sábado, 12 de junho de 2010

1000 - HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE DE OXFORD

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História da universidade
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História da universidade - Presentation Transcript
Profa. Dra. Luci Bonini Profa. Ms. Fernanda de Carvalho História das Universidades no Mundo e no Brasil
Universidade
"São Universidades que fazem, hoje, com efeito, a vida marchar.Nada as substitui.Nada as dispensa.Nenhuma outra instituição é tão assombrosamente útil" Anísio Teixeira
Pré Socráticos Os pré-socráticos são filósofos que viveram na Grécia Antiga e nas suas colônias. Assim são chamados, pois são os que vieram antes de Sócrates, considerado um divisor de águas na filosofia. Muito pouco de suas obras está disponível, restando apenas fragmentos.
Uma sociedade racionalizada
A Grécia entre os séculos VII e V a.C era uma sociedade justa, livre de preconceitos e democrata......?????? ERA?????
Na verdade democracia era um equilíbrio entre as diferentes camadas sociais
A escrita
Entre os gregos ela é de domínio comum  ideologicamente isso poderia significar que todos tinham acesso ao conhecimento, à ampla difusão das ideias
Não há sacerdotes que tenham monopólio de livros sagrados, por exemplo
A religião
É frágil  os deuses têm características humanas e pouco servem para inspirar um pensamento religioso
Antes de Sócrates
Homero = Ilíada e Odisseia – narrativas épicas que mostravam as guerras entre gregos e outras cidades estados
Ilíada  narra a guerra de Tróia (Ílion em grego)
Odisséia  narra as viagens de Ulisses
Péricles (c. 495/492 a.C.–429 a.C.)
Justiça é a realização palpável da atividade humana
O homem é responsável pelo seu destino
A vontade humana deve conter o desejo de ser bom
Anaximandro (610 - 547 a.C.)
Há uma lei que governa o cosmos ( kosmos )
Isso nos dá certeza e regularidade
O Universo se governa pelo equilíbrio das forças contrárias ( ódio/amor; quente/frio; justo/injusto)
Heráclito de Éfeso ( aprox. 540 a.C. - 470 a.C.)
A todos os homens é compartilhado o conhecer-se a si mesmo e pensar sensatamente
A lei serve à cidade: deve ser re´peitada e conservada para a manutenção da ordem
Demócrito (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.)
Inimigo não é quem comete injustiça, mas o que quer cometê-la
Não por medo, mas por dever, evitai os erros
Sofistas I ( século IV a.C)
Protágoras  o mais célebre advogado da relatividade de valores
O que é bom para A pode ser mau para B
O que é Bom para A em certas circunstâncias pode ser mau para ele em outras
O que está na Lei é o que está dito pelo legislador, e esse é o começo, o meio e o fim de toda justiça.
Sofistas II
Houve um avanço significativo na importância da oratória, da argumentação
Eles eram acusados de cobrar pelo que ensinavam, foram perseguidos por isso e muito criticados

"Protágoras obrigou-se a ensinar a lei a Euatlo, combinando com este um determinado preço que só seria pago quando o aluno vencesse o seu primeiro caso. Concluída a formação acordada, Euatlo absteve-se de acompanhar qualquer processo e o impaciente Protágoras demandou-o judicialmente para que lhe fosse pago o que entendia ser devido. Raciocinou assim: se ganhasse, Euatlo teria de pagar o valor acordado; se perdesse, então Euatlo teria ganho o seu primeiro caso e ficava obrigado a pagar nos termos do contrato. Mas não foi este o raciocínio de Euatlo: argumentava este que se Protágoras ganhasse ele não seria obrigado a qualquer pagamento, porque só a tal seria obrigado quando tivesse ganho o primeiro caso; caso Protágoras perdesse também não pagaria, porque o tribunal decidira que ele nada tinha a pagar. Qual dos dois teria razão?"
Sócrates (469-399 a.C.)
O pensamento socrático é profundamente ético
Conhece-te a ti mesmo
Verdade, justiça e virtude devem ser buscadas para um fim maior ( post mortem )
Acreditava que o conhecimento deveria ser compartilhado em praça pública com aqueles que ‘poderiam’ receber o conhecimento, ou seja os filhos dos burgueses
Platão (427-347 a.C.)

Corpo O modus vivendi virtuoso faz o homem obter o favor dos deuses

Paidéia (Educação em Platão) O mito da Caverna

Aristóteles (384-322 a.C.)
O HELENISMO
O final do séc. IV a.C. até por volta de 400 d.C
Alexandre foi uma figura importante nesta época, pois ele conseguiu a derradeira e decisiva vitória sobre os persas e também uniu o Egito e todo o Oriente, até a Índia, à civilização grega.
A partir de 50 a.C. Roma, que tinha sido província da cultura grega, assumiu o predomínio militar e começou o período romano também conhecido como final da Antigüidade.
O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas.
Quanto à religião houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos pré-socráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas.
Os Cínicos

A filosofia cínica foi fundada em Atenas por Antístenes (discípulo de Sócrates) por volta de 400 a.C.
Os cínicos diziam que a felicidade podia ser alcançada por todos
Achavam que as pessoas não deviam se preocupar com o sofrimento (próprio ou alheio) nem com a morte.
O principal representante desta corrente filosófica foi Diógenes (discípulo de Antístenes).
Os Estóicos
A filosofia estóica surgiu em Atenas por volta de 300 a.C. e seu fundador foi Zenão
Os estóicos consideravam as pessoas como parte de uma mesma razão universal e isto levou à idéia de um direito universalmente válido, inclusive para os escravos.
Eram monistas (negavam a oposição entre espírito e matéria) e cosmopolitas.
Interessavam-se pela convivência em sociedade, por política e acreditavam que os processos naturais (morte, por exemplo) eram regidos pelas leis da natureza e por isso o homem deveria aceitar deu destino.
O imperador romano Marco Aurélio (121-180), o filósofo e político Cícero (106-43 a.C.) e Sêneca (4 a.C.-65 d.C.) foram alguns que seguiram o estoicismo.
A morte de Sêneca
Os Epicureus
Por volta de 300 a.C. Epicuro (341-270 a.C.) fundou em Atenas a escola dos epicureus que desenvolveu mais ainda a ética do prazer de Aristipo e a combinou com a teoria atômica de Demócrito.
Epicuro ensinava que o resultado prazeroso de uma ação devia ser ponderado, por causa dos efeitos colaterais.
Achava também que o prazer a longo prazo possibilitava mais satisfação ao homem. Ele se utilizava da teoria de Demócrito contra a religião e superstição.
Os epicureus quase não se interessavam pela política e sociedade e sua palavra de ordem era "Viver o momento“  carpe diem
O Neoplatonismo
O neoplatonismo foi a mais importante corrente filosófica da Antigüidade.
O neoplatônico mais importante foi Plotino (c. 205-270). Ele via o mundo como algo dividido entre dois pólos
 numa extremidade estava a luz divina, Uno ou Deus
 Na outra reinavam as trevas absolutas.
A seu ver, a luz do Uno iluminava a alma, ao passo que a matéria eram as trevas. O neoplatonismo exerceu forte influência sobre a teologia cristã.
Plotino
Biblioteca de Alexandria
Entre 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antigüidade.
Tornou-se uma fonte de instigação a que os homens de ciência e de letras,deixando assim um notável legado para o desenvolvimento geral da humanidade.

Fascinada por leituras, Cleópatra visitava quase que diariamente a grande biblioteca da cidade de Alexandria.
Acoplada ao Museu, mandando construir pelo seu ilustre antepassado e fundador da dinastia, o rei do Egito Ptolomeu I Sóter (o Salvador), que reinou de 305 a 283 a.C. , a biblioteca tornara-se, até aquela época, o maior referencial científico e cultural do Mundo Antigo
O Islã

Podemos citar a Matemática como ciência revolucionária do Islã, mas aliada a ela vêm também a Física, a Química (e por que não a Alquimia) e a Astronomia.
No campo da Literatura, muitos poetas Árabes adquiriram renome no mundo, mas nenhuma obra supera em grandiosidade "As mil e um noites".
Uma aliança entre a literatura, a Alquimia e cultos antigos fez com que florescessem no mundo Islâmico Medieval homens como o Persa Omar Khayyam

Revolucionaram a matemática e são, seguramente a forma mais perfeita de representação numérica já inventada.
Além de contarem com a noção do zero, noção inexistente nos algarismos romanos utilizados até então, contavam com dez símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), proporcionando uma escrita muito mais simples dos números do que os sete símbolos romanos (I, V, X, L, C, D e M).
É claro que a Matemática, por si só, é uma Filosofia e, como tal, deve ser incluída na seção de Legados Culturais, mas os algarismos são uma nova tecnologia.

Muitos estudiosos acreditam que os árabes não desenvolveram um saber, mas sim traduziram os gregos e demais textos de cada região que invadiam.
Outros há que acreditam que a pólvora, o astrolábio e outras invenções foram trazidas pelos árabes da China.
O Centro do saber dos islâmicos ficava em Bagdá, uma espécie de biblioteca, escola e centro de traduções
Anaximandro (610 - 547 a.C.)
Há uma lei que governa o cosmos ( kosmos )
Isso nos dá certeza e regularidade
O Universo se governa pelo equilíbrio das forças contrárias ( ódio/amor; quente/frio; justo/injusto)
Heráclito de Éfeso ( aprox. 540 a.C. - 470 a.C.)
Para muitos - filosofia contraditória, mas é nela que observamos profundos pensamentos.
A todos os homens é compartilhado o conhecer-se a si mesmo e pensar sensatamente
Seus escritos reuniam ciência, relações humanas e teologia
Demócrito (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.)
Desenvolveu a doutrina atomísta;
Os átomos estão em movimento constante no espaço;
Aspectos similares às noções científicas modernas.
Sócrates (469-399 a.C.)
O pensamento socrático é profundamente ético
Conhece-te a ti mesmo
Verdade, justiça e virtude devem ser buscadas para um fim maior ( post mortem )
Acreditava que o conhecimento deveria ser compartilhado em praça pública com aqueles que ‘poderiam’ receber o conhecimento, ou seja os filhos dos burgueses
Sofistas I ( século IV a.C)
Protágoras  o mais célebre advogado da relatividade de valores
O que é bom para A pode ser mau para B
O que é bom para A em certas circunstâncias pode ser mau para ele em outras
O que está na Lei é o que está dito pelo legislador, e esse é o começo, o meio e o fim de toda justiça.
Sofistas II
Houve um avanço significativo na importância da oratória, da argumentação;
Eles eram acusados de cobrar pelo que ensinavam, foram perseguidos por isso e muito criticados

"Protágoras obrigou-se a ensinar a lei a Euatlo, combinando com este um determinado preço que só seria pago quando o aluno vencesse o seu primeiro caso. Concluída a formação acordada, Euatlo absteve-se de acompanhar qualquer processo e o impaciente Protágoras demandou-o judicialmente para que lhe fosse pago o que entendia ser devido. Raciocinou assim: se ganhasse, Euatlo teria de pagar o valor acordado; se perdesse, então Euatlo teria ganho o seu primeiro caso e ficava obrigado a pagar nos termos do contrato. Mas não foi este o raciocínio de Euatlo: argumentava este que se Protágoras ganhasse ele não seria obrigado a qualquer pagamento, porque só a tal seria obrigado quando tivesse ganho o primeiro caso; caso Protágoras perdesse também não pagaria, porque o tribunal decidira que ele nada tinha a pagar. Qual dos dois teria razão?"
Platão (427-347 a.C.)

Corpo O modus vivendi virtuoso faz o homem obter o favor dos deuses
Paidéia (Educação em Platão) O mito da Caverna

Aristóteles (384-322 a.C.)
O Helenismo
O final do séc. IV a.C. até por volta de 400 d.C
Alexandre foi uma figura importante nesta época, pois ele conseguiu a derradeira e decisiva vitória sobre os persas e também uniu o Egito e todo o Oriente, até a Índia, à civilização grega.
A partir de 50 a.C. Roma, que tinha sido província da cultura grega, assumiu o predomínio militar e começou o período romano também conhecido como final da Antigüidade.
Os Cínicos

O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas.
Quanto à religião houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos pré-socráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas.

A filosofia cínica foi fundada em Atenas por Antístenes (discípulo de Sócrates) por volta de 400 a.C.
Os cínicos diziam que a felicidade podia ser alcançada por todos
Achavam que as pessoas não deviam se preocupar com o sofrimento (próprio ou alheio) nem com a morte.
O principal representante desta corrente filosófica foi Diógenes (discípulo de Antístenes).
Os Epicureus
Por volta de 300 a.C. Epicuro (341-270 a.C.) fundou em Atenas a escola dos epicureus que desenvolveu mais ainda a ética do prazer de Aristipo e a combinou com a teoria atômica de Demócrito.
Epicuro ensinava que o resultado prazeroso de uma ação devia ser ponderado, por causa dos efeitos colaterais.

Achava também que o prazer a longo prazo possibilitava mais satisfação ao homem. Ele se utilizava da teoria de Demócrito contra a religião e superstição.
Os epicureus quase não se interessavam pela política e sociedade e sua palavra de ordem era "Viver o momento“  carpe diem
Os Estóicos
A filosofia estóica surgiu em Atenas por volta de 300 a.C. e seu fundador foi Zenão
Os estóicos consideravam as pessoas como parte de uma mesma razão universal e isto levou à idéia de um direito universalmente válido, inclusive para os escravos.
Eram monistas (negavam a oposição entre espírito e matéria) e cosmopolitas.

Interessavam-se pela convivência em sociedade, por política e acreditavam que os processos naturais (morte, por exemplo) eram regidos pelas leis da natureza e por isso o homem deveria aceitar deu destino.
O imperador romano Marco Aurélio (121-180), o filósofo e político Cícero (106-43 a.C.) e Sêneca (4 a.C.-65 d.C.) foram alguns que seguiram o estoicismo.
O Neoplatonismo
O neoplatonismo foi a mais importante corrente filosófica da Antiguidade.
O neoplatônico mais importante foi Plotino (c. 205-270). Ele via o mundo como algo dividido entre dois pólos
 numa extremidade estava a luz divina, Uno ou Deus
 Na outra reinavam as trevas absolutas.
A seu ver, a luz do Uno iluminava a alma, ao passo que a matéria eram as trevas. O neoplatonismo exerceu forte influência sobre a teologia cristã.
Plotino
Biblioteca de Alexandria
Entre 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antiguidade.
Tornou-se uma fonte de instigação a que os homens de ciência e de letras,deixando assim um notável legado para o desenvolvimento geral da humanidade.

Fascinada por leituras, Cleópatra visitava quase que diariamente a grande biblioteca da cidade de Alexandria.
Acoplada ao Museu, mandando construir pelo seu ilustre antepassado e fundador da dinastia, o rei do Egito Ptolomeu I Sóter (o Salvador), que reinou de 305 a 283 a.C. , a biblioteca tornara-se, até aquela época, o maior referencial científico e cultural do Mundo Antigo
O Islã

Podemos citar a Matemática como ciência revolucionária do Islã, mas aliada a ela vêm também a Física, a Química (e por que não a Alquimia) e a Astronomia.
No campo da Literatura, muitos poetas Árabes adquiriram renome no mundo, mas nenhuma obra supera em grandiosidade "As mil e um noites".
Uma aliança entre a literatura, a Alquimia e cultos antigos fez com que florescessem no mundo Islâmico Medieval homens como o Persa Omar Khayyam

Revolucionaram a matemática e são, seguramente a forma mais perfeita de representação numérica já inventada.
Além de contarem com a noção do zero, noção inexistente nos algarismos romanos utilizados até então, contavam com dez símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), proporcionando uma escrita muito mais simples dos números do que os sete símbolos romanos (I, V, X, L, C, D e M).
É claro que a Matemática, por si só, é uma Filosofia e, como tal, deve ser incluída na seção de Legados Culturais, mas os algarismos são uma nova tecnologia.

Muitos estudiosos acreditam que os árabes não desenvolveram um saber, mas sim traduziram os gregos e demais textos de cada região que invadiam.
Outros há que acreditam que a pólvora, o astrolábio e outras invenções foram trazidas pelos árabes da China.
O Centro do saber dos islâmicos ficava em Bagdá, uma espécie de biblioteca, escola e centro de traduções
A Idade Média
O nascimento das universidades: as corporações de ofício
A estrutura universitária surgiu no período medieval ocidental  o fortalecimento do meio urbano foi propício para o aparecimento desta nova estrutura  em consequência do fortalecimento do comércio, o qual só foi possível com o movimento das Cruzadas entre o Ocidente e o Oriente .
Corporações de Ofício
Reuniam trabalhadores (artesãos) de uma mesma profissão  para defender os interesses da classe
- Mestres: eram os donos de oficina e com muita experiência no ramo em que atuava; - Oficiais: tinham uma boa experiência na área e recebiam salário pela função exercida; - Aprendizes: eram jovens em começo de carreira que estavam na oficina para aprender o trabalho. Não recebiam salário, mas ganhavam, muitas vezes, uma espécie de ajuda.
Podemos considerar as corporações de ofício sob duas óticas: um centro de saber e conhecimento e como uma espécie de embrião dos sindicatos modernos.


Nelas se compartilhavam as técnicas e as boas práticas que levaram à produção de obras imperecíveis.  a maçonaria (da palavra francesa para pedreiro) foi, em sua origem, uma espécie de "academia de ciências" da construção civil, responsável pelos avanços tecnológicos que permitiram as catedrais góticas.
Regras sob as quais os mestres transmitiam para seus aprendizes tudo o que sabiam  origem da formação profissional
Impunham exames rígidos para a concessão de uma carta de ofício – o que protegia também os clientes  obra-prima designava o trabalho de formatura, na qual o aprendiz mostrava o seu virtuosismo.

U niversitas significa Corporação  instituições de saber medieval.
As Corporações de Ofício medievais congregavam pessoas com um mesmo interesse econômico, político ou cultural.
Tais pessoas agrupavam-se, criavam um estatuto para garantir os melhores preços e impedir a entrada de produtos ou de pessoas em seu meio.
Cada membro da corporação deveria respeitar um estatuto próprio.
O termo latino universitas significa também agrupamento ou universalidade.
Tal palavra poderia caracterizar qualquer corporação de ofício, inclusive a de mestres e/ou alunos.
Com o passar do tempo, passou a caracterizar somente a corporação do saber.
No século XIII já existiam documentos que comprovavam a especificação para o termo.

A universitas constituía uma simples associação de indivíduos, sem o caráter institucional das Universidades modernas. Bastava que os alunos estivessem ligados a um mestre e o seguisse.
Essa agregação formava a chamada schola ou “família”.
Os alunos seguiam os mestres por todos os lugares e as aulas poderiam acontecer em qualquer lugar.
O saber era considerado um “Dom” divino e, como tal, caberia a qualquer cristão que fosse agraciado por Deus e tivesse assim o Dom do conhecimento do latim.

As Universidades poderiam surgir de três formas distintas: espontaneamente, por parte de um poder local ou das escolas catedralícias e por migração de uma Universidade pré-existente. “(...) a nova instituição pedagógica medieval formou-se em conseqüência do desenvolvimento das escolas episcopais, dos novos métodos didáticos, do aumento do saber em virtude das tradições das obras gregas e árabes, da proteção ao ensino por papas e príncipes, mas o fator essencial para sua gênese, foi o caráter corporativo que assumiram as escolas de a rtes, direito, teologia e medicina .” ( Nunes, 1878, p. 212)

A ingressão dos alunos acontecia entre os 12 e 15 anos iniciando o curso das artes liberais , com as disciplinas do trivium e o quadrivium .
As disciplinas do trivium , ou ciência da palavra, dividiam-se em gramática latina, retórica e dialética.
Já o quadrivium , ou ciência das coisas, dividia-se em aritmética, geometria, astronomia e música.

Tentando controlar a Universidade medieval, a Igreja Católica instituiu a Licentia Docendi ( permissão para ensinar), a qual só poderia ser concedida pela Igreja.
Instituiu também as prebendas , salários para os mestres, os quais, a partir desse momento, tornavam-se funcionários eclesiásticos ou principescos.
A partir desse momento, a influência dos meios certos levava então ao cargo, ou seja, os mestres teriam que possuir bons relacionamentos nas esferas de poder.
Fonte: Ana Cristina P Lage, in http://goo.gl/ziqH

Escolas Monásticas e episcopais
Escolas Monásticas que visam a formação de futuros monges, em regime de internato
Mais tarde escolas externas com o propósito da formação de leigos cultos (filhos dos Reis e os servidores também).
O programa de ensino, de início, muito elementar - aprender a ler, escrever, conhecer a bíblia (se possível de cor), canto e um pouco de aritmética - vai-se enriquecendo de forma a incluir o ensino do latim, gramática, retórica e dialéctica.
Escolas Episcopais que funcionam numa dependência da habitação do bispo  visavam a formação do clero secular e também de leigos instruídos que assim eram preparados para defender a doutrina da Igreja na vida civil.
Nome Cidade Sede País Ano de Fundação Universidade de Bolonha Bolonha Itália 1088 Universidade de Oxford Oxford Inglaterra 1096 Universidade de Paris Paris França 1170 Universidade de Modena Modena Itália 1175 Universidade de Cambridge Cambridge Inglaterra cerca de 1209 Universidade de Salamanca Salamanca Espanha 1218 Universidade de Montpellier Montpellier França 1220 Universidade de Pádua Pádua Itália 1222 Universidade de Nápoles Federico II Nápoles Itália 1224 Universidade de Toulouse Toulouse França 1229 Universidade de Siena Siena Itália 1240 Universidade de Valladolid Valladolid Espanha 1241 Universidade de Múrcia Múrcia Espanha 1272 Universidade de Coimbra Coimbra Portugal 1290
Aula anatomia séc XVII, quadro de Rembrandt
Mestres livres ou independentes
Pedro Abelardo (em francês Pierre Abélard, 1079-1142), cristão nutrido na filosofia antiga e tido como o primeiro intelectual pelo historiador Jacques Le Goff, torna-se célebre pela força de sua oratória, utilizada para promover a aliança entre razão e fé com a junção da dialética e da teologia, renovando assim os estudos das Sagradas Escrituras.
Ainda jovem, saía sempre vitorioso dos embates discursivos que travava com seu mestre Guillaume de Champeaux (1070-1121), acabando por ocupar seu lugar como preletor (mestre) na escola da catedral de Paris.

Cada mestre livre tinha suas próprias especialidades e os alunos acorriam a eles de acordo com seus interesses intelectuais e crenças.
São Tomás de Aquino (1227-1274), o flamenco Sigerio de Brabante (1235-1284) e também o francês São Bernardo de Claraval (1090-1153).
Foi este movimento que propiciou que centros urbanos como Montpellier, na França, e Bolonha, na Itália, por exemplo, se especializassem no ensino de medicina e direito, respectivamente.
O ensino nas universidades
"Nos tempos medievais as artes liberais eram divididas em duas categorias: "trivium", ou os três caminhos para a eloqüência – gramática, retórica e lógica – e "quadrivium", ou os quatro caminhos para a sabedoria: aritmética, música, geometria e astronomia.
Os caminhos do "quadrivium" eram superiores aos caminhos do "trivium", a sabedoria melhor do que a eloqüência, que era uma virtude abstrata e narcisista."

Trivium
Ou “encontro dos três caminhos” compreendia a gramática, a Dialéctica e a Retórica.
Gramática é o conhecimento de como falar sem cometer erro
Dialéctica é a discussão perspicaz e solidamente argumentada por meio da qual o verdadeiro se separa do falso
Retórica é a disciplina da persuasão para toda e qualquer coisa apropriada e conveniente
Eram as disciplinas essenciais para quem pretendesse o sacerdócio ou qualquer lugar na hierarquia eclesiástica: nestas três disciplinas estava contido todo o conhecimento necessário para a administração da Igreja
Quadrivium
Os estudos mais avançados estavam reservados para o Quadrivium: Aritmética, Geometria, Astronomia e Música).
A arquitetura medieval, por exemplo necessitava do conhecimento profundo de todas estas matérias do Quadrivium
Um arquitecto medieval não era só aquele que desenhava as plantas, mas todas as modificações, os planos de construção, o fornecimento de materiais e desenhava todos os pormenores decorativos.
Marten de Vos – Alegoria das Sete Artes Liberais 1590
Capela da Universidade de Coimbra
Universidade de Bolonha
Sorbonne

Sorbonne (em francês, La Sorbonne) era um apelido da antiga Universidade de Paris e hoje é usada para se referir às suas instituições sucessoras, que hoje são quatro universidades (Université Paris I - Panthéon-Sorbonne; Université Paris III - Nouvelle-Sorbonne e Université Paris IV - Paris-Sorbonne).
Localiza-se no centro de Paris, no quinto arrondissement (distrito), em frente ao Lycée Louis-Le-Grand (escola secundária) e ao Collège de France (universidade , próximo ao monumento Le Pantheón, às universidades Paris I, Paris II, Paris IV e Paris V, e ao Parque Luxemburgo (onde encontra-se o Senado), no chamado Quartier Latin (Bairro Latino), onde concentram-se várias escolas superiores, os museus e os turistas.

Foi fundada como colégio integrante da Universidade de Paris em 1257 por Robert de Sorbón, com a intenção de facilitar o ensino da teologia a alunos pobres.
Três séculos depois, o local converteu-se em lugar privilegiado para a realização dos debates da faculdade de teologia e teve um papel importante nas querelas religiosas do país contra os jesuítas no século XVI e contra os janseistas no século XVII.
O campus
O espaço universitário  para Le Goff : "... o mundo dos sábios e o mundo dos práticos, entre a teoria e a prática, entre a ciência e a técnica... entre as artes liberais e as artes mecânicas”
"materializa em comunas as liberdades políticas conquistadas, e em corporações as posições adquiridas no domínio econômico (...) o nascimento do ‘intelectual’ como tipo sociológico pressupõe a divisão do trabalho urbano; o caráter corporativo que se origina com a divisão do trabalho é assumido igualmente pelos intelectuais, autorizado, da mesma forma que o comerciante, a obter lucro de sua profissão, graças ao seu trabalho, à sua utilidade e à sua criação de bens de consumo"

A história dos espaços universitários se confunde, nas suas origens, com a dos mosteiros; nestes a educação, em mãos da igreja, era exercida quase como monopólio desde os primórdios da Idade Média.
Os mosteiros se configuram como expressão arquitetônica de um espaço organizado para ordenação geral e permanente de uma vida em comum dedicada ao estudo e exercício da doutrina cristã.
Harvard
Na américa
No final do século XIX renasce, na América do Norte, a tradição interrompida da universidade como um conjunto que reúne as modalidades do saber, agora integrando as artes mecânicas e as liberais.
Estes grandes complexos, que as maiores fortunas americanas podiam viabilizar, retomam o caráter monumental já anteriormente sugerido pelo traçado de Thomas Jefferson para a Universidade de Virginia em Charlottesville, reforçado, agora, pela tradição Beaux-Arts então em voga.

Bibliotecas
República (res publica)
Entre os séculos XII e XIII, com o florescimento das universidades, começam a se agrupar no entorno dessas instituições diversos pensionatos de estudantes, chamados "colégios".
Muitos cursos já eram pagos e não era pequeno o número de alunos bolsistas e pensionistas sustentados por príncipes ou mesmo agrupamentos de interessados que formavam redes de ajuda

Algumas considerações
A universidade é uma instituição européia por excelência
[...] É, além disso, a única instituição européia que preservou os seus padrões fundamentais, o seu papel social e as suas funções básicas ao longo da história...

Nenhuma outra instituição européia se expandiu pelo mundo inteiro nos mesmos moldes em que o fez a universidade na sua forma tradicional.
Os graus conferidos — os de bacharel, de licenciado, de mestre e de doutor—foram adotados pelas mais diversas sociedades de todo o mundo.
A universidade, enquanto instituição social, vem relacionado-se desde sua criação com a sociedade instituinte através da mediação dos poderes religiosos, políticos e econômicos.

Esses poderes, enquanto pretensos porta-vozes ou tradutores das demandas/necessidades, expectativas da sociedade elaboraram e desenvolveram diversas estratégias de controle
às vezes denominadas de avaliação, no intuito de subordinar a seus interesses, em tese da sociedade, os rumos das instituições de ensino superior.
Universidade de Coimbra: Biblioteca
Universidade do Porto
A gestão, a avaliação, a produção do saber

Nas primeiras escolas medievais, o direito de atribuir a licentia docendi (autorização para leccionar) pertencia ao scholasticus, ou magister scholarum
Nas escolas das catedrais pertencia ao chanceler do cabido, que estava encarregado do scriptorium, ou gabinete de escrita, do bispo ou arcebispo.
No decurso do século XIII tornou-se prática corrente o chanceler superintender também nas escolas universitárias, que estavam sob jurisdição episcopal. Ainda em 1212-1213, [...]

Uma segunda exigência da universidade enquanto corporação foi o direito de redigir estatutos que regulassem a organização interna do studium.
Em consequência, a universidade precisava de funcionários para a gestão do studium e para as negociações com o mundo exterior
Universidade de Oxford

A história das universidades é a história espiritual das nações.
A França medieval é a Sorbonne, cujo enfraquecimento coincide com a fundação renascentista do Collège de France, e cujo prolongamento moderno é a Ecole Normale Supérieure.
A Inglaterra, mais conservadora, é sempre Oxford e Cambridge.

A Alemanha luterana é Wittemberg e Iena; a Alemanha moderna é Bonn e Berlim.
As velhas universidades são de utilidade muito reduzida. Elas não fornecem homens práticos; formam o tipo ideal da nação: o lettré , o gentleman , o Gebildeter . Elas formam os homens que substituem, nos tempos modernos, o clero das universidades medievais. Elas formam os clercs . (Otto Maria Carpeaux)

“ mal libertou-se da supervisão da Igreja, a universidade caiu sob o controle do Estado. A primeira exercia um controle mais distante e doutrinário, o segundo, um poder mais próximo e político”.
(Renaut, apud Ana Lúcia G. de Freitas Borghi e Jean Vincent M. Guhur)
O Renascimento
O MECENATO
"Esses financiadores de uma nova cultura, burguesia, príncipes e monarcas, eram chamados mecenas, isto é, protetores das artes. Seu objetivo não era somente a autopromoção, mas também a propaganda e difusão de novos hábitos, valores e comportamentos. Mais do que sua imagem, que podia ou não aparecer nas obras, o que elas deveriam veicular era uma visão racional, dinâmica, progressista, otimista e opulenta do mundo e da sociedade"
Nicolau Sevcenko

antropocentrismo (o homem no centro): valorização do homem como ser racional.
otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade do homem de resolver problemas.
racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência as leis que governam o mundo.
humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os textos antigos, principalmente gregos e romanos.
hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais.
individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas obras, tomando se famoso.
inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram imitar a estética dos antigos gregos e romanos.

Entre o século XV e XVI prevaleceu a Universidade renascentista que estendeu para os principais países da Europa, influenciada principalmente, pelas transformações comercia is do capitalismo e do humanismo literário e artístico.
DESCARTES

Nasceu em 1596.
Foi o fundador da filosofia dos novos tempos e o primeiro grande construtor de um sistema filosófico que foi seguido por Spinoza e Leibniz, Locke e Berkeley, Hume e Kant.
Sua obra mais importante é Discurso do Método, onde explica, entre outras coisas, que não se deve considerar nada como verdadeiro.
Ele queria aplicar o método matemático à reflexão da filosofia e provar as verdades filosóficas como se prova um princípio de matemática, ou seja, empregando a razão.

Em seu raciocínio, Descartes objetiva chegar a um conhecimento seguro sobre a natureza da vida e afirma que para tanto deve-se partir da dúvida.
Ele achava importante descartar primeiro todo o conhecimento constituído antes dele, para só então começar a trabalhar em seu projeto filosófico
Era racionalista.
Uma das conclusões a que chegou foi a de que a única coisa sobre a qual se podia ter certeza era a de que duvidava de tudo.
Morreu aos 54 anos, mas mesmo após sua morte continuou a ser uma figura de grande importância para a filosof ia.
LOCKE
Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford
Acreditava que antes de sentirmos qualquer coisa nossa mente era como uma tábula rasa, uma lousa vazia.
Ele estabeleceu a diferença entre aquilo que se chama de qualidades sensoriais primárias e secundárias.
Por qualidades sensoriais primárias Locke entendia a extensão, peso, forma, movimento e número das coisas.
As secundárias eram as que não reproduziam as características verdadeiras das coisas e sim o efeito que essas características exteriores exerciam sobre os nossos sentidos.
Sir Isaac Newton
Tornou-se professor de matemática em Cambridge (1669) e entrou para a Royal Society (1672). Sua principal obra foi a publicação Princípios matemáticos da filosofia natural - 1687, em três volumes, na qual enunciou a lei da gravitação universal
GEORGE BERKELEY

Foi um bispo irlandês. Ele cria que a filosofia e a ciência de seu tempo constituíam uma ameaça para a visão cristã do mundo.
Além disso, achava que o materialismo, cada vez mais consistente e difundido, colocava em risco a crença cristã de que Deus criou e mantém vivo tudo existente na natureza.
Ao mesmo tempo, porém, Berkeley foi um dos mais coerentes representantes do empirismo.
Estudou no Trinity College de Dublin, onde se tornou fellow em 1707. Lecionou hebraico, grego e teologia Por esta época, dedicou-se ao estudo sistemático da filosofia (em especial John Locke, Isaac Newton).
ILUMINISMO

Movimento que caracterizou o pensamento europeu do século XVIII, baseado na crença do poder da razão e do progresso, na liberdade de pensamento e na emancipação política.
Muitos dos filósofos do iluminismo francês tinham visitado a Inglaterra, que em certo sentido era mais liberal do que a França. A ciência natural inglesa encantou esses filósofos franceses.
De volta a sua pátria, a França, eles começaram pouco a pouco a se rebelar contra o autoritarismo vigente e não tardou muito a se voltarem também contra o poder da Igreja, do rei e da aristocracia.
Eles começaram a reimplantar o racionalismo em sua revolução. A maioria dos filósofos do Iluminismo tinham uma crença inabalável na razão humana.

A nova ciência natural deixava claro que tudo na natureza era racional. De certa forma, os filósofos iluministas consideravam sua tarefa criar um alicerce para a moral, a ética e a religião que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem.
Os filósofos desta época diziam que só quando a razão e o conhecimento se difundissem era que a humanidade faria grandes progressos.
A natureza para eles era quase a mesma coisa que a razão e por isso enfatizavam um retorno de homem a ela.
Falavam também que a religião deveria estar em consonância com a razão natural do homem.
O iluminismo foi o alicerce para a Revolução Francesa de 1789.
KANT

Achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importantes para a experiência do mundo e concordava com Hume e com os empíricos quanto ao fato de que todos os conhecimentos deviam-se às impressões dos sentidos.
Concordava com os racionalistas, a razão também continha pressupostos importantes para o modo como o mundo era percebido.
Explicava que o espaço e o tempo pertenciam à condição humana sendo propriedades da consciência, e não atributos do mundo físico.
Ele afirmava que a consciência se adaptava às coisas e vice-versa acreditava que a lei da causalidade era o elemento componente da razão humana e que era eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relação de causa e efeito.
O ROMANTISMO

O Romantismo começou na Alemanha, em fins do século XVIII, como uma reação à parcialidade do culto à razão apregoado pelo iluminismo e durou até meados do século passado.
Suas palavras de ordem eram: sentimento, imaginação, experiência e anseio.
No Romantismo, o indivíduo encontrava caminho livre para fazer sua interpretação e professava uma glorificação quase irrestrita do "eu". Os românticos acreditavam que só a arte era capaz de aproximar alguém do indizível. Alguns levaram essa reflexão às últimas conseqüências e chegaram a comparar o artista com Deus.
O Romantismo foi sobretudo um fenômeno urbano. Precisamente na primeira metade do século XIX, a cultura urbana vivia um período de apogeu em muitas regiões da Europa.

O Romantismo também foi uma reação à visão do mundo mecanicista do iluminismo. Isto significa que a natureza voltou a ser vista como um todo, como uma unidade.
Devido ao fato de o Romantismo ter trazido consigo uma reorientação em tantos setores, costuma-se distingui-lo de duas formas: Romantismo Universal e o Nacional.
No primeiro, os românticos se preocupavam com a natureza, a alma do mundo e com o gênio artístico.
No segundo, eles interessavam-se sobretudo pela história do povo, sua língua e também pela cultura popular.
HEGEL

Depois de ter se tornado tutor em Berna, começou a lecionar na Universidade de Jena, onde permaneceu de1801 a 1806.
Achava também que as bases do conhecimento mudavam de geração para geração e, por conseqüência, não existiam verdades eternas.
Ele dizia que a razão era algo dinâmico e que fora do processo histórico não existia qualquer critério capaz de decidir sobre o que era mais verdadeiro e o que era mais racional.

Ele reuniu e desenvolveu quase todos os pensamentos surgidos entre os românticos.
Hegel também empregou o conceito espírito do mundo, mas lhe atribuiu um sentido diferente do de outros românticos.
Quando falava de espírito ou razão do mundo, ele estava se referindo à soma de todas as manifestações humanas.
Ele dizia que a verdade era basicamente subjetiva e contestava a possibilidade de haver uma verdade acima ou além da razão hum ana.

Para ele, quem dava as costas à sociedade na qual vivia e preferia encontrar-se a si mesmo era um louco.
Ele falava que não era o indivíduo que encontrava a si mesmo, mas o espírito do mundo e tentou mostrar que este retorna a si em três estágios:
em primeiro lugar, o espírito do mundo se conscientiza de si mesmo no indivíduo (chama-se de razão subjetiva);
depois, atinge um nível mais elevado de consciência na família, na sociedade e no Estado, (chama-se de razão objetiva); e enfim atinge a forma mais elevada de autoconhecimento na razão absoluta. E esta razão absoluta eram a arte, a religião e a filosofia, sendo esta última a mais elevada da razão. Só na filosofia era que o espírito do mundo se encontraria.
Desse ponto de vista, a filosofia podia ser considerada o espelho do espírito do mundo.
MARX

Universidade de Berlim foi professor e reitor
Foi um filósofo materialista e seu pensamento tinha um objetivo prático e político.
Foi também um historiador, sociólogo e economista.
Ele achava que eram as condições materiais de vida numa sociedade que determinavam o pensamento e a consciência e que tais condições eram decisivas também para a evolução da história.
Dizia que não eram os pressupostos espirituais numa sociedade que levavam a modificações materiais, mas exatamente o oposto: as condições materiais determinavam, em última instância, também as condições espirituais .

Para Marx, as condições materiais sustentavam todos os pensamentos e idéias de uma sociedade sendo esta composta por três camadas: embaixo de tudo estavam as condições naturais de produção que compreendiam os recursos naturais; a próxima camada era formada pelas forças de produção de uma sociedade, que não era só a força de trabalho do próprio homem, mas também os tipos de equipamentos, ferramentas e máquinas, os chamados meios de produção; a terceira trata das relações de posse e da divisão do trabalho, chamada de relações de produção de uma sociedade.

Para ele, o modo de produção determinava se relações políticas e ideológicas podiam existir.
Marx falava que toda a história era a história das lutas de classes. Pensava a respeito do trabalho humano falando que quando o homem labutava, ele interferia na natureza e deixava nela suas marcas e vice-versa.
Marx foi a pessoa que deu grande impulso ao comunismo.
DARWIN

Darwin foi um cientista que, mais do que qualquer outro em tempos mais modernos, questionou e colocou em dúvida a visão bíblica sobre o lugar do homem na criação.
Ele achava que precisava se libertar da doutrina cristã sobre o surgimento do homem e dos animais, vigente em sua época.
Em um de seus livros publicados, Origem das espécies , defendeu duas teorias ou idéias principais: em primeiro lugar dizia que todas as espécies de plantas e animais existentes descendiam de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados.

Ele explicou que esta evolução se devia à seleção natural. Um dos argumentos propostos por ele para a evolução biológica era o fato de existir depósitos de fósseis estratificados em diferentes formações rochosas.
Outro argumento era a distribuição geográfica das espécies vivas (ele havia visto com seus próprios olhos que as diferentes espécies de animais de uma região distinguiam-se umas das outras por detalhes mínimos).
Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres

"As constantes variações entre indivíduos de uma mesma espécie e as elevadas taxas de nascimento constituem a matéria-prima para a evolução da vida na Terra. A seleção natural na luta pela sobrevivência é o mecanismo, a força propulsora que está por trás desta evolução. A seleção natural é responsável pela sobrevivência dos mais fortes, ou dos que melhor se adaptam ao seu meio".
FREUD

Freud nasceu em 1856 e estudou medicina na Universidade de Viena.
Ele achava que sempre havia uma tensão entre o homem e o seu meio.
Para ser mais exato, um conflito entre o próprio homem e aquilo que o seu meio exigia dele.
Ele descobriu o universo dos impulsos que regiam a vida do ser humano. Com freqüência, impulsos irracionais determinavam os pensamentos, os sonhos e as ações das pessoas.
Tais impulsos irracionais eram capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estavam profundamente enraizados no interior dos indivíduos.
NOSSO PRÓPRIO TEMPO
Albert Einstein
Em 1932 aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, Nova Jersey como professor de física teórica e em 1933 com a subida dos Nazis decidiu viver permanentemente aí.
Recebeu o Nobel de Física de 1921, fotoelétrico pela correta explicação do efeito; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922
Niels Bohr
Físico dinamarquês (7/10/1885-18/11/1962). Prêmio Nobel de Física de 1922. Autor da descoberta da estrutura do átomo e da posição dos elétrons dentro dele
Em 1957, Niels Bohr recebeu o Prémio Átomos para a Paz.
Ao mesmo tempo, o Instituto de Física Teórica, por ele dirigido desde 1920, afirmou-se como um dos principais centros intelectuais da Europa.

Carl Sagan
Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.
Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologias.
Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).
Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 1950
A GRANDE EXPLOSÃO
Stephen Hawking
Depois de obter doutorado, passou a ser investigador e, mais tarde, professor nos Colégios Maiores de Gonville e Caius. Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e, desde 1979 ocupa o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Isaac Newton
Stephen Jay Gould
Stephen Jay Gould formou-se em geologia em 1963, pelo Antioch College e em 1967 recebeu um doutoramento em paleontologia pela universidade de Columbia.
Foi professor em Harvard
Desde de 1973 Gould era o Curador da colecção de Palentologia de Invertebrados do Museu de Zoologia Comparada de Harvard e membro adjunto do Departamento de História das Ciências em Harvard.
Em 1996 Professor Convidado de Biologia na Universidade de Nova York. Gould manteve todos estes cargos até 2002.

A americana Elinor Ostrom, da Universidade de Indiana, e Oliver E. Williamson (de mesma nacionalidade), da Universidade da Califórnia, são os vencedores do prêmio Nobel de Economia (2009)
O conhecimento é em si mesmo um poder. (Francis Bacon)
Referências
Os intelectuais da Idade Média, Le Goff
O mundo de Sofia, Jostein Gaarder
E alguns sites específicos sobre história da filosofia da ciência (alguns foram colocados diretamente no slide)
Imagens: Google search
+ Luci Bonini, 1 month ago

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