sábado, 5 de junho de 2010

391 - OS ROMANOS

Os Romanos


A evolução dos numerais




A Gralha...




História dos números gigantes




Actividades de aplicação




Bibliografia



Os romanos usaram o alfabeto para representar números. Ainda hoje a numeração romana é conhecida e até usada.

I II III IV V VI VII VIII IX X L C D M



Apesar destes numerais serem suficientes para escrever qualquer número sem confusões, acontecia haver números com um numeral muito grande (por exemplo, 5878 = MMMMMDCCCLXXVIII). As multiplicações e divisões eram praticamente impossíveis.



Na verdade, os algarismos Romanos não são sinais que sirvam para efectuar operações aritméticas, mas abreviações destinadas a notificar e reter os números. E é por isso que os contadores Romanos (e os calculadores Europeus da Idade Média depois deles) sempre apelaram para Ábacos de Fichas para efectuar cálculos.

Como a maioria dos sistemas da Antiguidade, a numeração Romana foi regida, sobretudo, pelo princípio da adição: os seus algarismos

(I=1, V=5, X=10, L=50, C=100, D=500 e M=1000)

eram independentes uns dos outros. A sua justaposição implicava geralmente na soma dos valores correspondentes:

CLXXXVII = 100 + 50 + 10 + 10 + 10 + 5 + 1 + 1 = 187

MDCXXVI = 1000 + 500 + 100 + 10 + 10 + 5 + 1 = 1626.



Os Romanos, contudo, complicaram o sistema introduzindo nele a regra segundo a qual qualquer sinal numérico colocado à esquerda de um algarismo de valor superior diminui-se dele. E assim os números 4, 9, 40, 400, por exemplo, foram frequentemente escritos sob as formas seguintes:


IV = 5 – 1

IX = 10 – 1

XL = 50 – 10

CD = 500 - 100


Os Romanos foram um povo que, em poucos séculos, atingiu um nível técnico muito alto, e conservou assim, curiosamente, durante toda a sua existência, um sistema inutilmente complicado e não operatório, o que denota um arcaísmo no pensamento.





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