períodos de crises civis, garantia à disciplina militar dos romanos em razão de alguma guerra iminente, independentemente das múltiplas classes censitárias, estatutos jurídicos ou ordens existentes na estrutura social interna de Roma.

Ao apontar esses dois elementos presentes na narrativa liviana, Walsh[4] defendeu que a relação da “pietas” com a “metus hostilis” seria uma atitude tipicamente estóica da parte do autor romano, a defesa da vinculação harmoniosa dos comportamentos privados dos indivíduos com as esferas públicas da guerra, da política e da religião. Dessa maneira, Lívio teria integrado algumas concepções filosóficas do “logos” ético da doutrina filosófica grega com a tradição religiosa romana, mostrando a existência de uma providência sobrenatural que testaria regularmente os romanos e suas virtudes cívicas. Na prática, seria como se as constantes guerras endêmicas pelo qual passara a Urbs desde os primórdios de sua história, nada mais fossem do que os atos determinados de forças divinas, encarregadas de endurecer moralmente os romanos para que se tornassem capazes de manter sua unidade política interna e consequentemente, seu Império territorial.

Na leitura de Walsh, o historiador analista Fabio Pictor já teria manifestado, no longínquo século III A. C a concepção de que as pressões militares sofridas por Roma diante dos avanços de seus inimigos externos faziam parte de um plano divino em torno de sua própria estabilidade, impedindo a desagregação da comunidade sob o peso das múltiplas facções políticas (ou ordens) que a corroíam por dentro. Mas Tito Lívio, segundo as perspectivas de Walsh[5], tratara das divindades tradicionais como forças impulsionadas pelo destino, uma manifestação abstrata e impessoal. Em outras palavras, Lívio não tratara do destino como a figura antropomórfica da religião tradicional romana, a Fortuna, mas como parte integrante do fogo criador heraclitiano, transformado pelo filósofo estóico Zenão (III A.C) no grande artesão da física estóica, com seu papel ativo de trabalhar para um propósito final sob o peso de atitudes racionais imanentes à própria matéria formadora do “kósmos” (mundo).

Assim, na concepção de Walsh, a pietas dos cidadãos romanos aos deuses pátrios tradicionais e a Fortuna, como categoria abstrata e transcedental, seria correspondida pelos atos de uma divindade abstrata e impessoal, posicionada acima dos próprios deuses institucionais da Urbs, o que evidenciaria uma mescla entre religiosidade tradicional e concepções estóicas no interior da narrativa liviana, evidenciando uma atitude filofófica da parte do romano.

Em um trabalho mais recente, denominado “The cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”, Gary Miles sustentou a concepção de que o autor romano, apesar de utilizar-se do argumento da metus hostilis para explicar as causas da unidade política da Urbs e sua posterior expansão militar pelo Mediterrâneo, não a teria considerado a força motriz desse amplo processo. Diferentemente do que sustentara Walsh, com explicações em torno da ideologia estóica liviana permeada pelas noções da metus hostilis e da pietas, Miles[6] defendera que a estabilidade política e a hegemonia da cidade de Roma, aos olhos de Lívio, deviam-se quase que exclusivamente a manutenção e a perpetuação dos elementos formadores de uma pretensa identidade romana, marcada pela fidelidade religiosa dos cidadãos aos seus deuses pátrios e institucionais.

Assim, na perspectiva de Miles, Lívio teria diminuído e até suprimido a teoria da metus hostilis. Segundo Miles[7], no prefácio geral de sua Ab Urb Condita, Lívio enunciara que a eclosão das Guerras Civis do último século da República devia-se quase que exclusivamente a corrupção dos costumes ancestrais, em torno da cobiça desenfreada dos cidadãos romanos pelo luxo estrangeiro, causador da avareza[8]. Podemos desde já, situar as opiniões de Lívio em torno do luxo estrangeiro, principalmente o proveniente do oriente, em um trecho da obra do autor romano. Vejamos:

Com efeito, o luxo das nações estrangeiras penetrou em Roma na esteira do exército da Ásia: foi ele quem introduziu na cidade os leitos adornados de bronze, os tapetes preciosos, os véus e tecidos delicados, as mesas de refeição e todas as peças do mobiliário consideradas elegantes [...]. Tudo isso era apenas a semente do que ainda estava por vir[9].

Nesse sentido, Lívio afastara-se da idéia salustiana de que toda a responsabilidade para uma provável desagregação da comunidade política romana circunscrevia-se unicamente a derrocada final cartaginesa ocorrida em meados do século II A.C, com o fim da metus hostilis[10]. Na concepção de Miles, ao esboçar as prováveis causas da decadência política da Urbs de seu momento presente, Lívio estaria expressando uma pretensa preocupação com a influência negativa que o excesso de riqueza trazia para a moralidade romana, elemento esse responsável por eliminar qualquer favorecimento da parte dos deuses ao povo romano, um povo visto por Lívio, como originalmente parcimonioso e disciplinado em relação a seus deveres religiosos.

Ao longo de seu estudo, Miles defende a concepção de que o argumento da metus hostilis, apesar de presente na narrativa liviana fora gradualmente substituído pela teoria da decadência dos costumes ancestrais e consequentemente, pelo abandono do cumprimento dos deveres cívicos do povo romano em relação à esfera religiosa - abandono da mesma pietas destacada por Walsh. Segundo Miles[11], o fracasso de Lívio para evocar a metus hostilis estaria referendado na primeira pêntade da narrativa (primeiro conjunto de cinco livros), principalmente no quinto livro, onde está enunciado o caso da luta de Roma contra sua primeira grande arquirrival na Península Itálica, a cidade etrusca de Veios.

Como narrado pelo próprio Lívio, ao final do século V A.C, Roma encontrava-se em guerra contra os povos da Etrúria, empreendendo um cerco a Veios que já durava dez anos. Após consultar o oráculo de Delfos, os romanos foram informados que para concretizar sua vitória, deveriam cumprir uma expiação ritual em torno de um vaticínio (previsão) e esvaziar o rio da floresta de Alba, irrigando os campos em torno da própria cidade sitiada[12]. Marco Furio Camilo, o ditador nomeado pelo senado para empreender a campanha militar, efetuou conjuntamente a expiação do vaticínio, uma promessa aos deuses, ofertando parte dos espólios tomados dos inimigos para a construção de um templo consagrado ao deus de Delfos, Apolo[13].

Sem entrar em qualquer analogia a conhecida tomada de Tróia empreendida pelos gregos do período micênico, Miles estabeleceu as prováveis motivações de Lívio ao narrar os eventos referentes à batalha de Veios. Na opinião de Miles[14], o romano demonstrou uma nítida preocupação com a avareza entre os cidadãos da Urbs, com a cobiça desenfreada ocasionada pelo acréscimo de espólios adquiridos mediante suas vitórias militares. Lívio teria demarcado a gênese da luxúria, a partir da instituição de uma espécie de soldo militar, antes mesmo da batalha decisiva contra a cidade de Veios[15]. A cobiça dos plebeus e dos soldados romanos, na opinião de Lívio, teria se dado nesse momento, vindo a se agravar após a tomada da cidade etrusca, quando Camilo tentou cumprir seus votos de entregar um décimo dos espólios ao deus de Delfos.

Em outras palavras, os enunciados do livro quinto da narrativa liviana estariam evidenciando distinções cívicas entre Camilo e o restante da população romana, já que enquanto o primeiro demonstrava sua pietas ao deus Apolo, intencionando cumrpir sua promessa religiosa, os demais romanos, por ganância e avareza, tencionavam dividir entre si todos os espólios tomados do inimigo derrotado. Com isso, Lívio estaria demarcando que as discórdias internas da Urbs, desde os primórdios de sua história, só seriam sanadas por intermédio de atitudes idealizadas, em função da manifestação da pietas dos romanos aos deuses pátrios ou mesmo, institucionalizados, tal como Apolo.

Na opinião de Miles, tal construção seria ainda mais evidente em um outro capítulo do mesmo livro quinto, onde Lívio enuncia que as disputas geradas após a tomada de Veios só encontraram termo após a contribuição voluntária dos cidadãos com bens pessoais para pagar o dízimo prometido ao deus de Delfos, Apolo. Miles considera que essa seria uma das características centrais da primeira pêntade da narrativa de Lívio. Em sua opinião, estaria referendada a preocupação liviana com as qualidades e os defeitos morais do povo romano ao longo da história, qualidades essas a serem preservadas indefinidamente através de narrativas das sucessivas crises políticas da Urbs e suas posteriores superações[16].

Assim, por intermédio de uma história cíclica, os valores e os costumes ancestrais romanos (mos maiorum) estariam sendo demonstrados e reforçados para os cidadãos do século I A.C, esboçando aquilo que parecia ser, aos olhos do próprio Lívio, os traços característicos do “homem romano”, parte de uma identidade a ser difundida e perpetuada.

Não podemos esquecer que o conceito de identidade, tão estudado nos dias atuais, engloba não apenas a busca incessante de uma identificação com o passado, mas a tentativa de conceber novos sentidos e significados a esse mesmo passado diante das mudanças processadas no tempo presente[17]. Inadvertiamente ou não, a obra de Lívio está impregnada de referências vinculadas ao passado remoto de Roma, normalmente tidas como seguras e aparentemente consolidadas entre os romanos de sua época, uma espécie de amparo ideológico em meio as transformações em curso no momento de sua constituição.

É possível que o autor romano pretendesse influenciar as condutas e os comportamentos alheios de seus leitores. Não podemos esquecer que outros tantos historiadores contemporâneos, do porte de John Moles[18] e Andrew Feldherr[19] argumentam que o empreendimento liviano seria o resultado de uma monumentalização do passado, uma forma segura de o autor conferir autoridade à sua obra, na medida em que a mesma era tida como um objeto de contemplação pública diante de indivíduos que conheciam os assuntos nela reportados, os próprios cidadãos romanos. Nesse sentido, ao representar os cidadãos do passado remoto, seja em condutas negativas ou positivas em relação aos deuses e a esfera religiosa, Lívio estava difundindo modelos e valores para os romanos de sua própria época, na esperança de que esses mesmos valores fossem seguidos por seus leitores.

Em sua tese de doutorado de 2008, a pesquisadora brasileira, Juliana Bastos Marques procurou compreender alguns elementos definidores da construção de uma identidade romana no interior da narrativa liviana. Segundo a historiadora, a pietas, tão mencionada nos trabalhos de Walsh e Miles seria um conceito-have recorrente no mundo romano antigo, estando intimamente ligada a outro termo importante da linguagem política da Urbs, a “fides” (fidelidade pessoal), também presente na obra de Lívio.

Na leitura de Marques[20], ambos os termos estariam vinculados as relações de poder entre duas partes. Enquanto a fides funcionaria como um atributo de confiança e lealdade numa relação entre iguais ou de um agente mais poderoso para com o menos poderoso, a pietas seria uma ação exclusiva do agente inferior para benefício do superior[21]. No que concerne a esfera religiosa, Marques coloca que os significados dos termos tornam-se ainda mais evidentes, na medida em que havendo uma postura de pietas do cidadão romano perante as divindades da Urbs, haveria necessariamente, na opinião desse mesmo cidadão, uma resposta positiva dos deuses, por intermédio da manifestação da fides, o que serviria para garantir a proteção da coletividade diante de qualquer ameaça. Em outras palavras, tanto a pietas, quanto a fides, apareceriam como eixos integrantes de uma identidade romana no interior da obra liviana, mesmo que seu autor não tivesse plena consciência de sua construção.

Conclusão

Para concluir, é preciso destacar que tanto Walsh quanto Miles argumentam a favor da importância da pietas e da fides em Tito Lívio, seja no campo político-militar, seja no campo religioso, estritamente vinculados. Segundo os dois intelectuais contemporâneos, Lívio defendera que o cumprimento dos ritos e a observância dos deveres religiosos pelos romanos seriam parte da garantia da manutenção da unidade política de Roma frente a seus inimigos externos. Ambos os trabalhos evidenciaram também, aquilo que Kurt Raaflauble[22] denomina de valor historiográfico da obra liviana, a tentativa de entender a historicidade do referido texto no contexto histórico de sua produção, ou seja, o período de transição entre a República Senatorial e o Principado, instituído por Otávio Augusto a partir de 27 A.C. Assim, a chamada exempla liviana, tão mencionada pelos estudiosos atuais, torna-se parte integrante das próprias motivações do autor romano no período de consecução de sua narrativa. Uma história alicerçada nos exemplos extraídos do passado remoto de Roma, em um contexto de guerras civis e proscrições, um período que, segundo a opinião romana corrente, careceria de modelos ideais de conduta que pudessem suplantar as disputas políticas entre as facções existentes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A) Documentação textual

TITE-LIVE. Histoire Romaine. Paris: Les Belles Lettres, 1947-1998.

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______. Livy, with and English translation in fourteen volumes. II, Books III and IV. Translated by B.O. Foster. Cambridge (MA): Harvard University Press; London: Heinemann, 1984. (Loeb Classical Library).

______. Livy, with and English translation in fourteen volumes. III, Books V and VII. Translated by B.O. Foster. Cambridge (MA): Harvard University Press; London: Heinemann, 1996. (Loeb Classical Library).

B) Historiografia

BARNABÉ, Luís Ernesto. Lívio e os Reis Romanos: a defesa de uma identidade romana. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade estadual Paulista “Julio Mesquita Filho”, Assis, 2006.

FELDHERR, Andrew. Livy's revolution: civic identity and the creation of the res publica. In: HABINEK, Thomas; SCHIESARO, Alessandro. (eds.). The Roman Cultural Revolution. Cambridge: Cambridge University Press, p. 136-157, 1997.

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MARQUES, Juliana Bastos. Tradição e renovação da identidade romana em Tito Lívio e Tácito.Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), 2008, p 34.

MILES, Geary. “The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986, pp.01-33.

MOLES, John. Livy’s Preface. PCPhS. Nº 39, 1993, pp. 141-168

RAAFLAUB, Kurt. “The conflict of the orders in Archaic Rome: a comprehensive and a comparative approach”. In: RAAFLAUB, K. A. (ed.). Social struggles in archaic Rome: new perspectives in the conflict of the orders. 2nd. Ed. Oxford: Blackwell 2005

WALSH, P.G. “Livy and Stoicism”. American Philological Association, Vol. 79, Nº.4, 1958, pp. 355-375.


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[1] Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Franca. Bolsista CNPq – Brasil (2008).

[2] Cf. WALSH, “Livy and Stoicism”. American Philological Association, Vol. 79, Nº.4, 1958, p. 361

[3] “Livy and Stoicism”. American Philological Association, Vol. 79, Nº.4, 1958, p. 359.

[4] “Livy and Stoicism”. American Philological Association, Vol. 79, Nº.4, 1958 p. 362.

[5] “Livy and Stoicism”. American Philological Association, Vol. 79, Nº.4, 1958 p. 362.

[6] “The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986. p. 2-33.

[7] The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986. p. 2.

[8] Opiniões semelhantes podem ser encontradas no trabalho de dissertação de Luíz Ernesto Barnabé, Lívio e os Reis Romanos: a defesa de uma identidade romana. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade estadual Paulista “Julio Mesquita Filho”, Assis, 2006.

[9] TITO LÍVIO, Ab Urb Condita. Livro 39, Cap. 6.

[10] Sobre a teoria salustiana da metus hostilis, ver KRAUS, Christina. Livy. Ab Urbe Condita. Book VI. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

[11] The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986, p. 5.

[12] TITO LÍVIO, Ab Urb Condita, Livro 5, Cap. 16.

[13] TITO LÍVIO, Ab Urb Condita, Livro 5, Cap. 21.

[14] The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986, p. 6.

[15] Cf. MILES, Gary. The Cycle of Roman History in Livy’s First Pentad”. American Philological Association. Vol. 107, Nº. 1, 1986. p. 7.

[16] Opiniões também encontradas em KRAUS, Christina. Livy. Ab Urbe Condita. Book VI. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

[17] HALL, Stuart. Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Editora Vozes 2000, p. 11-12.

[18] Livy’s Preface. PCPhS. Nº 39, 1993, pp. 141-168.

[19] Livy's revolution: civic identity and the creation of the res publica. In: HABINEK, Thomas; SCHIESARO, Alessandro. (eds.). The Roman Cultural Revolution. Cambridge: Cambridge University Press, p. 136-157, 1997.

[20] Tradição e renovação da identidade romana em Tito Lívio e Tácito.Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), 2008, p 33.

[21] MARQUES, Juliana Bastos. Tradição e renovação da identidade romana em Tito Lívio e Tácito.Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), 2008, p 34.

[22] “The conflict of the orders in Archaic Rome: a comprehensive and a comparative approach”. In: RAAFLAUB, K. A. (ed.). Social struggles in archaic Rome: new perspectives in the conflict of the orders. 2nd. Ed. Oxford: Blackwell 2005, p. 24-25.










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